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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 462 - 24 de Abril de 2016

HUGO ALVARENGA NOVAES
hugonovaes64@gmail.com
Santa Rita do Sapucaí, MG (Brasil)

 


A justiça da reencarnação


No diálogo entre Jesus e Nicodemos (João 3:1-12), o primeiro diz ao segundo que temos de renascer (v. 3) e distingue a carne do Espírito (v. 6). 

Deus cria os Espíritos simples e ignorantes,[1] que se aperfeiçoam mediante as MÚLTIPLAS EXISTÊNCIAS.[2] Caso essas não existissem, não explicaríamos tamanha diversidade social. Então perguntamos:  

“Seriam essas a Bondade e a Justiça Divinas?” 

Só a REENCARNAÇÃO elucida essas diferenças. 

Alguns líderes religiosos ao se depararem com esses problemas dizem: “mistérios de Deus!”. 

Pensamos serem esses argumentos vagos e ilógicos, portanto, não os aceitamos. 

Acreditamos ser a REENCARNAÇÃO uma Lei Divina, e não uma mera filosofia religiosa.  

Quanto ao Inferno e às penas eternas, cremos serem essas contrárias à Misericórdia e à Justiça Maior. Pois Salmos 103:8-10 fala que Deus é Misericordioso, Piedoso, que não reprovará perpetuamente etc. 

No Novo Testamento, vemos Cristo falar a Pedro que devemos perdoar setenta vezes sete (Mateus 18:21, 22), entendemos indefinidamente. Não seria estranho Jesus nos recomendar um preceito que apenas nós deveríamos seguir? Assim redarguimos: 

“Seriam essas a Bondade e a Justiça Divinas?” 

Para alguns o Homem é mais justo que Deus. Vejamos isto a seguir: 

Imaginemos que alguém durante a vida cometa toda espécie de crimes e barbáries. Aí, 15 minutos antes de morrer se arrependa sinceramente de tudo. Segundo uns, ele irá para o Céu só porque se arrependeu. Entretanto, se um policial pega esse mesmo sujeito... “CADEIA NELE!”. E este será preso, será julgado e provavelmente condenado. Tendo tudo isso em vista, perguntamos: 

“Seriam essas a Bondade e a Justiça Divinas?” 

A Lei Humana seria mais Misericordiosa que a Celestial, pois a primeira permite que o réu fique no máximo 30 anos detido. Enquanto a segunda o aprisiona por todo o sempre. Destarte indagamos: 

“Seriam essas a Bondade e a Justiça Divinas?” 

Em alguns países, a pena de morte e a prisão perpétua não existem. Aqui, com “bom comportamento” o preso é solto e pode cumprir o resto da pena em casa. Para uns, o pecador fica eternamente no inferno e pronto. Igualmente perguntamos: 

“Seriam essas a Bondade e a Justiça Divinas?” 

Pesquisamos entre 10 mães: se essas morassem no Céu, mas seu filho no inferno, elas ficariam felizes? Todas responderam negativamente. Assim indagamos: 

“Seriam essas a Bondade e a Justiça Divinas?” 

Na Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15:11-32): Deus significa o pai, a Humanidade o descendente perdulário. Este, quando sai de casa, simboliza a morte ceifando a Humanidade. No momento em que o rapaz vive uma vida diferente, quando passou a viver dissolutamente, representa que ele reencarnou em outro corpo e levou uma existência cheia de pecados. Todavia, quando retorna para o lar, é recebido de braços abertos pelo progenitor. Deus nos perdoa sempre nos dando uma outra oportunidade. 

Mesmo O Altíssimo sendo Todo-Poderoso, se analisarmos friamente, perguntando-nos: qual é a causa dos sofrimentos humanos e por que existe essa imensa diferença social entre nós? Não poderemos resolver. Entretanto, se colocarmos aí a REENCARNAÇÃO... Bingo!... Tudo fica explicado. 

Exemplifiquemos: 2 homens roubaram um bolo. Segundo uns, ambos foram para o inferno. Só que um furtou por fome, o outro por uma carência moral. Engraçado: o castigo foi o mesmo para eles. Assim perguntamos: 

“Seriam essas a Bondade e a Justiça Divinas?” 

Quando vemos duas crianças: uma rindo, correndo, pulando e brincando. A outra paraplégica numa cadeira de rodas observando tudo aquilo; questionamos: 

“Seriam essas a Bondade e a Justiça Divinas?” 

É necessário que acreditemos, porém, por maior que seja a desigualdade social, intelectual e moral, que Deus as resolverá plenamente mediante a MULTIPLICIDADE EXISTENCIAL. 

Como lemos no dólmen de Kardec: “Nascer, crescer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”. [3] 


 

[1] O Livro dos Espíritos, questão 115.

[2] O Livro dos Espíritos, questões 114-115.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita