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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 462 - 24 de Abril de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

A Vida no Outro Mundo

Cairbar Schutel

Parte 19
 

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).  

Questões preliminares 

A. Existem casas e edifícios no plano espiritual?  

Sim. A respeito do assunto, Cairbar Schutel transcreveu nesta obra o relato feito pela médium Miss Winifred Moyes, inserto num dos números de The Greater World, revista inglesa de grande circulação e ótima orientação. Segundo a médium, muitos Espíritos ao voltarem de suas viagens astrais descreveram casas e edifícios que eles puderam ver. E existem também no plano espiritual casas para convalescentes, que servem de lugares de repouso para os que passaram pela morte e necessitam de ‘tratamento’, pois, frequentemente, as tristezas e provações da vida física deixam sua impressão no perispírito. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

B. Além das edificações, que dizem os Espíritos acerca da natureza presente no plano espiritual?  

Todos os médiuns que viajaram ‘através das esferas’ falam das maravilhas naturais por eles vistas. Os oceanos, as montanhas e as florestas excedem a todas as descrições, porque não existem paralelos disso na Terra. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.)

C. Sobre a temperatura ambiente no plano espiritual, que informação Cairbar Schutel registrou neste livro? 

A esse respeito Cairbar registrou o que disse a médium Miss Winifred Moyes, a saber: “Parecia-me estar sob um poderoso sol, mas o mesmo não queimava minha pele nem ofuscava meus olhos. A temperatura era perfeitamente uniforme e eu estava consciente de uma vitalidade nunca antes experimentada. Então houve uma admirável exuberância de flores! Todas as cores pareciam misturadas em ‘glória’ e nunca esquecerei o delicado verde das árvores e campos”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

Texto para leitura 

242. Dissemos ao leitor que o Outro Mundo deve ser algo de real, de positivo, pois não se poderia compreender a Vida sem os acessórios necessários para a sua manifestação e também não poderíamos admitir que houvesse um hiato na transição desta para a outra vida, uma transição tão grande em que o homem chegasse a perder a noção de si mesmo ou enlouquecesse com a mudança de estado absolutamente incompatível com a sua evolução, com o seu grau de progresso moral e científico. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

243. Com o intuito de corroborar nossas asserções a respeito, julgamos de utilidade mencionar um escrito de Miss Winifred Moyes, inserto num dos números de The Greater World, revista inglesa de grande circulação e ótima orientação. Os tópicos seguintes foram extraídos do texto escrito por Winifred Moyes. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

244. A ideia de salas (halls) de reuniões e templos de instrução na vida futura é muito atrativa a certas pessoas. Entretanto, devemos lembrar que o desejo de ‘casas’ e ‘salas’ de reuniões provém do fato de, durante a vida terrena, termos necessidade de abrigos contra a inclemência do tempo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

245. O nosso clima é responsável por muitos dos nossos costumes e desejos arraigados. Sabemos que para estudar ‘aqui’ devemos estar salvaguardados de barulho e interrupção. Visualizando a vida futura devemos lembrar que, quando passarmos à condição de Espírito, não teremos as desvantagens que são boa parte das experiências na Terra. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

246. A alocução de Zodíaco(1) sobre o ‘Futuro Estado do Ser’ atraiu grande interesse, porém alguns leitores, em correspondência, mostraram estranhar a ausência de referência a ‘casas’ e ‘saias de reuniões’ para instrução. O simples fato de sentirem eles a sua felicidade aumentada com exposições, discursos e réplicas de coisas terrestres, significa que essas estarão ao seu dispor enquanto tenham utilidade. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

247. Muitos Espíritos que voltaram de suas viagens astrais descreveram suas casas e também outros edifícios vistos. As casas para convalescentes são uma necessidade real, como lugares de repouso para os que passaram pela morte e necessitam de ‘tratamento’, pois, frequentemente, as tristezas e provações da vida física deixam sua impressão no perispírito. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

248. Zodíaco explicou muito bem que as coisas almejadas, mas nunca alcançadas na vida terrestre, estarão, na outra vida, ao alcance dos filhos de Deus. Muitos homens e mulheres desejam um lar todo seu onde possam viver sem interferência de estranhos. Quando ingressarem no Além terão a morada dos seus sonhos. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

249. Mas surge a seguinte pergunta: quando a mente da Terra for substituída pela mais elevada, quando a vista limitada da Terra estiver esquecida na alegria da clara visão que então possuírem, serão os seus desejos os mesmos de outrora? (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

250. Vários espíritos, relatando suas experiências logo após a morte, descrevem suas condições como sendo as mais altas concepções da beleza e da felicidade. Entretanto, passado algum tempo, dizem: ‘As minhas ideias sobre a beleza e a felicidade são diferentes agora’. Por isso Zodíaco nos previne a respeito da ideia de desejarmos isto ou aquilo na próxima vida, porque a evolução do Espírito acarreta a perda do amor das representações glorificadas e das coisas que nos deleitavam nesta vida. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

251. Todos os médiuns que viajaram ‘através das esferas’ falam das maravilhas que viram. Os oceanos, montanhas e florestas excedem a todas as descrições, porque não existem paralelos na Terra. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

252. A referência que faz o evangelista João (Apocalipse, 21) às ruas de ouro puro tem feito pessoas imaginativas pensar se será mais agradável andar em semelhantes ruas do que sobre a grama macia. Parece, no entanto, que esse ‘fenômeno’ é um efeito proveniente da ‘atmosfera’. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

253. Tudo estava banhado por um brilho de ouro róseo, que foi atribuído ao ‘poder psíquico’. Diz a médium: “Parecia-me estar sob um poderoso sol, mas o mesmo não queimava minha pele nem ofuscava meus olhos. A temperatura era perfeitamente uniforme e eu estava consciente de uma vitalidade nunca antes experimentada. Então houve uma admirável exuberância de flores! Todas as cores pareciam misturadas em ‘glória’ e nunca esquecerei o delicado verde das árvores e campos. Comparativamente, as cores que a natureza terrestre nos apresenta pareciam desbotadas e manchadas. Vi que podia andar sobre prados alcatifados de flores, que variavam de uma polegada a seis pés de altura, sem magoar qualquer delas”. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

254. Ela olhou para uma floresta e ficou admirada da capacidade, que lhe fora dada, de ver o cimo da mais alta árvore, como até abaixo da Terra, as suas raízes; também parecia-lhe tão fácil ver através de uma árvore, como o lado, que estava voltado para ela! Esse milagre de ‘visão’ calou fundo em sua mente. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.) 

255. O mar no mundo do Além tinha uma beleza impossível de ser descrita. Diz a médium: “Eu sabia que me viria o desejo de descrevê-lo, quando da minha volta ao corpo físico, e perguntei a meu Espírito-Guia se eu deveria tentar achar uma analogia para comparação. Na palma de minha mão vi uma enorme opala, a qual, sob a luz, esplendia numa variedade de gloriosos raios multicores; mas, quando olhei para a mesma, concluí que era só uma pálida representação das cores daquele inolvidável mar! Em cada segundo eu aprendia, porém, pela ‘visão’. Aquelas doces palavras do Apóstolo Paulo, que nos são familiares, voltaram à minha mente: ‘Os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem penetrou no coração dos homens o que Deus preparou para aqueles que o amam’.” (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVII – Sala de Reuniões e Casas no Mundo dos Espíritos.)  (Continua no próximo número.)  


(1)
Nome do Espírito comunicante, que se serviu da Srta. Winifred Moyes, médium de grande força espiritual.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita