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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 461 - 17 de Abril de 2016

ÉDO MARIANI 
edo@edomariani.com.br 
Matão, SP (Brasil)

 

 

 
Buscar o melhor –
aproveitar o tempo
 


Em estudo de o livro Obreiros da Vida Eterna, de autoria do Espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier, alertou-nos a orientação do benfeitor Jerônimo por tratar-se de séria advertência, e desejamos partilhá-la com os nossos caros leitores.

No capítulo II, denominado “Santuário da Bênção”, nos traz precioso ensinamento quando trata dos frequentadores da instituição por ele dirigida: “Procura-se então o Santuário, sem qualquer preparação íntima. Nossos amigos prosseguem repetindo o cenário da Crosta, em que os devotos procuram os templos, como os negociantes buscam mercados” (grifos nossos).

Diante de observações tão claras e sérias, achamos importante que nós atentemos para o fato de que a maioria da humanidade também procura as instituições religiosas na busca de encontrar soluções rápidas para as suas dificuldades, ligadas aos interesses de ordem material ou simplesmente para cumprirem uma obrigação, aguardando que tal procedimento seja suficiente para receberem o amparo desejado da parte dos benfeitores espirituais.

Uma vez presumido haver amainado ou resolvido seus problemas, retornam à mesma vivência anterior, sem nenhuma preocupação com os ensinamentos recebidos.

Raros são os que despertam para o verdadeiro sentido da existência. São criaturas ainda envolvidas com as facilidades materiais que a vida proporciona aos incautos que permanecem sedentos da satisfação proporcionada pelos prazeres ligados exclusivamente ao mundo material.

Verifica-se que muitos espíritas também assim procedem. Admiram as palestras, e os bons palestrantes; retiram-se da Casa Espírita felizes e convencidos de que cumpriram com o seu papel de bons Espíritas.

Não se preocupam, no entanto, em se esforçarem em tomar posição para as mudanças necessárias ao bom aproveitamento da existência terrena. Procedem como muitos dos profitentes de qualquer outro credo religioso. Não assumem responsabilidade com o trabalho educativo voltado para a conscientização da prática do bem e do amor ao próximo como aprendemos com Jesus.

Agem diferentemente do cego de Jericó. Este, que andava pelas estradas e aldeias suplicando o necessário para viver, buscava também solução para os seus problemas de ordem espiritual.

No entanto, quando teve notícias de Jesus; quando soube dos prodígios que realizava; de Suas curas, não só das doenças do corpo, mas também da alma, como aconteceu com Maria Madalena, a mulher equivocada; Zaqueu, o publicano; Levi, o cobrador de impostos; entre muitos outros e diante dos Seus ensinamentos e atitudes que a todos encantava por seu amor à humanidade sofredora, não teve dúvidas em buscá-lo.

Quando teve conhecimento que Jesus caminhava em sua direção, mesmo sem vê-Lo, gritou: “Jesus, Filho de David, tem compaixão de mim”. Muitos da multidão que o acompanhavam, julgando que ele estivesse perturbando o ambiente com seus gritos, tentaram impedi-lo de continuar a clamar, mas cheio de confiança gritava mais alto: “Jesus, Filho de David, tem compaixão de mim”.

Jesus, ouvindo o seu clamor, aproximou-se, repreendeu os que o impediam de se aproximar e perguntou: “Que queres que te faça?” e ele, rapidamente, sem titubear, lançou longe a capa que portava e respondeu: “Que eu veja, Senhor!” Só desejava o que presumia ser o mais importante para sua vida, a visão. Ele queria ver para ser independente. Ganhar o pão com o seu trabalho, ser digno e renovar sua vida. Passou a seguir Jesus. Estava renovado espiritualmente. Ao influxo dos ensinamentos de Jesus compreendeu o porquê da Vida e não mais deixou de acompanhá-lo.

Esta é a parte mais interessante da história de Bartimeu. Cheio de reconhecimento pelo benefício recebido, transformou sua Vida. Tornou-se um homem renovado.

O exemplo de Bartimeu é muito importante para todos. Aprendemos com ele que é preciso nos despojarmos da capa dos velhos costumes, hábitos, procedimentos, pensamentos e sentimentos deteriorados que trazemos de muito longe. Renovação e mudanças são as palavras de ordem.

Quantos de nós que recebemos dádivas, favores, esclarecimentos e orientações doutrinárias a respeito de nossos deveres, com o conhecimento das lições do Espiritismo, não notamos que com tais verdades nossa responsabilidade fica mais comprometida? Pois agora sabemos por que nascemos e quais os objetivos de existirmos na Terra. Não harmoniza com a nova doutrina o indiferentismo às mudanças necessárias daqui para frente, a exemplo de Bartimeu. É tempo de despertar e buscar aproveitar o tempo que ainda nos resta na presente existência, pois, segundo Emmanuel nos ensina: sempre é tempo de começar, mas é importante começarmos ainda hoje porque amanhã pode ser tarde.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita