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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 471 - 26 de Junho de 2016

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)

 

 
Não são os que gozam saúde que precisam de médico


Pastorino, no vol. II de ‘Sabedoria do Evangelho’, estuda o “banquete de Mateus” (Mt, 9:10 a 13). Este, antes de seguir Jesus, oferece-lhe um "grande banquete" e se despede de amigos e colegas de profissão.

Para fariseus e saduceus, gentios e judeus que se ligavam a eles eram "pecadores". Do grego: "pecadores" – "os que estão fora do caminho certo". Não eram criminosos; apenas não seguiam a rigidez legal.

E ir a banquete em casa de alguém era fazer-lhe grande honra. Os judeus não admitiam gentios nesse ato quase religioso. Após a morte de Jesus, cristãos de origem judaica recusavam alimentar-se ao lado dos cristãos vindos do paganismo (Paulo, Gl, 2:11-14).

Ao ver essa ‘promiscuidade’, escandalizam-se e questionam os discípulos de Jesus quanto ao desrespeito aos preceitos mosaicos.

Jesus intervém, para tirá-los do embaraço, e o faz com fina ironia, chamando os fariseus de "justos" e de "sadios" de espírito.

Cita Oséias (6:6): a misericórdia vale mais que sacrifícios religiosos; e aforismo corrente: "Não são os sadios que precisam de médico". E afirma: 'Não vim chamar justos, mas "pecadores".

Mais tarde dirá que "pecadores" e meretrizes chegarão ao "reino de Deus" antes que os "justos" fariseus e os sacerdotes convencidos (Mt, 21:31).

A lição de Jesus visa aos vaidosos de suas virtudes, que fogem aos enfermos morais.

Não temamos ombrear com "pecadores"; nem deles fujamos.

Afinal, em que somos melhores que eles?

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 24, item 12, Allan Kardec mostra a conduta do Mestre:

"Jesus se acercava, principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa-fé, porque pedem se lhes dê a vista, e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar".

PRIVATEConceitos do cap. 28, do livro Fonte Viva, de Emmanuel, Espírito:

Para seguir Jesus, quem sabe ler, ampare o analfabeto; o saudável auxilie o doente.

O que tem fé suporte o ignorante, auxiliando-o a libertar-se das trevas.

Se humilde, dê exemplos aos orgulhosos. Se é bom, assista aos maus, para libertá-los da revolta e da ignorância.

Jesus preceitua-nos para a cura do (a):

Egoísmo – “faze aos outros o que desejas que os outros te façam”.

Cólera – “na paciência possuirás a ti mesmo”.

Revolta – “humilha-te e serás exaltado”.

Vaidade – “não entrarás no Reino do Céu sem a simplicidade de uma criança”.

Ódio – “ama os teus inimigos”.

Ignorância – “aprende com a verdade e a verdade te libertará”.

Mágoa – “perdoa até setenta vezes sete vezes”.

A revista ‘Presença Espírita’ de jul/ago/03 relata:

Década de 70. Divaldo Franco falava na FEB, no Rio. Um homem começou a gritar, impedindo a audição da palestra.

O Presidente da FEB, de cabeça baixa, mantinha-se em oração; outros confrades, também silentes, ficaram quietos.

O médium recorreu a Bezerra de Menezes: – Dr. Bezerra, dê um jeito de tirar esse homem daqui!

O Espírito desceu da tribuna e dirigiu-se ao pobre homem. Falou-lhe baixinho, mentalmente...

Retornou e explicou ao médium: – Ele me disse: “Dr. Bezerra, se me expulsam da Casa de Deus, para onde irei?”. Então, pergunto-lhe, Divaldo, para onde o mando?

Este percebe a lição de paciência: – Deixa o homem aí mesmo!

Ao final da reunião, o homem abraça o médium: – Divaldo, sempre que me achava em templos, uma força fazia-me agir daquela maneira, mas parece-me que isso acabou... Não a sinto mais a me dominar. Muito obrigado!

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita