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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 466 - 22 de Maio de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor pergunta-nos se é verdade que Emmanuel, ao tratar da cremação de corpos humanos, mudou de opinião com o passar dos anos.

Sim, o então mentor espiritual de Chico Xavier mudou de opinião no tocante à cremação, mas tão somente com relação ao tempo, que ele entendia ser ideal, decorrido entre o momento do óbito e o procedimento crematório.

Pelo que sabemos, Emmanuel tratou do assunto em três oportunidades.

A primeira, em 1936, quando lhe perguntaram: “Sentem os desencarnados os efeitos da cremação de seus despojos mortais?”

Emmanuel respondeu: 

“Geralmente, nas primeiras horas do ‘post mortem’, ainda se sente o espírito ligado aos elementos cadavéricos. Laços fluídicos, imperceptíveis ao vosso poder visual, ainda, se conservam unindo a alma recém-liberta ao corpo exausto; esses elos impedem a decomposição imediata da matéria. E, por esta razão, na maioria dos casos o espírito pode experimentar os sofrimentos horríveis oriundos da cremação, a qual nunca deverá ser levada a efeito antes do prazo de cinquenta horas após o desenlace. A cremação imediata ao chamado instante da morte é, portanto, nociva e desumana.

Às vezes, segundo a natureza das moléstias que precedem a desencarnação, existem ainda no cadáver inúmeros elementos de vida: daí nasce a possibilidade de, usando de recursos vários e reagentes, a ciência fazer um ‘morto’ voltar à vida.

Vê-se pois que o espírito desencarnado, nas primeiras horas do além-túmulo, pode sentir dentro do quadro de suas impressões físicas todas as ações a que seu corpo abandonado seja submetido.” (Palavras do Infinito, cap. 35, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, publicada em 1936.)

Cinco anos depois, em 1941, ele voltou ao assunto ao responder à seguinte pergunta: “O espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos?”

Emmanuel respondeu: 

“Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o Espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o ‘tônus vital’, nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.” (O Consolador, pergunta 151, obra mediúnica psicografada por Chico Xavier, publicada em 1941.) 

Trinta anos mais tarde, em 1971, o tema foi submetido ao médium Chico Xavier, que respondeu à pergunta de um telespectador a respeito de sua opinião com relação à cremação que estava sendo implantada no País.

Chico Xavier declarou o seguinte: 

“Já ouvimos Emmanuel a esse respeito e ele diz que a cremação é legítima para todos aqueles que a desejem, desde que haja um período de pelo menos 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório, o que poderá se verificar com o depósito de despojos humanos em ambiente frio.” (Entrevista dada em 28/7/1971 no programa "Pinga Fogo" da TV Tupi.) 

Note o leitor que o alerta quanto aos cuidados continua, mas o tempo de espera, segundo Chico Xavier, fora ampliado para 72 horas, não mais as 50 horas mencionadas em 1936. Como dizem que o seguro morreu de velho, é bom aos que se interessem pela cremação levar a sério a última informação e, se possível, até ampliar o tempo de espera, prevenindo assim dificuldades perfeitamente evitáveis.


 


 
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