WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 272 - 5 de Agosto de 2012

MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BRAGA
acervobraga@gmail.com

Brasília, DF (Brasil)
 

Caixa de cartas


Em mais uma de minhas muitas mudanças de residência, na rotina de encaixotamento das coisas em meio à poeira, encontro uma antiga caixa de sapatos, amarrada com barbante, morada de antigas fotos, cartões, desenhos, manuscritos e cartas, presentes de amigos de outrora.

Mexo nas cartas, algumas escritas com canetas de diferentes cores, outras com desenhos, cheiros e adesivos. Lembranças carinhosas de amigos oriundas de encontros espíritas, tardes fraternas, manhãs fraternas, dias fraternos... Graças a Deus, temos muita fraternidade no Movimento espírita.

São folhas de papel que ainda guardam em si grande sentimento. Hoje ninguém mais escreve cartas. Replicamos, copiamos e colamos, curtimos, encaminhamos a nossa lista. Abro a caixa de correios diariamente e só encontro faturas, publicidade e contas. Esquecemos o prazer de escrever aos amigos.

Olhando essas cartas, guardadas naquela antiga e empoeirada caixa de sapatos, reflito sobre a importância da amizade, e, mais ainda, da necessidade permanente de se cultivar os amigos, pela vivência e pela lembrança, mesmo que seja por uma singela carta.

Amigos são um tesouro. Alguns vão, outros vêm. Alguns ainda reaparecem! Nos momentos de alegria, celebram. Nos momentos difíceis, consolam. Como é bom ter amigos para conversar, abraçar, se divertir e ainda, mandar cartas. Como dizia a música dos tempos da juventude espírita, o companheiro de jornada é uma “dádiva dos céus”.

Mandam-nos cartas os amigos espirituais, falando da vida do lado de lá, consolando e esclarecendo, pela magia das palavras que se perpetuam pela psicografia. Não se esquecem de nós, ainda que não sejam percebidos, velando, de forma perene, por nossa encarnação.

Toda essa reflexão vem à mente à medida que mexo naquela caixa de cartas. São cartas antigas, manuscritas, alguns cartões. Representações de sentimentos dos meus próximos, agora distantes. A amizade é uma força poderosa, mas que precisa ser cultivada.

O movimento espírita, como não poderia deixar de ser, é celeiro de grandes amizades, de ambos os planos da vida, que merecem ser regadas pela nossa atenção, como visgo que dá liga a esse movimento e como combustível que alimenta a chama desses grandes momentos que vivenciamos na seara espírita, sempre como bons amigos, como bons irmãos.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita