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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 438 - 1° de Novembro de 2015

ÉDO MARIANI 
edo@edomariani.com.br 
Matão, SP (Brasil)

 


A casa espírita


Em O Livro dos Médiuns, no capítulo XXIX, item 335, Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, nos ensina: “Nos agregados pouco numerosos, todos se conhecem melhor e há melhor segurança quanto à eficácia dos elementos que para eles entram. O silêncio e recolhimento são mais fáceis e tudo se passa como em família“.

Com esse ensinamento aprendemos como deve ser o relacionamento entre os espíritas em seus núcleos de estudo e trabalho.

Grandes ou pequenos grupos? O que atende melhor os anseios de crescimento e desenvolvimento das potencialidades do “ser”?

Segundo aprendemos com Kardec, a Casa Espírita deve servir de refrigério para a alma; deve ser o local onde se busca harmonia espiritual com a amizade, cordialidade e fraternidade reinante entre os seus participantes.

Grupo Espírita sem alegria entre os que dele fazem parte é luz mortiça que não ilumina a mente e nem conforta o coração.

O Espiritismo sendo, como é, o Consolador Prometido por Jesus, no cumprimento da sua missão de consolar, tem que contar com a boa organização dos Centros Espíritas que não deve ser somente a casa de tijolos e pedras, mas muito mais do que isso, deve ser o local onde se reúnem para estudar, aprender e depois colocar em prática o amor fraterno entre os seus participantes.

Kardec aconselha que as Casas Espíritas sejam formadas por grupos pequenos em vez de grandes grupos que, pela presença de maior público, não seja possível o exercício da afetividade, pois, se não houver amor e respeito mútuos como amigos e irmãos, desenvolve-se ambiente de frieza afetiva e por isso de menor valor à individualidade, conquanto possam prestar relevantes serviços à divulgação doutrinária.

É chegado o tempo de nós espíritas colocarmos em prática a vivência dos conceitos fraternos e afetuosos que marcam a excelência da doutrina Espírita.

Já passamos pela fase da curiosidade através dos fenômenos físicos, os quais provaram a existência da alma após a morte; pela fase do estudo e do conhecimento da filosofia espírita; pelas lutas contra a incompreensão que estão sendo superadas; agora é chegada a hora da prática do que aprendemos, pois Jesus nos alertou para a “luz do mundo” e o “sal da terra” em alusão à vivência dos postulados do amor e da fraternidade, virtudes que deverão envolver a todos, pois, sem que elas sejam vividas, não acontecerá a transformação moral da humanidade e conseguintemente a preparação da Terra para o advento do sonhado mundo de regeneração que aguardamos, segundo ensinamentos superiores.

Os atuais diretores das Casas Espíritas precisam se conscientizar da necessidade de se atentar para essa primordial fase da missão do Consolador Prometido, fazendo da Casa Espírita o porto seguro para os sofredores, os desesperados e de todos os que preconizam a preparação do Mundo melhor.

Fiquemos atentos, companheiros e dirigentes espíritas. Muito amor e trabalho – este é o lema da atualidade, que deve ser vivenciado, iniciando sua prática pelas Casas Espíritas.
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita