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Joias da poesia contemporânea
Ano 5 - N° 238 - 4 de Dezembro de 2011
 
 

Mensagem de companheiro 

Jésus Gonçalves


A ti, meu irmão, que assumiste comigo os pesados encargos da existência num sanatório de hansenianos, sem possibilidades de cura física; a ti, para quem a ciência da Terra não conseguiu trazer, tanto quanto a mim, o medicamento salvador; a ti, que não tiveste, qual me ocorreu, a consolação dos egressos; a ti, que sofres entre a fé viva e a dúvida inquietante, entre a tentação à revolta e a aceitação da prova, acreditando-te frequentemente esquecido pelas forças do céu, ofereço a lembrança fraternal destes versos:

Não te admitas réu de afrontosa sentença,

Largado de hora em hora à sombra em que te esmagas,

Varando tanta vez humilhações e pragas

À feição de calhaus da humana indiferença.

 

Crueldade, paixão, injúria, crime, ofensa

Criaram-nos, um dia, a estamenha de chagas!…

No pretérito abriste o espinheiro em que vagas

E, embora a provação, trabalha, serve e pensa.

 

Ânsia, tribulação, abandono, amargura

São recursos da lei com que a lei nos depura

O coração trancado em nódoas escondidas…

 

Bendize, amado irmão, as feridas que levas,

A dor extingue o mal e o pranto lava as trevas

Que trazemos em nós dos erros de outras vidas.

 


Do cap. 5 do livro Na Era do Espírito, obra de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos Diversos.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita