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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 464 - 8 de Maio de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

A Vida no Outro Mundo

Cairbar Schutel

Parte 21
 

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).  

Questões preliminares 

A. O primeiro plano do Mundo Espiritual é parecido com o nosso?  

Sim. É bem parecido. Pode-se até dizer que o nosso plano de vida aqui, na Terra, é uma cópia materializada do primeiro plano da Vida Espírita. O que existe na Terra, existe nesse plano do mundo espírita, sendo que este contém ainda mais alguma coisa do que existe no nosso mundo. E é muito mais aperfeiçoado, mais belo, sem comparação; e tudo o que nele existe, está claro, é formado de matéria contida nesse plano de vida, ou mundo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

B. No Mundo Espiritual como é visto o trabalho?  

Primeiro é preciso dizer que a vida no Mundo Espírita, diferentemente do que ocorre aqui, é isenta do "ganha-pão", do "ganha-roupa" e do "ganha-cobertura". No plano espiritual o trabalho é muito mais suave, independente de suores, fadigas, canseiras, e ainda assim, conquanto seja obrigatório, tem o seu limite, para permitir as distrações, o estudo, a formação do intelecto, o progresso do Espírito. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

C. No tocante à vida no Mundo Espiritual, não existindo nele a preocupação com o próprio sustento, pode-se concluir que tudo lá é menos intenso? 

Não; ao contrário. No Mundo Espiritual a vida é tão intensa, o movimento é tão acentuado, que confunde os Espíritos menos avisados, como confuso e boquiaberto ficaria o sertanejo que do mundo nada conhecesse a não ser o recanto em que nasceu e fosse transportado de repente para um dos centros principais do mundo terrestre. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

Texto para leitura 

271. O primeiro plano do Mundo Espiritual é bem parecido com o plano em que vivemos, o plano terrestre. Pode-se dizer que o nosso plano de vida aqui, na Terra, é uma cópia materializada do primeiro plano da Vida Espírita. O que existe na Terra, existe nesse plano do mundo espírita, sendo que ele contém ainda mais alguma coisa do que existe no nosso mundo. Mas é muito mais aperfeiçoado, mais belo, sem comparação; e tudo o que existe, está claro, é formado de matéria contida nesse plano de vida, ou mundo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

272. O termo “mundo”, na linguagem espírita, não exprime somente os planetas, os globos, mas também as camadas que chamamos atmosféricas e que envolvem os planetas, os cometas, as estrelas ou sóis, e outros mundos imperceptíveis mesmo aos astrônomos e aos que se dedicam às coisas espirituais. É neles que vivemos a nossa vida verdadeira. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

273. Nos mundos materiais a nossa vida é ligeira, aparente, transitória, sujeita aos cinco sentidos e limitada à personalidade, ao passo que, no Mundo Espírita, não é a personalidade que vive, mas sim a individualidade, com o sentido amplo que abrange o seu passado. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

274. O Mundo Espírita não limita a sua evolução somente ao reflexo, isto é, não contém só o que contém a Terra, porém muito mais, pois é claro que, sendo ele o “Mundo Normal Primitivo", o que existe na Terra é originário desse mundo. Todas as novidades, todas as novas descobertas, os melhoramentos que o mundo terreno vai tendo, vêm do Mundo Espiritual e são uma cópia grosseira, materializada, do que existe no Mundo Espiritual. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

275. Esse Mundo Espiritual é muito maior do que o mundo material; nem pode haver comparação, senão muito relativa, seja em estrutura, nas belezas da Arte, nas maravilhas da Ciência, na altura da concepção dos seres intelectuais e das coisas, na harmonia etc., porque em tudo ele excede muito ao mundo material. Basta dizer que a vida nele é isenta do "ganha-pão", do "ganha-roupa" e do "ganha-cobertura". O trabalho é muito mais suave, independente de suores, fadigas, canseiras, e ainda mesmo esse trabalho, conquanto seja obrigatório, como o é o trabalho na Terra, tem o seu limite, para permitir as distrações, o estudo, a formação do intelecto, o progresso do Espírito. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

276. Os que se amam constituem-se em famílias, obedecem às leis sociais de respeito mútuo, muito mais ainda do que na Terra. Entretanto, nesse plano de existência, mormente no momento atual, o bem-estar tem sido terrivelmente perturbado pela ação nefasta de Espíritos maléficos, que vão deixando a Terra atormentados pelas guerras, por epidemias, suicídios e catástrofes de várias espécies. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.)

277. Evidentemente, esse plano de vida, embora muito superior ao plano material, encontra-se ainda muito distante da felicidade. Quando dizemos que ele é belo e admirável, fazemo-lo sempre em relação ao mundo material, onde predominam as paixões de todos os gêneros e o vil interesse dos bens materiais. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

278. Repitamos sempre: a vida Além do Túmulo não se cifra num Inferno candente, num Purgatório de labaredas, num Céu de beatífica e nula contemplação, num mistério, numa abstração. Existem lá cidades flutuantes, sonhos de Júlio Verne, grandes avenidas, largas praças, jardins esplêndidos, museus, ruas belíssimas, onde se destacam magníficos edifícios, construções que maravilhariam os maiores arquitetos da Terra, onde se cruzam e se multiplicam veículos de que o homem ainda não pode fazer ideia; ascensores que conduzem aos planos superiores, e, para determinados fins, os Espíritos inferiores, que, pela sua materialidade, não se podem elevar ao azul do firmamento. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

279. Lá a vida é tão intensa, o movimento tão acentuado, que confunde os Espíritos menos avisados, como confuso e boquiaberto ficaria o sertanejo que do mundo nada conhecesse a não ser o recanto em que nasceu e fosse transportado para um dos centros principais do mundo terrestre, por exemplo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

280. Os Espíritos, logo que partem da Terra, pela transformação da morte, acostumados às sensações grosseiras e às percepções que lhes são dadas exclusivamente pelos cinco sentidos, não veem logo as coisas espirituais, não as percebem, e então continuam a utilizar-se desses mesmos sentidos; mas, não tendo mais o corpo carnal que lhes servia de "periscópio", encostam-se às pessoas da Terra que lhes são similares, para, com o auxílio desses intermediários, satisfazerem seus desejos materiais, pelos sentidos psíquicos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

281. É com razão, pois, que se diz que ao lado de cada homem, de cada pessoa, existem muitos Espíritos. E esse fato tem sido verificado pelos médiuns videntes, que os enxergam até mesmo tomando parte nos nossos negócios, viagens, diversões. Pelas casas, pelas ruas, pelas praças, estradas de ferro, automóveis, carros, carroças, andam milhares de Espíritos. Em toda parte eles são encontrados: nos jantares, nos bailes, nos teatros, nas igrejas. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

282. Esses Espíritos, de condição inferior, são os designados com o nome de familiares, na Doutrina Espírita. Não queremos dizer, com isso, que todos os familiares sejam ruins, atrasados e sofredores; há-os em diversas escalas de bondade e de sabedoria, como existem na Terra pessoas de todas as categorias. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

283. Alguns são missionários, que poderiam estar num plano superior, mas preferem auxiliar parentes e amigos que aqui deixaram. Outra multidão de missionários vive em nossa atmosfera, guiando os Espíritos atrasados, protegendo e auxiliando os homens de boa vontade: iniciam na vida espiritual os que para lá se passam; preparam para uns novas encarnações; exilam outros para mundos inferiores, ou para outros planetas. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

284. Esses casos são muito comuns no Mundo Espírita; é o que aqui na Terra chamamos "lei da deportação". Quando o indivíduo é perigoso, criminoso contumaz, irredutível, os governos da Terra encerram-no num presídio, ou deportam-no para outra nação; no Mundo Espírita, em semelhantes condições, enviam o Espírito, ou para um presídio, onde receba instrução e fique preso, ou para outro Planeta mais atrasado, com a dupla vantagem de que ele levará aos habitantes dessas outras Terras alguma novidade que aprendeu, ao mesmo tempo em que, aguilhoado pelo sofrimento, se regenera e efetua seu progresso. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) 

285. No Mundo Espiritual há o princípio de autoridade, e disso temos muitas provas, seja pela cura de obsessões, seja pela cura de moléstias dadas pela Ciência como incuráveis e que não são mais que a ação de Espíritos maléficos, odientos, rancorosos, ciumentos, invejosos, cuja ação cessa quando eles são chamados à ordem e cedem ao princípio de autoridade. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XIX – O plano da vida após a morte.) (Continua no próximo número.)  



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita