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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 466 - 22 de Maio de 2016

MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SANTOS
mpoliv@bol.com.br
Taguatinga, DF (Brasil)

 


O Culto do Evangelho no Lar


O Culto do Evangelho no Lar continua a ser fecundo instrumento de equilíbrio espiritual. É por seu intermédio que o grupo familiar se reúne no bojo do lar, tão disperso pelas obrigações do cotidiano, e pode refletir sobre os ensinamentos de Jesus.

Nos dias incertos e cinzentos por que passamos, a oração em família é questão de sobrevivência, além de harmonia junto às Forças Superiores da Vida.

Não é sem motivo que se encontra capítulo profícuo em “Os Mensageiros”, de André Luiz, que orienta:

“Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. Cada prece do coração constitui emissão eletromagnética de relativo poder. Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que acende em torno. O homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam? As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contato com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm a distância, procurando outros rumos...” (LUIZ, André; XAVIER, Francisco Cândido, 2000, pg. 197).

Por que é uma questão de sobrevivência? Porque viver tem sido um desafio; porque muitos estão irritadiços com a situação política e econômica do país; no trânsito as pessoas estão nervosas e a dirigir de maneira imprudente; nas visões diferenciadas das conversas do cotidiano surge a figura perigosa da intolerância; no ambiente doméstico há a influenciação externa de entidades enfermas ou vingativas, entre outros fatores.

Tudo isso nos leva a crer que a pessoa que ora, consegue sobreviver a este ambiente hostil, além de irradiar ondas de tranquilidade, amor e paz aos que a cercam e ao próprio ambiente; modificando-lhe as estruturas íntimas.

“(...) Sempre que uma família se reúne com propósito de estudar e pensar nos problemas espirituais, sem a preocupação de provocar fenômenos ou fazer consultas particulares aos Espíritos, muitas vezes sobre assuntos terra-a-terra, cria um campo de vibrações renovadoras dentro de casa. Por isso mesmo, uma casa onde se absorve a Mensagem do Cristo, explicada em espírito e verdade, pela Doutrina Espírita, é uma casa bem protegida, não porque haja algum Espírito à disposição, tomando conta da porta, mas porque os bons pensamentos iluminam o ambiente e, por isso, formam invisivelmente uma espécie de sistema de defesa contra influências negativas ou perturbadoras. Muitos problemas já se resolveram e muitas situações difíceis já foram atenuadas ou removidas através do culto familiar da prece, com o pensamento voltado para o Cristo. Fiquemos certos de que o culto doméstico, praticado regularmente, sem pressa, sem desvios nem formalismos, mas com todo o sentimento de amor e caridade no coração, sempre nos dá forças e ainda irradia boas vibrações pela vizinhança” (AMORIM, 2005).

E como proceder a esse momento de estudos em família sob a proteção de Jesus? 

1)           Devemos escolher um dia e horário apropriados ao encontro familiar;

2)           Desligar os aparelhos eletroeletrônicos que possam dispersar os presentes (telefone, tablets, televisão, computador etc.);

3)           Pode-se colocar uma música edificante de fundo (particularmente, aprecio as músicas clássicas);

4)           Dispor sobre a mesa a água filtrada que será fluidificada pela espiritualidade;

5)           Faz-se uma oração inicial, evocando a presença dos bons Espíritos;

6)           Lê-se um trecho de “O Evangelho segundo o Espiritismo” ou outra obra edificante e comenta-se o tema;

7)           Por fim, faz-se uma oração de encerramento pedindo o amparo dos bons Espíritos, pela saúde, pelos mais necessitados, por aqueles que já desencarnaram, enfim, por aqueles que comungam do ambiente doméstico e por aqueloutros que a família julgar procedente.  

8)           Encerra-se. E os presentes bebem a água previamente disposta sobre a mesa.

O Culto do Evangelho no Lar não pode servir para manifestações mediúnicas, tampouco para acusações do tipo: “esta mensagem é para fulano”. Tudo deve ser feito sob a égide da caridade com o Cristo.

Cabe salientar, também, que o Culto do Evangelho no Lar deve ser cumprido no dia e horário determinados, só havendo o cancelamento por motivo muito sério/grave.

Por fim, não negligenciemos esta prática, ainda que os familiares não possam participar e nos achemos “sozinhos” (certamente não estamos). Coloquemos a prática do evangelho no lar como meta para a nossa melhoria e a de nossos familiares.
 

Referência: 

AMORIM, Deolindo. Análises espíritas. Compilação de Celso Martins. 3a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - cap. 1. 

LUIZ, André; XAVIER, Francisco Cândido. Os mensageiros. 34. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2000.
 



 


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