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Crônicas e Artigos

Ano 7 - N° 351 - 23 de Fevereiro de 2014

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, MG (Brasil)

 
 

Algumas ideias
 

Começamos, outro dia, em nossa casa Espírita, Guarani, MG, um programa de estudo que eu chamei de “Consolidação do conhecimento de conceitos doutrinários”.

Nós somos espíritas porque acreditamos em certos princípios que os Espíritos nos ditaram. Precisamos, pois, conhecer esses princípios. São conceitos que formam o conjunto doutrinário. Nossa doutrina tem conceitos plenamente definidos. Nós precisamos conhecê-los para divulgá-los às pessoas que amamos.

Meu pai dizia: - “Todos os pais querem o melhor para seus filhos. A melhor roupa, a melhor escola, o melhor emprego, a melhor esposa, enfim, tudo que é importante na vida de todos nós”. E perguntava: - “Existe coisa mais importante do que a doutrina espírita? Por que não a passar, então, para nossos filhos?”

Mas aí eu pergunto: - Como passar para eles aquilo que não conhecemos bem ou, pior, que conhecemos mal?

Essa, a nossa preocupação. Estudamos na primeira reunião o significado de “livre-arbítrio”. Ficou alguém com alguma dúvida? Parece que não. Pelo menos ninguém se manifestou.

Hoje – dizíamos nós, na reunião seguinte, vamos estudar a morte, essa coisa terrível que apavora as pessoas. Por que as pessoas se assustam tanto e sofrem também tanto? Porque não a conhecem.

A morte está inserida em uma das leis naturais ou divinas, a lei de destruição. É lei. Todos os seres vivos morrem. Nascem, vivem, reproduzem-se e morrem. Ninguém escapa. É da lei... Todo mundo sabe. Mas ninguém quer morrer. Por quê? Porque a vida é boa? Porque a vida na Terra nos torna felizes? Porque aqui não há miséria, fome, traição, violência, desigualdade, corrupção? Por quê? Porque Deus ao nos dar a vida deu-nos também um poderoso instinto: o instinto de sobrevivência. Todos os seres vivos possuem esse instinto. Nenhum ser vivo quer morrer.

Nós vivemos num mundo constituído por duas espécies de seres: seres vivos ou orgânicos e seres sem vida ou seres inorgânicos.

Os seres vivos são chamados seres orgânicos porque todos eles dispõem de órgãos responsáveis pela manutenção da vida. A vida é mantida por uma energia renovável que definimos como “fluido vital”. A palavra fluido era usada até o século dezenove como definição de uma energia que não se conhecia bem. O calor era definido como fluido calórico; a energia elétrica, como fluido elétrico, o magnetismo como fluido magnético. Porque Kardec o usou nós o utilizamos ainda com esse significado. Daí, água fluidificada, passe fluídico ou magnético, energia espiritual ou fluidos espirituais etc. E lembre-se: a palavra é fluido e não fluído. Acento é no “u” e não no “i”.

Pois bem, os órgãos mantêm e renovam o fluido vital, essa energia que mantém a vida. Quando esses órgãos perdem a capacidade de funcionar, a vida perde energia ou desaparece. É a morte. Mas os seres vivos não são apenas “fluido vital” e “corpo material”. Há em todos os seres vivos um princípio, uma força, uma energia que a morte não elimina. Porque esse princípio não depende desse fluido que os órgãos produzem.

Por isso eles não morrem quando os órgãos materiais perdem sua função. É o princípio espiritual que sai de um corpo que morre para animar outro corpo que desabrocha.

Quando nascemos, todos nós trazemos um projeto de vida, uma tarefa, uma obrigação e um tempo para executá-los. E, lógico, uma carga inicial de energia vital que se recompõe ou se renova pelo sistema de manutenção da vida. Finda a tarefa, ou não, esgotado o tempo, temos que retornar ao plano de onde viemos. É a morte. Como bem assinala Kardec em O Livro dos Espíritos, a morte é simplesmente a volta ao lugar de onde vivemos para novas aquisições e preparação para novas tarefas.



 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita