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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 461 - 17 de Abril de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

A Vida no Outro Mundo

Cairbar Schutel

Parte 18
 

Continuamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).  

Questões preliminares 

A. São diversos os sofrimentos decorrentes da morte de uma pessoa?

Sim. É infinita a variedade deles. Há Espíritos que custam muito a compreender o seu estado, a sua situação; muitos querem crer que não morreram, pois encaravam a morte como o fim da existência, mas, sentindo que continuam a existir, percebem que algo ocorreu e sentem-se em grande confusão. Outros consomem largo tempo em busca de um céu imaginário, com que foram acalentados na Terra; muitos, sentindo-se culpados e convencidos de já haverem deixado a vida terrena, julgam-se no Purgatório, e outros, fustigados pelo remorso de suas más obras, sentem-se abrasados por um fogo terrível, que as dores morais ocasionam, julgando-se num inferno candente, sem luz, sem paz no coração, blasfemando contra a própria existência. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.)

B. A adaptação dos Espíritos, em sua volta ao plano espiritual, requer algum tempo?

Sim. A passagem do mundo terreno para o mundo espiritual ocasiona tantas dúvidas, tantas agonias, tão terríveis perturbações aos Espíritos não preparados para essas mudanças fatais, irremediáveis, que a maior parte raramente consegue adaptar-se logo à nova fase de vida. São em grande número os que se acham noutro mundo como que adormecidos, outros delirando, outros continuando em seu viver material, sem compreenderem o meio em que vivem e sua real situação. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.)

C. É verdade que muitos Espíritos, mesmo depois da desencarnação, ignoram que “morreram”?

É verdade. Muitos Espíritos realmente dizem não saber que "morreram", segundo a expressão usual. Esse fato se verifica com os Espíritos muito materializados ou muito materialistas, especialmente com os suicidas. É uma espécie de condenação a que ficam sujeitos, em virtude da sua teimosia na negação. Esses Espíritos atrasados ficam geralmente presos à Terra; caminham aqui e ali, mas as suas vistas abrangem mais a Terra que o mundo Espiritual. Eles se apinham em torno do globo, presos sempre à pátria e à família, como se estivessem encarnados e, muitos deles, sofrem as variações atmosféricas e outras sensações peculiares aos que ainda estão incorporados na matéria. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.)

Texto para leitura

228. Morto o corpo, a individualidade sobrevivente é tomada de um estado psíquico original, dependendo muito, esse estado, das crenças do indivíduo, seu modo de agir quando vivia na Terra, sua moralidade, finalmente, seu grau de evolução espiritual. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

229. É infinita a variedade de sofrimentos decorrentes da morte corpórea. Como dissemos, uns custam muito a compreender o seu estado, a sua situação; muitos querem crer que não morreram, pois encaravam a morte como o fim da existência, mas, sentindo que continuam a existir, percebem que algo ocorreu e sentem-se em grande confusão. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

230. Outros consomem largo tempo em busca de um céu imaginário, com que foram acalentados na Terra; muitos, sentindo-se culpados e convencidos de já haverem deixado a vida terrena, julgam-se no Purgatório, e outros, fustigados pelo remorso de suas más obras, sentem-se abrasados por um fogo terrível, que as dores morais ocasionam, julgando-se num inferno candente, sem luz, sem paz no coração, blasfemando contra a própria existência. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

231. A passagem do mundo terreno para o mundo espiritual ocasiona tantas dúvidas, tantas agonias, tão terríveis perturbações aos Espíritos não preparados para essas mudanças fatais, irremediáveis, que a maior parte raramente consegue adaptar-se logo à nova fase de vida. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

232. De fato, são em grande número os que se acham noutro mundo como que adormecidos, outros delirando, outros continuando em seu viver material, sem compreenderem o meio em que vivem e sua real situação. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

233. É lógico que aqueles que não se prepararam para essa mudança, nem tiveram quem lhes preparasse um lugar para, ao chegarem a esse mundo de luzes, serem recebidos e logo iniciados; aqueles que não quiseram dar ouvidos às vozes espirituais, à Lei de Deus, que a todos mostra a trilha que devemos palmilhar para um bom empreendimento futura, devem passar por acérrimos sofrimentos morais. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

234. Os viciosos, os contumazes, os que excluíram Deus da consciência, que enxovalharam e lesaram o próximo; os que venderam sua inteligência, sua alma, seu coração; os que traficaram com as coisas divinas, sofrem terríveis reprimendas, de acordo sempre com as faltas cometidas, porque a penalidade, não só na Terra, como na Outra Vida, está em proporção às infrações da Lei. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

235. Não há uma só falta que não exija imediata corrigenda, e essa correção começa sempre pelo sofrimento. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

236. A perturbação ou o estado de inconsciência dos Espíritos é, como se vê, muito variável; cada um as sofre de acordo com sua evolução, sua constituição psíquica, o papel de responsabilidade social que assumiu na existência terrestre, sua instrução intelectual etc. Entre dois indivíduos, um ignorante e outro letrado, que tenham incorrido na infração da mesma lei, a pena do letrado se agrava, ao passo que a do ignorante será atenuada. Tudo está em relação com o indivíduo e o crime cometido. Assim também é a natureza da perturbação, peculiar a cada indivíduo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

237. Um fato notável tem sido verificado com muitos Espíritos: o não saberem eles que "morreram", segundo a expressão usual. Esse fato se verifica com os Espíritos muito materializados ou muito materialistas, especialmente com os suicidas. É uma espécie de condenação a que ficam sujeitos, em virtude da sua teimosia na negação. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

238. Todos esses Espíritos atrasados ficam presos à Terra; caminham aqui e ali, mas as suas vistas abrangem mais a Terra que o mundo Espiritual. Eles se apinham em torno do globo, presos sempre à pátria e à família, acompanhando todos os movimentos do planeta, como se estivessem encarnados e, muitos deles, sofrem as variações atmosféricas e outras sensações peculiares aos que ainda estão incorporados na matéria. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

239. Quando veem o mundo espiritual não o compreendem. Pasmam ao observarem a vida como ali se processa e o modo por que agem os Espíritos adiantados. Admiram-se ao atravessarem grandes cidades, metrópoles flutuantes, ao verem casarios transparentes e multicolores, majestosos edifícios, cuja luz os ofusca, veículos céleres a deslizarem de um a outro ponto e jardins aprimorados com flores belas e aromáticas como nunca viram na Terra. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

240. Tudo isso lhes causa estranheza tal e ocasiona-lhes perturbação tão profunda, que preferem, muitas vezes, não prestar atenção senão ao mundo onde deixaram seus corpos e ao qual se acham ligados por afinidades antigas. São esses Espíritos que vivem numa ânsia contínua de se comunicar com os homens, não tanto para demonstrarem sua sobrevivência, mas para, se possível, prosseguirem no seu antigo modo de viver. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) 

241. Eles desenvolveram ao extremo os seus sentidos físicos, e, havendo aniquilado o sentido espiritual, ficam, por isso, entre as trevas e a luz, entre o mundo da carne e o mundo do espírito, sem poderem prosseguir na sua vida material e sem poderem viver na vida espiritual, até que as preces, as instruções, os bons conselhos os encaminhem à realidade e sejam então iniciados na vida nova, na qual sentirão grande gozo, gozo esse que se tornará, para eles, um incentivo para trabalhar em prol de seu progresso e bem-estar espiritual. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XVI – A Inconsciência da Vida no Além.) (Continua no próximo número.)  



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita