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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 467 - 29 de Maio de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em carta publicada nesta mesma edição, Elaine Faria escreveu-nos o seguinte: 

Gostaria muito de tirar uma dúvida... Quando estou repousando, quase dormindo, acontecem umas coisas comigo que não sei explicar... vejo todos que estão à minha volta, meu marido, filhos que já estão dormindo, mas não consigo me mexer ou falar. Uma vez quando isso aconteceu, vi meu avô que havia desencarnado fazia pouco tempo se aproximando de mim e fiquei muito agoniada, porque não conseguia me mexer e nem falar nada. Hoje sou estudiosa e começando a ser praticante do Espiritismo e gostaria de saber: esse fenômeno tem alguma relação com mediunidade? 

Relação com mediunidade, não. Trata-se de um caso de emancipação da alma, fenômeno que é também conhecido pelo nome de desdobramento, segundo o qual a alma, desprendendo-se de seus laços materiais, recupera algumas das suas faculdades de Espírito e entra mais facilmente em comunicação com os seres incorpóreos. Esse estado se manifesta principalmente nos casos de sono, sonambulismo ou êxtase.

No livro Nos Domínios da Mediunidade, cap. 11, André Luiz, ao tratar de um caso de desdobramento, diz que a pessoa, ao se emancipar ou desdobrar-se, ficou com os membros inteiriçados e imóveis, tal como se deu com a leitora.

Com efeito, conforme seu relato, ela não conseguia mexer-se nem falar. Quando diz ter visto os filhos que já dormiam e o avô desencarnado, é evidente que não os viu com os olhos do corpo, mas sim com os olhos da alma, ou seja, valendo-se de suas percepções anímicas que, devido à emancipação ou desdobramento da alma, podem ser exercitadas com maior liberdade e amplitude.

Na questão 407 de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta se é necessário que aconteça o sono completo para que ocorra a emancipação da alma. Os Espíritos respondem: “Não; basta que os sentidos entrem em torpor para que o Espírito recobre a sua liberdade. Para se emancipar ele se aproveita de todos os instantes de trégua que o corpo lhe concede. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, tornando-se tanto mais livre, quanto mais fraco for o corpo”.

O desdobramento pode ocorrer, portanto, como fenômeno anímico puro, isto é, sem interferência ou componente mediúnico visível, mas pode se dar também como parte de uma atividade mediúnica, por intervenção de Espíritos desencarnados. Mas aí estamos diante de um outro fenômeno, e não apenas de emancipação da alma.

Sobre o tema sugerimos à leitora e demais interessados que leiam o artigo intitulado Sonambulismo não é desdobramento, de autoria do confrade Gebaldo José de Sousa, que tece observações interessantes sobre o fenômeno. Publicado na edição 277 desta revista, eis o link que remete ao texto: http://www.oconsolador.com.br/ano6/277/gebaldo_sousa.html 


 


 
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