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Elucidações de Emmanuel

Ano 10 - N° 465 - 15 de Maio de 2016

Realeza


A realeza como dignidade na Terra não é privilégio dos reis ou dos condutores de nações. Em toda parte, há uma realeza no trabalho que nos exorna o caráter, quando nos afeiçoamos às obrigações que o Céu nos confia.

Decerto, semelhante nobilitação não atinge os brutos que ainda se movimentam na animalidade primitivista. Entretanto, à medida que se destaca o Espírito na esfera da inteligência bem conduzida, vê-lo-emos receber do Alto o cetro da respeitabilidade no setor de serviço em que atua ou na profissão que domina.

O chefe de família guarda a realeza da governança doméstica, tanto quanto o coração maternal se coroa com a realeza do amor na criação dos filhinhos.

O sacerdote de qualquer confissão religiosa edificante ostenta nas mãos o símbolo da fé viva e da autoridade espiritual, tanto quanto o soldado enobrecido detém o bastão da ordem.

O magistrado é portador da realeza da justiça, tanto quanto o médico conserva a soberania da arte de curar.

Há realeza de todas as procedências...

Realeza da mulher que se faz mãe de filhos alheios e realeza do homem que se transforma em irmão do próximo na plantação da fraternidade pura.

A pena do escritor é sinal de grandeza no mundo das ideias para o homem que se consagra à extensão do bem, como a vassoura é característico de nobreza, no asseio público, para o companheiro que se devota à higiene, em benefício geral.

Não nos esqueçamos, porém, de que a realeza não nasce do título que exibimos nas afirmativas convencionais, mas sim da maneira pela qual nos utilizamos das possibilidades de servir que repousam em nossa mente, em nosso coração, em nossas palavras e em nossos braços.

Onde estiveres, honra a confiança do Altíssimo que te confiou o refúgio do lar, a beleza da escola, o calor da oficina ou o talento da profissão a que te dedicas.

Angariar a gratidão dos que te cercam, pelo dever irrepreensivelmente cumprido, é guardar na existência terrestre a magnitude celestial.

Engrandece-te, assim, onde te encontras...

E, ainda mesmo que não sejas compreendido, de imediato, por todos aqueles à cuja felicidade te devotas, retém sobre a fronte a auréola da paz, no aconchego da consciência tranquila, porque a justiça vigilante te acompanha do Alto, verificando-te o esforço e premiando-te o mérito, qual aconteceu, um dia, ao Rei da Luz e do Amor em seu trono de sangue e lágrimas, coroado de espinhos.

 

Do livro A Verdade Responde, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita