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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 8 - N° 362 - 11 de Maio de 2014
ANDRÉ RIBEIRO FERREIRA
andure@uol.com.br
Brasília, DF (Brasil)
 

 
Waldehir Bezerra de Almeida:

“É preciso que nos conscientizemos da dimensão que nossa fala tem”

 O autor do livro A dimensão da fala e a palestra espírita  diz
o que o motivou a escrevê-lo e lembra que a
fala
tem horizontes que ainda não alcançamos

 

Natural de Recife (PE) e radicado atualmente em Guará II, no Distrito Federal, Waldehir Bezerra de Almeida (foto), professor de História Geral e do Brasil, licenciado pela USP, e espírita desde os 23 anos de idade, é autor dos livros Criança, uma abordagem espírita e A dimensão da fala e a palestra espírita, ambos publicados pela editora O

Clarim. Vinculado ao Grupo Espírita “Casa do Caminho”, do qual é presidente, o confrade é também o atual presidente do Conselho Deliberativo da Federação Espírita do Distrito Federal.


Waldehir concedeu-nos a entrevista seguinte.

Que cargos você exerceu no movimento espírita?

Secretário do “Irmão De Sagres”, membro do Conselho Deliberativo da OSCAL (Organização Social Cristã André Luiz), diretor do Educandário Humberto de Campos, na Cidade da Fraternidade, Diretor da Cidade da Fraternidade, presidente da Recifra (empresa reflorestadora mantenedora da Cidade da Fraternidade) e coordenador, por cinco anos, do I Conselho Regional Distrital da Federação Espírita do DF, hoje CRE - Conselho Regional Espírita.

O que o motivou a escrever o livro A dimensão da fala e a palestra espírita?

Após ler o livro A caridade do verbo, de Luiz Signates, criamos a Diretoria de Divulgação e Comunicação Social Espírita no GECAM e nos esforçamos para fazer viger uma nova mentalidade em relação ao modo de se divulgar a Doutrina Espírita pelas palestras. Observamos, durante anos, que muitos palestrantes não falavam ao público o que esperávamos, porque não eram devidamente orientados. Em razão disso, criamos uma Coordenação de Administração de Palestras. Os palestrantes convidados passaram a receber objetivos definidos a serem alcançados durante sua fala e uma avaliação do seu desempenho. Percebemos que seríamos mais eficientes na divulgação, se a Casa apresentasse ao público a posição do Espiritismo em relação aos temas em voga na mídia que podem levar o ser humano a cometer erros graves de comportamento. Diante disso, passamos a fazer enquetes, para saber o que nossos frequentadores e trabalhadores desejavam aprender com os palestrantes. Outros procedimentos foram criados para se aprimorar cada vez mais a qualidade das palestras em nossa Casa. Fizemos uma apostila e passamos a distribuir entre as coirmãs e a fazer palestras sobre o tema. Após mais de dez anos, resolvemos colocar nossas experiências no livro A dimensão da fala e a palestra espírita

Quanto tempo levou a sua elaboração?

Complementamos o material já pronto, montamos e publicamos o livro em seis meses.

Foi influenciado pela prática de alguma instituição ou fruto somente de uma iniciativa particular?

Fomos fortemente influenciado pelo livro A caridade do verbo, de Luiz Signates.

Como você vê a qualidade das palestras nas Casas Espíritas, em geral, no momento presente?

Observamos que ela vem melhorando gradativamente, mas há muito que fazer nessa direção. Há muitas casas que resistem a implantar a administração de palestras, admitindo que seja suficiente convidar o palestrante, apresentar-lhe o tema e deixar o resultado por sua conta. Em muitos casos, pedem a ele que escolha o que deseja falar, sem levar em conta as necessidades de aprendizagem dos frequentadores da instituição. 

Quais as principais dificuldades a superar?

As casas espíritas assumirem que têm mais responsabilidade com os resultados das palestras do que o palestrante, e os palestrantes se conscientizarem da dimensão que sua fala tem. 

Qual o papel dos dirigentes espíritas na melhoria das palestras espíritas?

Conscientizarem-se de que a fala tem horizontes ainda não alcançados pelo homem. Krishna, Buda, Francisco de Assis e muitos outros líderes religiosos  da Humanidade nada escreveram: somente falaram. Entre todos, o maior foi Jesus, cujos sermões e parábolas deram novo rumo ao nosso Planeta. 

O que, na sua percepção, pode ser melhorado na formação de palestrantes e no aperfeiçoamento dos que já palestram?

Cursos de formação e aprimoramento, tal como aconteceu na Federação Espírita do Distrito Federal em 2011 e 2012. Estudo constante das obras básicas da Doutrina Espírita, dos Evangelhos de Jesus e aquisição de conhecimentos culturais diversos. 

Quais os seus planos em relação a este assunto no futuro? Pretende continuar a escrever?

Escrever sobre palestras, não. Enquanto tivermos fôlego, atuaremos na área da escrita de várias formas. Já estamos com o terceiro livro pronto, em vésperas de ser publicado.  

Suas palavras finais.

Agradecemos a você a oportunidade da entrevista, reconhecendo que pouco temos a oferecer aos seus leitores como exemplo de vida. A mensagem que nos vem à mente é dizer-lhes que não percam nunca a oportunidade de contribuir com o Movimento Espírita, de estar ao lado daqueles que se esforçam para servir na Seara de Jesus. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita