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Brasil
Ano 10 - N° 461 - 17 de Abril de 2016
PAULO SALERNO
pgfsalerno@gmail.com
Porto Alegre, RS (Brasil)
 

 

Divaldo Franco: “Quem ama o Cristo está em paz, é uma pessoa alegre”

 Um público numeroso prestigiou as conferências proferidas pelo conhecido orador em três importantes cidades de Santa Catarina 


Em rápida passagem por Santa Catarina, o orador Divaldo Franco falou, no início deste mês, nas cidades de Criciúma, Florianópolis e Balneário Camboriú.

A conferência em Criciúma ocorreu no dia 1º de abril, no Centro de Eventos SISO’S HALL, na Rodovia Otávio Dassoler, 5635. O público, estimado em três mil pessoas, lotou o grande auditório, para ouvir o Paulo de Tarso do Espiritismo dos dias atuais falar sobre Jesus e a sua Mensagem contagiante. Enquanto o notável tribuno atendia a solicitação de autógrafos, apresentaram-se o Coral Infantil Vozes do Amanhã, da Instituição Espírita Casa da Fraternidade, e o Grupo Vocal Espírita Maestro Valdenir Zanette, ambos sob a regência do maestro Reinaldo.

Ladeando Divaldo Franco na mesa diretiva, estavam o presidente da Federação Espírita Catarinense (FEC), Olenyr Teixeira, a vice-presidente da área de Estudo e Prática da Mediunidade da FEC, Esther Fregossi Gonzales, e outras lideranças espíritas regionais de Santa Catarina. Há no Estado, segundo o censo, cerca de 100.000 espíritas. O presidente da FEC, em sua saudação, destacou a data de 1º de abril de 1858, quando foi fundado o primeiro centro espírita do mundo: a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, entre outros fatos por ele lembrados, relacionados com o codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec.
 

O médium e tribuno baiano se reportou aos estudos e pesquisas de Ernest Renan, salientando o dia 22 de fevereiro de 1862, quando, no Colégio de France, Renan, apresentando o homem extraordinário que foi o Mestre Galileu, disse: “Jesus é um homem incomparável”.

Os primeiros anos de Jesus em Cafarnaum foram dias de aflição e tormentos.  A ação dos governantes ímpios se fazia presente na vida dos cidadãos. Havia crise política e miséria social. Divaldo narrou os fatos relati-

vos às curas realizadas pelo Nazareno na casa de Simão Pedro, como a do paralítico Nathanael Ben Elias, o contato de Jesus com a multidão às margens do Lago Genesaré, entre outros episódios. Jesus, tomado de compaixão, apiedou-se daquele paralítico, que assim se encontrava fazia quase vinte e cinco anos, fétido, quase cadaverizado, e lhe indagou se realmente Nathanael acreditava que Ele o poderia curar.

Nesse dia, desde as primeiras horas da alva até o entardecer o Doce Rabi operou curas incessantes. Simão Pedro, notando que o Mestre estava cansado, interrompeu a atividade e levou-O para descansar à beira do lago. Percebendo-O triste e chorando – Pedro imaginava que, dado o grande número de curas, Jesus deveria estar chorando de alegria –, indagou sobre aqueles sentimentos. O Mestre respondeu-lhe que chorava pelos que haviam obtido a cura de seus corpos físicos, visto que bem poucos tinham a intenção de se melhorar espiritualmente, e afirmou que não viera para curar corpos rotos e podres, colocando remendo novo em panos velhos.

Em sua magnífica aula de História, Divaldo foi destacando vários fatos ocorridos na evolução da sociedade humana, salientando os grandes pensadores da escola neoplatônica, os pré-socráticos, os vilões, os ídolos da moralidade, da justiça e do amor, com Francisco e Clara de Assis, Joana d’Arc, Teresa D’Ávila, São João da Cruz, Pedro de Alcântara e outros.

No período renascentista surge um mundo novo. A ciência obtém significativo crescimento, as grandes descobertas, os filósofos modernos, os astrônomos. Todos os que vieram após esse período contribuíram sobremaneira com a humanidade, despertando o homem para uma realidade que se mostrava cada vez mais estuante e verdadeira.

Apesar de o homem ter alcançado um nível de inteligência mais alto, continua beligerante, pouco afeito à paz, à moralidade, à verdade, à honradez e ao amor. As conquistas de liberdade foram realizadas sob a ação forte da violência, do sofrimento e de testemunhos de coragem. A terceira revelação, codificada por Allan Kardec, foi objeto de estudo, principalmente o trabalho do Codificador e dos Nobres Espíritos que ofertaram um conhecimento mais profundo e esclarecedor.

Encaminhando-se para o final de sua enriquecedora alocução, Divaldo com sentida emoção frisou que esse é o período da volta de Jesus aos corações humanos para atender-Lhe o chamamento: “Vinde a mim e Eu vos aliviarei”. Estimulando o público a manter-se esperançoso, disse Divaldo que não existe desgraça na Terra, pois que a desgraça real é o mal que se faz ao outro.

Correlacionou a Ciência e o Espiritismo, traçando breves características sobre esses segmentos. “Jesus, disse ele, é um homem incomparável”, lembrando o conceito de Ernest Renan. É necessário que cada criatura humana possa elevar o seu pensamento para a construção da paz duradoura, que saiba definir-se como Espírito imortal, qual a sua origem, seu destino, sua conduta. Nas horas de crise e dor, saiba cada qual manter-se esperançoso, buscando a consolação nos ensinos do Mestre de Nazaré, construindo o Reino dos Céus no coração. Ao recitar entusiasticamente o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, bênçãos em forma de energias benfazejas envolveram cada presente. Foi uma verdadeira prece que, partindo da Terra, se direcionou ao alto, buscando o aconchego de Jesus. Aplaudidíssimo, Divaldo recebeu do público, de pé, o carinho e o amor com que todos o acolheram em Criciúma. 

Perturbações espirituais foi o tema em Florianópolis 

No dia 2 de abril, Divaldo Franco falou em Florianópolis, capital do Estado. A atividade realizou-se no Centro Sul, na Av. Governador Gustavo Richard, 850, dentro da programação do Encontro Inter-regional Sudeste da Federação Espírita Catarinense.

André Trigueiro e Jacobson Santana, que também participaram do encontro, abordaram em painéis expositivos os temas: O Evangelho e a Sustentabilidade; Vivência Mediúnica; e Prevenção ao Suicídio. Divaldo Franco, como participante especial, desenvolveu o tema Perturbações Espirituais.

Antes da sua abordagem sobre as perturbações espirituais, Divaldo Franco concedeu pequena mensagem para o movimento espírita discorrendo sobre alguns aspectos da vida de Frederico Figner e sobre o livro Voltei, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

Inicialmente, já desenvolvendo o tema proposto no painel expositivo, Divaldo Franco expôs o seu sentimento de gratidão em homenagem ao venerando apóstolo da mediunidade, Francisco Cândido Xavier, nascido em 2 de abril de 1910.

O filósofo Francis Bacon afirmava que uma filosofia superficial levaria o homem para o materialismo e que, em contrapartida, uma filosofia profunda levaria a criatura humana à verdadeira religião. Fazendo uma retrospectiva da história da humanidade, o orador destacou alguns pensadores e filósofos que, com suas contribuições, ajudaram o homem a se tornar melhor.

Inúmeras ferramentas dispõem o homem para alcançar a plenitude, seja na área da ciência acadêmica, ainda muito resistente à realidade espiritual, seja na área da ciência espírita, facultando o estudo do ser humano em seus diversos aspectos. O Espiritismo, revelado aos homens através do notável e fenomenal trabalho desenvolvido por Allan Kardec, solicita à criatura humana a substituição do egoísmo pelo altruísmo. O desenvolvimento tecnológico oferece inumeráveis soluções para diversas áreas do conhecimento humano, facilitando a ascensão do ser humano nos campos espirituais e materiais.

A mensagem crística do amor, disposta para todos os cristãos, propõe o perdão, a benevolência, a caridade. Quem ama é feliz, não adoece, é possuidor da harmonia espiritual. Divaldo discorreu ainda sobre o consciente, o inconsciente, o superconsciente e a glândula pineal. A ciência se desenvolve em ambos os planos da vida e o Espiritismo, caminhando ao lado dela, disponibiliza riquíssimas informações a respeito da vida, aqui e no mundo incorpóreo, bem como faculta a transformação moral dos indivíduos. Nas palavras de Joanna de Ângelis o homem é lucigênito, da divina luz criado.

A Terra experimenta uma população de vinte e oito bilhões de criaturas humanas, encarnadas e desencarnadas. Como em toda transição, isto é, mudança de comportamento ético e moral, filosófico e intelectual, baseado no amor a si e ao próximo, a Terra apresenta momentos de perturbações. O momento é de crise. Os Espíritos em perturbação não conseguem amar. É necessário que cada indivíduo passe a fixar, na obra que realiza, o psiquismo de Jesus Cristo. A sociedade soluça de dor e sonha com o infinito, com a alma despedaçada pela angústia. Renovar-se através da solidariedade, do amor, da fraternidade é o impositivo do momento, conforme exemplificou o Mestre Galileu.

Ao contrário de sofrer, o homem deve cantar a sinfonia do amor para não ser levado de roldão pelas perturbações espirituais aos abismos da existência. As novas gerações já estão em plena atividade. É a geração velha sendo substituída pela nova que vem de outras plagas.

Finalizando, Divaldo Franco emprestou a sua psicofonia para o seu velho amigo catarinense Oswaldo Melo, ex-presidente da FEC, que assim se expressou: “Oh vós! Oh vós que tendes recebido a honra inolvidável de uma doutrina libertadora, pensai. Antes de tomardes atitudes definitivas, pensai. Diante dos desafios que desabam sobre a criatura humana, pensai. A vida não cessa, a criatura humana tem o sabor de eternidade, pensai. Renunciai às vezes ao suave prazer, pela glória e a honra de a alguém servir. Tende em mente que Ele desceu das excelsas planuras para vir à Terra cantar o Reino dos Céus e deixar um rastro de luz que se transforma na escada simbólica de Jacó, para proporcionar-nos a verdadeira felicidade. Não vos desgasteis na inutilidade, nem vos permitais a fraqueza moral da fuga através dos mecanismos psicológicos da irresponsabilidade. É melhor ceder, para poder receber mais tarde, do que persistir em um triunfo de natureza egotista e perderdes a oportunidade de vos salvar. Viestes para a Terra neste momento especial da criatura humana depois de firmardes uma documentação de que, necessário se vos fosse, dar-vos-iam a alma, o ser, em nome daquele que a si mesmo se deu para que todos tivéssemos vida, e vida em abundância. Um abraço afetuoso do vosso irmão e amigo, dedicado servidor da causa, o velho amigo Melo. Obrigado.”

Em gratidão, respeito e muito afeto, o público, colocando-se de pé, endereçou ao nobre conferencista uma calorosa e prolongada salva de palmas.

Finalizando o grande momento espírita em Florianópolis, André Trigueiro, Jacobson Santana e Divaldo Franco entreteceram, em forma de perguntas e respostas, assuntos como: o momento atual em que o Brasil vive, onde há uma inconformidade e de confronto, de animosidade e de intolerância; a ignorância política em que vive a maioria da população, bem como a leviandade dessa maioria.

É necessário, afirmou Divaldo, que os políticos devam sentir o prazer de servir ao País e ao povo sem interesse pecuniário, sem visar o enriquecimento, a esperteza. Os Espíritos nobres da política e do pensamento filosófico, ético e moral do passado estão reencarnando. Eles estão confiantes que o Brasil sairá do caos com alguns “arranhões”, retomando o seu destino de Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho.

Instigado por Jacobson, Divaldo referiu-se aos jovens, classificando-os como sendo alguém que, olhando o seu passado, não se envergonhará dele. A Doutrina de Jesus é uma doutrina juvenil. Todo jovem deve encontrar, pela reflexão, o sentido da vida. É natural que o jovem padeça com a insensatez do adulto de ontem e de hoje. No Movimento Espírita, ante os velhos que não cedem seus postos, a atitude é de aguardar, de esperar, porque os mais velhos desencarnarão. Exortou os jovens a perceberem os invisíveis da sociedade, isto é, os marginalizados, os aflitos, os miseráveis, devendo aprender a descobri-los. É preciso trazer Jesus de volta aos corações. Estimulou o público a abraçar aos que não têm afeto, aos desesperançados, aos aflitos. O salário será de paz de consciência, de pensamento de misericórdia. A Doutrina Espírita é o Cristo de volta entre os homens. A Nova Era já chegou.

Encerrando oficialmente o evento, e todos tomados de grande emoção, acusando sentimentos elevados, Esther Fregossi agradeceu aos participantes e aos voluntários, pois que não mediram esforços para que o evento fosse coroado de sucesso e bênçãos. O Presidente da FEC, Olenyr Teixeira homenageou os expositores, dirigindo-lhes palavras de afetividade, de carinho e de reconhecimento. Divaldo, convidado para a prece final, recitou o poema Meu Deus e meu Senhor. Em agradecimento, o público postou-se de pé para o seu caloroso aplauso. 

Movimento Você e a Paz em Balneário Camboriú 

No dia 3 de abril, o domingo amanheceu radiante. Respirava-se paz. A 6ª edição do Movimento Você e a Paz, de Balneário Camboriú, já se prenunciava exitosa. A partir das 14h30 teve início a concentração da Marcha pela Paz, na Praça Almirante Tamandaré. Às 15h centenas de pessoas iniciaram o deslocamento, recebendo adeptos ao longo do itinerário, até alcançar o local onde estava o palco do evento, na Barra Norte, nas proximidades do Hotel Marambaia. Às 16h, de uma tarde esplêndida, teve início o momento artístico com o Trio Emboscada.

O Movimento Você e a Paz, criado por Divaldo Franco em 1998, possui caráter civil, apolítico, e inter-religioso. O Movimento visa divulgar a importância da cultura da não violência, incentivando ações de cidadania compatíveis com a construção permanente da paz.

Foram chamados ao palco o presidente da OAB de Balneário Camboriú, entidade promotora do evento, o Dr. Juliano Mandelli Moreira; o Prefeito Municipal, Edson Renato Dias, representado pelo Secretário de Segurança, Edemir Meister; a EMBRAED – Empresa Brasileira de Edificações -, representada pela sua presidente, Tatiana Rosa Cequinel; Eduardo Meneghelli Jr; a Federação Espírita Catarinense, através de seu presidente Olenyr Teixeira; o representante da Igreja Católica – Paróquia Santa Inês, Padre Celso; a Seicho-no-ie; a UNIPAZ – Universidade Internacional da Paz, representada por Elaine Raymundo Pavesi; a CAPPAZ – Confraria de Artistas e Poetas Pela Paz, representada por Joyce Lima Krischke; a AGASC – Associação Gaúcha em Santa Catarina, Gilboé Langaro; e Divaldo Pereira Franco, Embaixador da Paz.

Após terem sido entoados o Hino Nacional e o de Balneário Camboriú, e da revoada de pombos, o Dr. Juliano Mandelli Moreira, presidente da OAB-BC, agradeceu reconhecendo o protagonismo de Divaldo Franco nessa área da promoção da paz, desejando que cada um possa fazer uma reflexão sobre a paz, inspirada nos grandes vultos mundiais incentivadores e promotores da paz.
 

O Secretário de Segurança, Edemir Meister, representando o Prefeito Municipal, homenageou o ilustre orador espírita, pacifista, palestrante renomado mundialmente, idealizador e fomentador do Movimento Você e Paz, entregando-lhe a honraria “Chave da Cidade de Balneário Camboriú”, em reconhecimento pelo grande trabalho em prol da paz.

Divaldo Franco foi convidado a fazer a entrega dos Troféus do Movimento Você e a Paz, homenageando as seguintes pessoas e entidades: Dr. Juliano Mandelli Moreira, presidente da OAB-BC; o Prefeito Municipal da Balneário Camboriú, representado por Edemir Meister, Secretário de Segurança; a Fundação Cultural de Balneário Camboriú; Eduardo Meneghelli Jr; a Paróquia Santa Inês da Igreja Católica; a UNIPAZ; a Federação Espírita Catarinense; a Secretaria de Segurança de Balneário Camboriú; a Seicho-no-

ie; a EMBRAED; e a AGASC.

Para um público estimado em quase cinco mil pessoas, Divaldo Franco agradeceu a homenagem, reconhecendo não merecê-la, pois que nada tem feito de especial além de realizar algo como um dever em favor do próximo, transferindo a homenagem ao insigne professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, conhecido como Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita.

Utilizando-se de três grandes nomes da História, voltados à construção da paz, Divaldo Franco discorreu sobre os feitos e as personalidades de Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido como Mahatma Gandhi; Léon Tolstói, escritor russo que se converteu ao Cristianismo, tendo adotado e difundido o conceito da não violência, e Martin Luther King Jr., pastor protestante e ativista político estadunidense, notável líder do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos da América.

Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro, Diógenes, Zenão de Cítio, filósofos e pensadores extraordinários, contribuíram e contribuem para que o homem se conheça em maior intimidade, avaliando suas possibilidades e potencialidades. Porém, inigualável e incomparável, a humanidade conheceu o Homem de Nazaré, e com Ele o sentido da vida, ou seja, o amor. O amor de uma forma incomum, sem condicionantes, total. Todo o indivíduo é fruto do que faz, ensinava o Mestre Jesus, que sintetizou as Leis Divinas em amar a Deus e ao próximo como a si mesmo, dois códigos de conduta infalíveis. A proposta filosófica de Jesus é a da responsabilidade.

Ernest Renan, filósofo, escritor e historiador francês do século XIX, ateísta, teve oportunidade de afirmar que Jesus foi um homem incomparável, um vulto tão grande que não coube na História da Humanidade, dividindo-a em antes e depois d’Ele. Parafraseando Madame Roland, que, antes de ser guilhotinada em 8 de novembro de 1793, exclamou: “Oh Liberdade! Oh Liberdade! Quantos crimes se cometem em teu nome!”, Divaldo disse: Oh Paz! Oh Paz! Quantos crimes se cometem em teu nome, sob o disfarce da hipocrisia humana. Há uma necessidade urgente de se fazer uma revolução pacífica, feita de amor, como Gandhi tentou fazer.

O homem pode acabar com as guerras, pode viver em paz, abolindo o individualismo, o sexismo e o consumismo. É necessário que cada indivíduo seja generoso e que desenvolva o sentimento de gratidão. Gratidão à vida! E, como criatura interdependente, ser grato aos que tornaram, e tornam, as suas ações e os seus dias de existência e as próprias tarefas mais fáceis de serem realizadas. A mensagem é a da busca da paz, não é a que vai extinguir as guerras de fora, mas é a mensagem da autotransformação, eliminando a guerra íntima. “Quem ama o Cristo está em paz, é uma pessoa alegre. A paz no mundo começa em mim”, sentenciou o Embaixador da Paz no Mundo, Divaldo Franco. “Todos que amam transformam-se em pacifistas.”

Após visitar 186 penitenciárias e 434 casas de detenção ao redor do planeta, e de entrevistar dezenas de presos e de vítimas, Divaldo resolveu fazer algo em favor da não violência, criando o Movimento Você e a Paz. Embora a criatura não tenha nenhuma religião pode ser um bom cidadão, adotando posturas de equilíbrio emocional e sentimental, levando em consideração as necessidades do próximo, pacificando-se. “A vida possui um sentido ético: é o amor, portanto amemos indistintamente, mesmo que não sejamos amados”, afirmou o caro orador.

Após recitar o Poema de Gratidão, de Amélia Rodrigues, foi entoada em uníssono a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel. Vivamente tocados, os participantes, envolvidos em sentimentos de paz e harmonia, ainda se demoraram à beira-mar, fruindo haustos de paz.  

 

Notas do autor: 

As fotos desta reportagem são de Jorge Moehlecke.

Cenas aéreas do evento: https://www.youtube.com/watch?v=CoUk7Vu5vcc&feature=youtu.be




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita