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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 461 - 17 de Abril de 2016

GEBALDO JOSÉ DE SOUSA
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás (Brasil)

 

 
Atributos do Espírito


Nem sempre nos apercebemos das concessões do Pai de Amor a todos nós; nem a importância de cada uma delas para nossa evolução, como Espíritos imortais. Talvez, por isso, não as valorizemos, como necessário, sobretudo para desenvolver todo nosso potencial, de forma consciente. Quando privados delas, é que nos damos conta de seus verdadeiros sentidos. Assim, listamos alguns dos significativos atributos do Espírito: 

– Consciência de si mesmo;

– Inteligência;

– Visão;

– Audição;

– Pensamento e liberdade de pensar;

– Escrita direta;

– Vontade;

– Livre-arbítrio;

– Intuição;

– Sexo;

– Mediunidade.
 

·                    Em O Livro dos Espíritos:      

“(...) É a consciência de si mesmo que constitui o principal atributo do Espírito (...)”. 1 

O espírito é sinônimo de inteligência?

A inteligência é um atributo essencial do espírito, mas ambos se confundem num princípio comum, de sorte que, para vós, são a mesma coisa.” 2 

“(...) No Espírito, como a faculdade de ver é um atributo próprio, (...) a visão independe da luz. (...)” 3        

O Espírito percebe os sons?

“Sim, e percebe até mesmo os sons que os vossos sentidos obtusos são incapazes de perceber.” 4 

No Espírito, a faculdade de ouvir está em todo o seu ser, como a de ver?

Todas as percepções são atributos do Espírito e fazem parte do seu ser. Quando está revestido de um corpo material, elas só lhe chegam pelo conduto dos órgãos; mas, no estado de liberdade, deixam de estar localizadas.” 5
 

·                    Há preciosos registros em O Livro dos Médiuns: 

“O pensamento é um dos atributos do Espírito”. 6 

“(...) a possibilidade de escrever sem intermediário é um dos atributos do Espírito; (...).” 7 

A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.

(...) a vontade é atributo do Espírito encarnado, tanto quanto do Espírito errante.” 8
 

·                    Eis o que encontramos em A Gênese: 

A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade das circunstâncias. É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma”. 9
        

·                    Em O Que é o Espiritismo (esclarecimentos de Kardec a um abade): 

“A liberdade de consciência é consequência da liberdade de pensar, que é um dos atributos do homem; (...)”. 10

 

·                    Do livro Sexo e Destino: 

“Entre os Espíritos desencarnados, a partir daqueles de evolução mediana, o sexo é categorizado por atributo divino na individualidade humana, qual ocorre com a inteligência, com o sentimento, com o raciocínio e com faculdades outras, até agora menos aplicadas nas técnicas da experiência humana. Quanto mais se eleva a criatura, mais se capacita de que o uso do sexo demanda discernimento pelas responsabilidades que acarreta”. 11
 

·                    MEDIUNIDADE:


“Sendo luz que brilha na vida, a mediunidade é atributo do espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição evolutiva da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo do sentimento e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo”.12 

“A aura é (...) a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias (...)

É por essa couraça vibratória, espécie de carapaça fluídica, em que cada consciência constrói o seu ninho ideal, que começaram todos os serviços da mediunidade na Terra, considerando-se a mediunidade como atributo do homem encarnado para corresponder-se com os homens liberados do corpo físico.” 13 

“Mediunidade não é disposição da carne transitória e sim expressão do Espírito imortal.” 14 

“Q. 382 - Qual a verdadeira definição da mediunidade?

– A mediunidade é aquela luz que seria derramada sobre toda carne e prometida pelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra.

A missão mediúnica, se tem os seus percalços e as suas lutas dolorosas, é uma das mais belas oportunidades de progresso e de redenção concedidas por Deus aos seus filhos misérrimos.

Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade é atributo do Espírito, patrimônio da alma imortal, elemento renovador da posição moral da criatura terrena, enriquecendo todos os seus valores no capítulo da virtude e da inteligência, sempre que se encontre ligada aos princípios evangélicos na sua trajetória pela face do mundo.” 15
 

·        Ela é atributo do Espírito, mas radica-se no organismo:

“A mediunidade é faculdade da alma, que se reveste de células no corpo, a fim de permitir a decodificação da onda do pensamento procedente de outra dimensão, para torná-la entendimento objetivo.

Allan Kardec informa que se trata de uma faculdade que todos os seres humanos possuem, em diferentes graus de percepção, como uma certa predisposição orgânica, sendo raro aquele que não lhe possua qualquer rudimento”. 16

“(...) a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que todo homem pode ser dotado, como da de ver, ouvir, falar.” 17

“Q. 383 – É justo considerarmos todos os homens como médiuns?

– Todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas, e esse atributo do espírito representa, ainda, a alvorada de novas percepções para o homem do futuro, quando, pelo avanço da mentalidade do mundo, as criaturas humanas verão alargar-se a janela acanhada dos seus cinco sentidos. (...).” 18

“– Todas as criaturas terrestres – Espíritos reencarnados que são – possuem percepção mediúnica, que o futuro se encarregará de estudar com serieda­de, a fim de ser utilizada com elevação, tornando-se um sentido a mais que será conquistado a pouco e pouco, lentamente incorporando-se aos demais sen­soriais. O eminente Codificador informou que a me­diunidade radica-se no organismo, sendo, portanto, uma conquista do processo evolutivo para facilitar o crescimento do Espírito, que no corpo imprimiu essa função.” 19

“A mediunidade foi, para o mundo espiritual, o que o telescópio representou para o mundo astral e o microscópio para o dos infinitamente pequenos.” 20

*

A mediunidade, entre os atributos do Espírito, é uma das infinitas dádivas a nós concedidas pelo Criador e Pai Nosso. A evolução da mediunidade nos seres humanos dar-nos-á novas percepções, hoje não apreendidas pelos seres encarnados.

Vemos, pois, que há muito a aprender sobre os atributos do Espírito; sobre o corpo espiritual, instrumento fundamental para que, pela mediunidade, tenhamos notícias do Plano Espiritual e de nossas relações com os Espíritos, a nos favorecer a evolução de forma consciente! (Todos os grifos são nossos.)


Referências:
 

1.           KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. – 1ª reimpressão Rio de Janeiro: FEB, 2011. Livro 2, cap. 11, Q. 600, p. 388.

2.           ______, ______. Livro I, cap. 2, Q. 24, p. 88.

3.           ______, ______. Livro II, cap. VI, Q. 247, p. 221.

4.           ______, ______. Livro II, cap. VI, Q. 249, p. 222.

5.           ______, ______. Livro II, cap. VI, Q. 249-a, p. 222.

6.           ______. O Livro dos Médiuns. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009, pt. 1, cap. 2, it. 7, p. 32.

7.           ______. ______. pt. 2, cap. XII, it. 147, p. 245.

8.           ______, ______. pt. 2, cap. VIII, it. 131, p. 216.

9.           ______. A Gênese. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Brasília: FEB, 2013, cap. 3, it. 12, p. 66.

10.        ______. O Que é o Espiritismo. 50. ed. Brasília: FEB, 2004. Cap. 1, Terceiro diálogo – O Padre, p. 123.

11.        XAVIER, Francisco. C. e VIEIRA, Waldo. Sexo e Destino. Pelo Espírito André Luiz. 13. ed. Brasília: FEB, 1987. Cap. 9, p. 272.

12.        XAVIER, Francisco C. Visão Nova. Pelo Espírito Emmanuel. Araras: IDE, 1987. Cap. 13, p. 65.

13.        XAVIER, Francisco. C. e VIEIRA, Waldo. Evolução em dois Mundos. Pelo Espírito André Luiz. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979. Cap. XVII, p. 130.

14.        XAVIER, Francisco C. Missionários da Luz. Pelo Espírito André Luiz. Rio de Janeiro: 12. ed. FEB, 1979. Cap. 9, p. 103.

15.        XAVIER, Francisco C. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1977. Q. 382, p. 213 e 214.

16.        FRANCO, Divaldo P. Mediunidade: Desafios e Bênçãos. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. 2. ed. LEAL: Salvador, 2012. Apresentação, p. 7.

17.        KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. FEB: Rio de Janeiro, 2010. Cap. 24, it. 12, p. 434.

18.        XAVIER, Francisco C. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 7. ed. FEB: Rio de Janeiro, 1977. Q. 383, p. 214.

Tormentos da Obsessão – Divaldo...:

19.        FRANCO, Divaldo P. Tormentos da Obsessão. Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. 3. ed. LEAL: Salvador, 2001. Cap. ‘Experiências gratificadoras’, p. 136.

20.        KARDEC, Allan. A Gênese. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. FEB: Rio de Janeiro, 2013. Cap. 4, it. 16, p. 79.

 

 


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