WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 467 - 29 de Maio de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

A Vida no Outro Mundo

Cairbar Schutel

Parte 24
 

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).  

Questões preliminares 

A. As revelações acerca do Mundo Espiritual têm sido generalizadas ou recebidas apenas em alguns poucos grupos?  

Essas revelações, longe de terem caráter pessoal, têm sido dadas em todos os pontos do globo e em épocas diversas, tanto antes como depois do advento do Espiritismo. E foram julgadas concludentes por homens de grande valor, como Conan Doyle, Oliver Lodge, Carl du Prel e outros. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

B. Existe uma linha de demarcação entre o nosso mundo e o Além?  

A linha de demarcação entre este mundo e o Além não é geométrica; ela é traçada pelas nossas sensações. Este mundo e o Além não estão próximos um do outro; ao contrário. Eles estão um no outro, de sorte que, a despeito de Copérnico, nós possuímos um Além. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

C. É correto dizer que o nosso mundo é um reflexo do Mundo dos Espíritos? 

Sim. Os fatos nos levam a acreditar que o nosso mundo é, sim, um reflexo do Mundo dos Espíritos, o que é revelado agora, não mais como uma abstração, mas como uma realidade. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

Texto para leitura 

308.  Não será para admirar que muitos, ao lerem este livro, principalmente na parte que trata do "plano da vida após a morte", recebam com indiferença, e mesmo com cepticismo, as descrições que damos da Vida no Outro Mundo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

309. Alheios às coisas espirituais; viciados por um culto rotineiro que não fala à razão nem ao coração; passivos às injunções sacerdotais, que têm sufocado as mais belas aspirações humanas, para descortinar o seu futuro; o homem, preso ao dogma e a bastardos ensinos que têm desvirtuado a natureza íntima da Outra Vida, não pode deixar de se admirar da complexidade do Mundo dos Espíritos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

310. Como acreditar sem indispensável preparo que, em vez de um Céu abstrato, de indolente contemplação, de um Purgatório purificador, de um Inferno de chamas, existe um Mundo absolutamente complexo, onde há tudo o que é preciso para que a vida normal do Espírito não se ressinta da falta dos meios necessários ao seu bem-estar e, simultaneamente, ao seu progresso? (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

311. Como crer na existência de parques, cidades, avenidas, casas, edifícios, jardins, flores, no Outro Mundo, se os ensinos clericais nos pintam a Outra Vida com cores muito diversas, como se ela fosse o extremo limite da existência, a última etapa a que irremediavelmente teríamos de chegar e que resolveria absolutamente a nossa condição futura? (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

312. A Revelação dos Espíritos veio produzir uma revolução completa nas ideias da Humanidade sobre a outra vida. Contrariando toda conjectura e todas as concepções humanas, os Espíritos se manifestaram e nos trouxeram notícias esclarecidas do Mundo em que habitam, e essas revelações, longe de terem caráter pessoal, têm sido dadas em todos os pontos do globo e em épocas diversas. E foram julgadas concludentes por homens de grande valor, como Conan Doyle, Oliver Lodge, Carl du Prel e outros. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

313. A verdade é que o Além não é senão um Além, que é, evidentemente, desconhecido neste mundo. A crença infantil dos povos colocou o Além nas esferas superiores, porque consideravam a Terra como o centro do Universo. Copérnico pôs fim a essa concepção errônea, devassou o Além e deslocou o Céu. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

314. A linha de demarcação entre este mundo e o Além não é geométrica; ela é traçada pelas nossas sensações. Este mundo e o Além não estão próximos um do outro; ao contrário. Eles estão um no outro, de sorte que, a despeito de Copérnico, nós possuímos um Além. O mais racional seria, então, admitir que este mundo e o Além se acham no mesmo plano. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

315. A tudo isto precisamos acrescentar as construções e criações fluídicas operadas com a força do pensamento e da vontade, assuntos de que Allan Kardec tratou magistralmente em “O Livro dos Espíritos” e em “O Livro dos Médiuns” e que outros reveladores têm feito mais circunstanciadamente ainda. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

316. Pode-se, finalmente, concluir, que os seres viventes, após a morte do invólucro físico, permanecem no Além, em meios que lhes são peculiares, conservando, até ulterior evolução, a forma que tinham na Terra, nos ares, nas águas. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

317. É assim que se pode entender o fato de ser o nosso mundo um reflexo do Mundo dos Espíritos, o que é revelado agora, não mais como uma abstração, mas, sim, como uma realidade; e parece-nos razoável sejam as plantas, as flores, nesse mundo, muito mais belas e perfumadas que as nossas, pois, em sua essência, não poderiam deixar de ser, bem assim os animais, muito mais inteligentes e bonitos que os terrenos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

318. Submetidos assim, não à Evolução da Espécie, mas à Lei da Evolução Anímica, tanto num mundo como no outro, os Espíritos, de acordo com as suas necessidades psíquicas, pelos renascimentos sucessivos, ou seja, pela reencarnação, sobem com mais ou menos brevidade a escada do progresso para atingirem a Perfeição Espiritual. Por isso é que se diz que os dois Mundos, o terráqueo e o dos Espíritos, são solidários, reagindo um sobre o outro, além de que as Entidades de maior progresso neste último concorrem com as suas luzes para a evolução coletiva, ora ensinando, ora protegendo os seres que se acham sob sua guarda. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) 

319. Repitamo-lo, pois: a outra vida não é uma concepção abstrata, mas constitui um mundo complexo digno de atenção e onde acumulamos os nossos melhores tesouros, tesouros incorruptíveis que nos garantem a verdadeira felicidade. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXII – A complexidade do mundo espiritual.) (Continua no próximo número.)  



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita