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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 463 - 1° de Maio de 2016

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 

 
Nós precisamos do centro espírita, não o contrário...


O título acima é um tema que costumo abordar em palestras.

Ontem vi na porta de um centro espírita a que compareci a seguinte frase:  - O Centro Espírita precisa de sua ajuda!

Coloquei-me a pensar:

O centro espírita precisa de nós, ou nós precisamos do centro espírita?

Será que o centro espírita precisa, realmente, de nós?

Acredito que somos nós quem necessita do centro espírita.

Logo, penso que a frase: “O centro espírita precisa de sua ajuda” está incorreta.

Nós necessitamos e muito do centro espírita, autêntica escola que ensina a viver e emprega-nos no bem, dá-nos a possibilidade de sermos úteis, de encontrarmos algo nobre a realizar nesta efêmera existência.

Calma, não quero menosprezar o seu esforço... Ele – seu empenho – é válido e importante para que as tarefas no centro espírita sejam bem executadas.

Mas... caso você, por uma ou outra razão, queira deixar a labuta alegando dificuldades de relacionamento ou outras, não pense que a instituição fechará as portas.

Contudo, não obstante nossa importância, somos nós que precisamos do centro espírita para ter um pouco de equilíbrio, para ocuparmos nosso tempo de forma digna, e para, enfim, crescermos em direção ao Pai.

Estou sendo repetitivo, entretanto, julgo pertinente bater nesta tecla.

Nós precisamos do centro espírita e não o contrário...

Vejo as grandes dificuldades para encontrar voluntários comprometidos com o ideal e a busca, quase desesperada, de algumas Casas por pessoas que se interessem em trabalhar de forma voluntária.

Fico a indagar:

Será que ainda não percebemos que estamos neste mundo a trabalho?

Um outro ponto:

Será que as lideranças espíritas estão enfatizando aos frequentadores do centro espírita a importância de se tornarem voluntários?

Cabe, também, à liderança espírita o papel de despertar os frequentadores para o trabalho na casa espírita.

O centro espírita, ou as igrejas e instituições que prestam trabalhos de engrandecimento da alma são nossos empregadores. Pagam-nos altos salários; salários estes que nos proporcionam conquistar a paciência, a ter resignação ativa, a trabalhar em equipe, a colaborar na construção de um mundo íntimo melhor.

Naturalmente que não é apenas nas atividades realizadas no centro espírita que crescemos, porquanto a evolução pode ocorrer em todas as áreas de nossa atuação, mas, convenhamos que no centro espírita, no estudo do Espiritismo e nas lides com os companheiros exercitamos e muito nosso Espírito.

Por essas e outras, volto a repetir:

Nós precisamos da Casa Espírita!

Então, que tal algumas instituições substituírem: “A Casa Espírita precisa de sua ajuda” por algo mais adequado, do tipo:

“A Casa Espírita oferta-lhe a oportunidade de crescer, de trabalhar em equipe e de tornar-se alguém melhor”.

Que tal?



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita