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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 461 - 17 de Abril de 2016

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)
     

 


Do egoísmo ao individualismo e à egolatria ou idolatria
de si mesmo


O livro Bagavagita do Hinduísmo diz que o nosso Eu Superior é o maior amigo do nosso ego, mas que este é o maior inimigo do Eu Superior, que é o Espírito, a personalidade geral ou a individualidade que se encarna em um corpo novo em cada reencarnação. Essa personalidade geral única difere das personalidades particulares, que são uma nova para cada reencarnação, que, hoje, está comprovada por vários segmentos da Ciência espiritualista. Ela é uma bênção de Deus, que não criou o Espírito perfeito, mas o criou imortal e inteligente, com condições, pois, de ele se tornar por ele mesmo, um dia, semelhante a Deus em perfeição. É através dela que nós evoluímos. E Jesus nos ensina a buscar a perfeição do Pai (Mateus 5: 48), mas uma vida só, mesmo que seja de mais de cem anos, não dá nem para começarmos o nosso aperfeiçoamento. E uns vivem tão pouco, e outros até já nascem mortos! Ademais, se a reencarnação não existisse, a misericórdia de Deus infinita seria uma grande mentira!

O nosso ego está sempre voltado para as coisas materiais. É por isso que ele é o maior inimigo do Eu Superior. Jesus, sabendo dessa nossa tendência, nos aconselha a buscar, em primeiro lugar, as coisas do espírito, não nos preocupando com as outras que vêm naturalmente. (Mateus 6: 33).

Essa nossa tendência egoística é tão forte, que até podemos dizer que ela é, de algum modo, meio instintual. E não foi por acaso que o primeiro mandamento do Decálogo recebido por Moisés de um Espírito no Monte Sinai (Atos 7: 30), o qual foi adotado também por Jesus, mandamento esse que nos recomenda que amemos o nosso próximo como a nós mesmos. É que o nosso próximo é nosso irmão, devendo a nós amá-lo muito. E como nós nos amamos muito, se o amarmos na mesma medida com a qual nos amamos, está tudo bem com relação àquele mandamento. Mas isso não é fácil. Se nós o seguíssemos realmente, o mundo já seria outro.

Até certo ponto, o nosso egoísmo é mesmo normal e necessário, pois ele, inclusive, faz parte dos meios que asseguraram e salvaram a nossa espécie. Realmente, todas as espécies dos seres biológicos, incluindo a nossa humana, sobreviveram e se mantêm com muitas lutas e disputas na busca de meios egoísticos necessários para que não desaparecêssemos.

E, se nós temos tendência para buscar sempre essas coisas do nosso interesse, com mais razão, de fato, buscamos e defendemos essas essenciais à nossa sobrevivência. E, desde que nossas ações não ultrapassem os limites da moral cristã, que é a mesma moral espírita, está tudo bem.

O egoísmo que se torna um erro grave é aquele que poderíamos chamar de individualismo, ou seja, um egoísmo em um alto grau. Um exemplo disso é a personagem Aline da novela da TV Globo “Amor à Vida”. Para conseguir realizar o seu plano de ter o máximo de bens materiais, a qualquer preço, ela demonstra esse egoísmo individualista.

E esse egoísmo tão exacerbado chega a ser uma espécie de egolatria (adoração do ego), isto é, um egoísmo tão doentio que consiste em idolatrar-se a si próprio. É o que acontece com a Aline, como se ela fosse o próprio Deus ou tudo, e os outros não sendo nada!



 


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