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Estudo Metódico do Pentateuco Kardequiano  Inglês  Espanhol

Ano 6 - N° 265 - 17 de Junho de 2012

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

(Parte 15)
 

Damos continuidade ao estudo metódico de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec, segunda das obras que compõem o Pentateuco Kardequiano, cuja primeira edição foi publicada em 1861. As respostas às questões sugeridas para debate encontram-se no final do texto abaixo. 

Questões para debate 

A. Como se obtém a água magnetizada?

B. Os objetos usados pelos Espíritos em suas aparições são reais?

C. As roupas usadas pelos Espíritos são cópias das terrestres?

D. Todos os Espíritos sabem como produzem os objetos que usam?

Texto para leitura 

141. As comunicações instrutivas são, por definição, verdadeiras, porque o que não é verdadeiro não pode ser instrutivo. (Item 137)

142. São variadíssimos os meios de comunicação. Atuando sobre os nossos ór­gãos e sobre os nossos sentidos, podem os Espíritos manifestar-se à nossa visão, por meio das aparições; ao nosso tato, por impressões tangíveis, visíveis ou ocultas; à audição, pelos ruídos; ao olfato, por meio de odo­res sem causa conhecida. (Item 138)

143. No campo da tiptologia, deve-se mencionar o aparelho utilizado pela Sra. Girardin, nas numerosas comunicações que obtinha como médium. A cha­mada Mesa-Girardin consiste num tampo móvel de mesa, com o diâmetro de trinta a quarenta centímetros, girando livre e facilmente em torno de um eixo, como uma roleta. Sobre sua superfície, acompanhando-lhe a circunfe­rência, se acham traçados as letras do alfabeto, os algarismos e as pa­lavras sim e não. Ao centro existe uma agulha fixa. Pousando o médium os dedos na borda do disco móvel, este gira e para, quando a letra desejada ou o algarismo está sob a agulha. (Item 144)

144. É de notar-se que o disco não desliza sob os dedos do médium: seus dedos, apoiados no disco, acompanham-lhe o movimento. Se um médium pode­roso conseguisse obter um movimento do disco independente, infinitamente mais probante a experiência seria, porque eliminaria, assim, toda a pos­sibilidade de embuste. (Item 144)

145. Um erro bastante comum é confundirem-se com a categoria de Espíritos batedores todos os Espíritos que se comunicam por meio de pancadas. Ora, a tiptologia constitui um meio de comunicação como qualquer outro, e não é, mais do que a escrita ou a palavra, indigna dos Espíritos elevados. O que caracteriza os Espíritos superiores é a elevação das ideias e não o instrumento de que se utilizem para exprimi-las. (Item 145)

146. A pneumatografia, ou escrita direta, é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum. Difere da psicografia, por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito mediante a escrita feita com a mão do médium. O fenômeno da escrita direta é um dos mais extraordiná­rios do Espiritismo. (Item 146)

147. Ao que parece, o primeiro a tornar a escrita direta conhecida foi o Barão de Guldenstubbé, que publicou sobre o assunto uma obra muito inte­ressante.  (Item 147)

148. A escrita direta se obtém, como, em geral, a maior parte das manifestações espíritas, por meio da concentração, da prece e da evocação. O lo­cal nenhuma influência exerce, além da de facultar maior recolhimento es­piritual e maior concentração dos pensamentos. (Item 148)

149. Os sons espíritas, ou pneumatofônicos, se produzem de duas maneiras distintas: às vezes, são uma voz interior que repercute no nosso foro ín­timo, nada tendo porém de material as palavras; outras vezes, estas são exteriores e nitidamente articuladas, como se proviessem de uma pessoa que estivesse ao nosso lado. (Item 151)

150. Vários dispositivos foram imaginados para obtenção da psicografia in­direta, isto é, produzida com a utilização de cestas, pranchetas etc. O mais cômodo é a chamada cesta de bico, que consiste em adaptar-se à cesta uma haste inclinada, de madeira, dentro da qual se passa um lápis com­prido, de modo que sua ponta assente no papel. Pondo o médium os dedos na borda da cesta, o aparelho se agita e o lápis escreve. (Item 154) 

Respostas às questões propostas

A. Como se obtém a água magnetizada? 

O Espírito pode operar sobre a matéria elementar, por sua vontade, dando-lhe propriedades determinadas. Assim é que uma substância salutar pode tornar-se venenosa por uma simples modificação; a química oferece-nos numerosos exemplos disso. Todo mundo sabe que duas proporções podem resultar numa que seja deletéria. Uma parte de oxigênio e duas de hidrogênio, todas as duas inofensivas, formam a água; ajuntem um átomo de oxigênio e terão um líquido corrosivo. Sem mudar as proporções, basta às vezes uma simples mudança no modo da agregação molecular para modificar as propriedades; é assim que um corpo opaco pode tornar-se transparente e vice-versa. Como o Espírito tem, por sua única vontade, uma ação tão possante sobre a matéria elementar, que dá origem a todos os corpos, concebe-se que ela possa não somente formar substâncias, mas ainda alterar suas propriedades, fazendo aí o efeito de um reativo.

Na magnetização da água, o Espírito que age é o do magnetizador, as mais das vezes assistido por um Espírito estranho. Ele opera na água uma transmutação com o auxílio do fluido magnético que, como já sabemos, é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica ou elemento universal. Como pode operar uma modificação nas propriedades da água, pode igualmente produzir um fenômeno análogo sobre os fluidos do organismo, e daí o efeito curativo da ação magnética convenientemente dirigida. (O Livro dos Médiuns, itens 129 a 131.) 

B. Os objetos usados pelos Espíritos em suas aparições são reais? 

Sim. O Espírito tem sobre os elementos materiais espalhados por todo o espaço um poder que o homem longe está de suspeitar. Ele pode, à sua vontade, concentrar esses elementos e lhes dar a forma aparente própria a seus objetos, imitando assim os objetos terrenos necessários à sua identificação ante os que o veem. (Obra citada, item 128, parágrafos 2 a 4.)

C. As roupas usadas pelos Espíritos são cópias das terrestres?

Não é isto que acontece. As roupas e os objetos usados pelo Espírito são por ele mesmo produzidos, podendo ter ou não a aparência de peças usadas em sua última encarnação na Terra. O Espírito pode imprimir à matéria eterizada transformações à sua vontade e, assim, produzir os trajes, as joias e quaisquer adornos de que necessite num dado momento, subordinado tal poder ao seu grau evolutivo. (Obra citada, item 128, parágrafos 4 a 6.)

D. Todos os Espíritos sabem como produzem os objetos que usam? 

Não. Frequentemente concorrem para a formação de um objeto por um ato instintivo que eles mesmos não compreendem, se não estiverem bem esclarecidos para isto. Embora os Espíritos inferiores possam ter esse poder, quanto mais o Espírito é elevado, mais facilmente o faz. (Obra citada, item 128, parágrafos 14 a 16.)

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita