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Brasil
Ano 10 - N° 465 - 15 de Maio de 2016
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil)
 


Divaldo Franco: “A felicidade
é um estado de plenitude”

 Um público numeroso participou do workshop ministrado pelo orador no dia 1º de maio deste ano na capital da Bahia
 
 

Em Salvador (BA), o Fiesta Convention Center engalanou-se para receber, no dia 1º de maio último, os 1.700 participantes do workshop 2016, cujo tema foi: A Felicidade é Possível, sob a coordenação de Divaldo Franco. Entre outras lideranças espíritas, participou Jorge Godinho Barreto Nery, presidente da Federação Espírita Brasileira. O saxofonista Josué encantou com o seu brilhantismo, e ao interpretar belas melodias contribuiu para a elevação de sentimentos. Antecipando as comemorações pelo 89º aniversário de Divaldo Franco, que ocorreria no dia 5 de maio, foi-lhe prestada uma vibrante homenagem. Emocionado, Divaldo reconhecidamente agradeceu a homenagem, o carinho, o devotamento e o amor que lhe devotam, tanto quanto agradeceu a presença amiga dos presentes, oriundos de 16 Estados e de três Países.

Será possível ser feliz? O que é a felicidade afinal?

Assim, o orador por excelência iniciou sua atividade expondo que a felicidade parte do coração para o exterior. “A felicidade é um estado de plenitude”, afirmou o estimado amigo. O importante, frisou, é que o sol da alegria brilhe na intimidade da alma, apesar das dores, dos percalços que a vida oferece. A felicidade consiste em lutar internamente para sentir-se plenificado apesar dos desencantos.

Os conceitos filosóficos de Anaxá-goras e de Anaxímenes foram, em   

Divaldo e Jorge Godinho

Divaldo e Consuelo Pereira Moreira,
sobrinha-neta de Manoel P. de Miranda

Saxofonista e Divaldo

Equipe de trabalho

seguida, abordados de forma rápida, preparando o desenvolvimento para o estudo da conquista da felicidade sob a ótica dos filósofos gregos Epicuro, Diógenes, Zenão e Sócrates.

Para Sócrates a felicidade não consiste no ter,
no possuir, mas sim em ser
 

Epicuro, com sua filosofia hedonista, apregoava que o indivíduo para ser feliz necessitaria possuir e desfrutar de recursos materiais, retendo-os consigo. Para Diógenes, ao contrário, a felicidade seria não possuir nada, pois entendia que aquele que tem não é o possuidor, mas é possuído pelo que tem, tornando-se seu escravo. A terceira vertente filosófica grega é a doutrina estoica, de Zenão de Cítio. Ele incentivava que a pessoa deveria abandonar-se a um estado de apatia, resistindo à dor, em uma demonstração de virtude. A proposta socrática, por sua vez, preconizava que a felicidade não consiste no ter, no possuir, mas sim em ser, em cultivar os valores ético-morais, vivendo de acordo com a consciência.

Essa proposta de Sócrates, sobre a felicidade, está em perfeito acordo com os ensinamentos contidos em o Evangelho de Jesus.

Incentivando a conquista da felicidade, desde agora, Divaldo sugere que os bens materiais não sejam retidos pelos seus donos, mas que estes os doem, permanecendo tranquilos por já não possuir a posse, que em muitos casos é a verdadeira possuidora. “Exerça o prazer de doar”, ensinou o orador baiano. “Veja sempre o lado bom da vida, seja altruísta, desprendido, otimista, caridoso, doando-se, tanto quanto seja possível. Esteja sempre disposto a aprender, mesmo nos infortúnios.”

A felicidade é possível. Para tal, é necessário que o indivíduo se utilize do recurso terapêutico de sentir-se feliz, erradicando a tristeza, a apatia, tornando-se alegre e contagiando com essa alegria os que estão próximos. Sempre entremeando conceitos e histórias de diversos pensadores, algumas para provocar o riso, Divaldo Franco, servidor incondicional do Cristo, e com base nos estudos da Dra. Susan Andrews, psicóloga pela Universidade Harvard, atualmente radicada no Brasil, discorreu sobre as cinco ilusões a respeito da felicidade: a riqueza, a juventude, o sucesso, o prazer, e a felicidade condicional, ou a expectativa de viver a felicidade. 

A felicidade e as realizações pessoais decorrem de atitudes corretas 

Com base em vários pensadores e pesquisadores do psiquismo humano, Divaldo Franco alinhou alguns conceitos, entre outros, como: - A felicidade não é a riqueza, embora a riqueza possa gerar momentos de bem-estar; ser feliz é preocupar-se em ser melhor, e não em possuir muito; a felicidade real é sentir-se pleno consigo e com as circunstâncias da vida; e, a felicidade é desenvolver o bom hábito de tratar com benignidade os familiares, também.

Apoiando-se nos ensinamentos do filósofo grego Epicteto, Divaldo discorreu sobre como viver em plenitude, ter uma vida feliz, com boas qualidades morais. A felicidade e as realizações pessoais decorrem de atitudes corretas. “Não deixe que a sua vida não tenha utilidade para você e para os outros. Dê o melhor de si e seja sempre bom. A verdadeira felicidade é dar-nos mais. Seja feliz sem motivo algum.” Com estas sentenças finais, Divaldo Franco, valoroso trabalhador espírita, encerrou o enriquecedor workshop 2016.

Finalizado o profícuo trabalho, Divaldo, que viajou para a Europa no dia imediato - 2 de maio de 2016 -, para desenvolver um roteiro doutrinário até o dia 30 de maio, externou a sua gratidão aos presentes de um e do outro lado da vida, desejando que cada um retorne com um sorriso, com a alegria de estar vivo, gratos a Jesus e a Deus.

Após declamar o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, o intimorato orador foi homenageado, novamente, pelo transcurso de seu aniversário, com o público cantando o conhecido “Parabéns a Você”.

Reconhecendo o magnífico trabalho desenvolvido por Manoel Philomeno de Miranda (14/11/1876 - 14/7/1942), destacado colaborador espírita brasileiro, e sua obra no plano físico e espiritual, registramos no evento a presença da senhora Consuelo Pereira Moreira, sobrinha-neta do insigne espírita.
 

Notas do autor: 

As fotos desta reportagem são de Jorge Moehlecke.

 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita