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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 255 - 8 de Abril de 2012
 
 

Bagatela

Raimundo Correia

 

O vento corre uivante e desempedra

Alvo seixo engastado na montanha

A pedra solta cai sobre outra pedra,

Brotam faíscas de uma luz castanha...

 

Novo golpe do vento e o fogo medra

Na alfombra ressequida, em doida sanha...

Há luta que se alteia e se desmedra

No incêndio arrasador em fúria estranha..

 

Mais forte zune o vento e a tudo encrispa,

Sobem chamas cruéis de chispa em chispa...

O homem chora a perdida sementeira...

 

Também no mundo é assim... Por bagatela

Surge a paixão que se desencastela,

Queimando a safra de uma vida inteira.
 

 

Raimundo Correia exerceu cargos de magistratura, administração e diplomacia, e foi professor da Faculdade de Direito de Ouro Preto. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, nasceu no município de Cururupu, Maranhão, em 13/5/1859 e faleceu em Paris, em 13/9/1911. O soneto acima faz parte de Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita