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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 469 - 12 de Junho de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

A Vida no Outro Mundo

Cairbar Schutel

Parte 26

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).  

Questões preliminares 

A. Há no Mundo Espiritual pessoas que persistem na indolência? 

Como regra, não existe ociosidade e não há desocupados no Além. Como toda regra tem exceção, existem, evidentemente, Espíritos que apreciam a indolência, mas o acicate da dor logo os fustiga e faz que tomem posição nas lutas da Vida. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

B. São variadas as tarefas e missões atribuídas aos Espíritos? 

Sim. Uns percorrem os mundos, instruem-se e se preparam para nova encarnação, ou para se elevarem a uma região mais propícia. Outros tratam do progresso, dirigem os acontecimentos, sugerem ideias. Há quem toma sob sua tutela indivíduos, famílias inteiras, e se constituem seus anjos tutelares. Outros, ainda, presidem os fenômenos da Natureza, de que se fazem agentes diretos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

C. As concepções da mitologia tradicional têm algum fundamento? 

A mitologia, como todos sabem, considerava os Espíritos como divindades e os representava como deuses, cada qual com sua atribuição especial. Uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros tinham a incumbência de presidir os fenômenos da vegetação. Hoje sabemos que essas concepções têm sua razão de ser, visto que, em certo sentido, até os fenômenos geológicos são presididos por Espíritos Superiores. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

Texto para leitura 

339. O Universo não é um campo infinito, sem movimento e sem ação, um deserto onde se brada e ninguém responde, um abismo que traga almas, um sorvedouro onde tudo desaparece e se extingue. Ao contrário, o Universo é uma oficina eterna, onde o martelo do progresso não cessa de fazer-se ouvir, é uma arena infinita e eterna de labor, de estudos, de elevadas diversões, de amenos recreios, ande nascem, crescem, se educam e progridem todos os filhos de Deus. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

340. O Universo é semelhante a uma nação, a um país bem dirigido, onde a ordem, a harmonia, o trabalho, a alegria, a abundância são mananciais de bem-estar e de felicidade para todos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

341. Todos os seres e todas as coisas são aproveitadas para o aformoseamento dos mundos terrestres e extraterrestres, que flutuam nos espaços e constituem as múltiplas moradas da Casa de Deus. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

342. Todos os Espíritos, desde os menores até os maiores, desempenham trabalho de utilidade no Mundo Invisível. Assim como, aqui na Terra, desde o arquiteto até o servente, concorrem para a construção de um edifício, utilizando nela o barro, madeira, o ferro, o metal, assim também no Mundo Invisível, tudo é aproveitado, todos agem, tudo está em movimento. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

343. Nesse trabalho, nessas lutas, nessas diversões educativas, os Espíritos estudam, pesquisam e progridem para se elevarem a um posto superior, para se aproximarem da felicidade. Cada qual no seu mundo, na sua esfera, manipula a matéria à sua disposição, dedica-se à Arte, à Ciência, cultivando a sabedoria, estudando, por múltiplas formas, o Bem e o Belo, aproximando-se, finalmente, de Deus. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

344. Não há ociosidade, não há desocupados no Além, e, aqueles que persistem na indolência, o acicate da dor logo os fustiga e faz que tomem posição nas lutas da Vida. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

345. Há Espíritos, em número muito grande, que trabalham, exercem missões inconscientemente, obedecendo a ordens e a planos superiores. Uns percorrem os mundos, instruem-se e se preparam para nova encarnação, ou para se elevarem a uma região mais propícia. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

346. Outros tratam do progresso, dirigem os acontecimentos, sugerem ideias. Outros tomam, sob sua tutela, indivíduos, famílias inteiras, e se constituem os seus anjos tutelares. Outros, ainda, presidem os fenômenos da Natureza, de que se fazem agentes diretos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

347. Muitos intervêm nos mundos materiais, inspirando e protegendo os encarnados. Outros, os mais atrasados, perturbam os homens, influindo sobre os acontecimentos da vida; muitas vezes, assistem aos combates durante as guerras, e até os dirigem. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

348. A mitologia considerava os Espíritos como divindades; representava-os como deuses, cada qual com sua atribuição especial. Uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir os fenômenos da vegetação. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

349. Hoje sabemos que essas concepções têm sua razão de ser, visto que, em certo sentido, até os fenômenos geológicos são presididos por Espíritos Superiores. Mas os Espíritos não se limitam a esses afazeres, pode-se dizer materiais. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

350. Nos mundos em que habitam, mundos de maravilhas da Arte, de instituições científicas, de princípios religiosos altamente nobres, o seu principal escopo é adquirirem conhecimentos e trabalharem para a coletividade, para o aformoseamento ainda maior dessas regiões em que se acham, e para mais acentuado progresso moral dos seus semelhantes. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

351. É assim que organizam reuniões de estudos teóricos e práticos sobre tudo o que concerne à aquisição de conhecimentos; prodigalizam benefícios aos que sofrem; zelam pelos Espíritos que passam desta vida para o Além, iniciando-os nessa outra existência, concorrendo para o seu progresso, velando o seu crescimento, protegendo-os contra a investida de outros seres inferiores, aos quais também corrigem. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

352. O trabalho no Mundo Espiritual está de acordo com a elevação e aptidão de cada um. Aqui na Terra não se daria o serviço de carpinteiro a um sapateiro, ou vice-versa, assim como não se confiaria um posto elevado a um analfabeto; assim também é no Além. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

353. Em suma: os Espíritos, sejam eles da categoria que forem, todos são obrigados a trabalhar pelo seu próprio aperfeiçoamento, a concorrerem para o bem-estar geral, a cooperar para a evolução da região onde residem. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) 

354. O Universo, pois, é um extraordinário concerto em que a evolução é a nota principal. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXIV - Trabalho e ocupações dos Espíritos.) (Continua no próximo número.)  



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita