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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 238 - 4 de Dezembro de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Grilhões Partidos

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 13)

Continuamos a apresentar o estudo do livro Grilhões Partidos, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada inicialmente no ano de 1974.

Questões preliminares

A. Quando viu o pai de Ester presente à sessão mediúnica, que atitude teve o obsessor?

Ele extravasou todo o ódio que nutria pelo Coronel Santamaria e proferiu frases como estas: “Odeio-o! odeio-o! Meu Deus, quanto eu odeio este homem! Envelheceu, mudou um pouco, mas é o meu inimigo feroz. Odeio-o!” Além disso, insistiu na ameaça de levar até o fim sua vingança.  (Grilhões Partidos, cap. 17,  pp. 150 a 152.)

B. Durante a doutrinação, um fato abalou a dureza do Espírito. Que fato foi esse?

Foi a referência feita pelo doutrinador à sua mãe. ”Pare! Não me recorde minha mãe... Pelo que sofreu, por culpa dele, é que me vingo. Mamãe, mamãe!”... – com estas palavras ele desvairou, quase hebetado, e, envolvido por energias calmantes, adormeceu, sendo retirado cuidadosamente. (Obra citada, cap. 17,  pp.  152  e  153.)

C. Depois de afirmar que a paciência é fundamental no processo da desobsessão, D. Mercedes Sobreira pediu à esposa do Coronel não visse no ofensor um inimigo. Por quê?

A paciência é fundamen­tal nesses casos e foi isso que D. Mercedes Sobreira disse à esposa do Coronel: "Não veja no ofensor um inimigo. Examine a dificuldade pelo ponto de vista dele e se apiedará. Certamente, perturbado como está, não tem o conhecimento correto das coisas, crendo no que supõe exato..." A amiga lembrou então que a vibração mental negativa em tais casos somente atrapalha e que, conforme Jesus ensinou, as formas exa­tas de proceder são a piedade e a oração pelo perseguidor. (Obra citada, cap. 18, pp. 155 a 159.)

Texto para leitura

82. As ameaças do obsessor  - Bezerra de Menezes ainda continuou a falar sobre a importância da mediunidade com Jesus, citando Joel como “exemplo da dedicação superior, da disciplina pelo trabalho e do estudo consciente do Espiritismo e das próprias limitações, condições que o tornam excelente para o intercâmbio, por despersonalismo, ausência de paixões dissolventes e de presunção...”. Em seguida, aproximou-se do Espírito enfermo e ajudou-o no processo psicofônico, aplicando-lhe passes que o despertaram. Logo que se fez lúcido, o comunicante tentou erguer o médium numa atitude desesperada e investiu, furioso, dizendo que não era de dormir, pois o tempo lhe era precioso demais para permitir-se desperdícios desnecessários... Atendido pelo Benfeitor Espiritual, que prosseguia aplicando-lhe recursos próprios a despertar-lhe lembranças, aguçando-lhe a percepção, o obsessor subitamente viu o grupo de companheiros encarnados. Sem entender exatamente o que ocorria, deblaterou: “Onde estou? volto a perguntar. Quem são os senhores e o que querem de mim? São mortos ou vivos?” O dirigente da sessão informou que ele estava numa sessão espírita, e seguiu-se interessante diálogo. De repente, como o Coronel Santamaria sintonizasse com o enfermo espiritual, no afã de ajudá-lo a esclarecer-se, a fim de salvar a própria filha, o Espírito sofredor notou a sua presença e, fixando o olhar no Coronel, explodiu: “É ele! Que faz aqui? Pensa em alcançar-me? Tarde, é muito tarde! Agora sou eu quem manda... Vingança, vingança, chegou a hora que eu esperava”. E começou a dizer que, se aquele homem não se recordava, ele, que fora sua vítima, jamais pôde  esquecer. “Por isso, agora, domino-lhe a filha” – acentuou. “Farei que ele rasteje aos meus pés e suplique. Terei o prazer de negar-lho, devolvendo, sim, o cadáver da desgraçada...” (Cap.17,  pp. 150 e 151) 

83. Um ódio invencível  -  D. Margarida começou a chorar e seu marido, apesar do seu desejo veemente de acertar, também se perturbou, descontrolando-se intimamente, enquanto o obsessor blasonava: “Odeio-o! odeio-o! Meu Deus, quanto eu odeio este homem! Envelheceu, mudou um pouco, mas é o meu inimigo feroz. Odeio-o!” A vibração pestilencial do ódio impregnava a sala, tornando-a desagradável. O dirigente da sessão pediu a todos que orassem, porque o doente exigia maiores cuidados, urgentes medidas de socorro. O infeliz desencarnado, ouvindo Sobreira referindo-se a ele como uma pessoa enferma, replicou: “Doente, eu? Você é quem está louco. Odeio aquele homem e ele sabe por quê. Nunca o perdoarei. O mal que a mim e aos meus ele propiciou será cobrado lentamente. A morte seria para ele umas férias agradáveis... Eu lhe concederei o prazer do suplício demorado: ver ou não ver, sabendo, porém, que a filha morre pouco a pouco em minhas mãos, enquanto lhe instilo ódio... Se quiser fugir pelo suicídio como já lhe sugeri, melhor para o meu programa... Verás, infeliz, como é bom suicidar...  E se ficar, dará no mesmo...” O dirigente da reunião esclareceu ao Espírito a necessidade do perdão, pois se alguém o prejudicou estava agora arrependido e suplicava-lhe perdão. Disse-lhe mais, que melhor é perdoar do que rogar perdão, e lembrou que Ester, sua vítima, não pertencia a seu genitor, nem a ele, mas sim ao Pai Criador.  Como ele responderia à pergunta divina, que um dia gritaria em sua mente, como na simbologia bíblica: “Caim, que fizeste de teu irmão?” (Cap. 17,  pp. 151 e 152) 

84. O nome da mãe abala o Espírito enfermo  - O doutrinador, sentindo que seu argumento abalara o Espírito, perguntou de repente se ele conhecia Jesus. “Sim” –  respondeu o infeliz –,  “cheguei até a amá-lo na minha infância. Agora porém, é tarde”.  O esclarecedor respondeu-lhe que ninguém ama a Jesus e depois o abandona. “A pessoa afasta-se dele, enquanto Ele porfia esperando”. E rogou-lhe de novo a reconciliação com o irmão que ele supunha fosse ainda seu adversário. Já que o Espírito se negava a isso, o doutrinador perguntou-lhe então como ele tinha coragem de, objetivando martirizar o pai, afligir também a mãe da jovem enferma... “Que te fez a dorida mãezinha de Ester? Como verias alguém que te destroçasse aquela que te aninhou no regaço com devoção e sofrimento?” A entidade não pôde ouvir a referência feita a sua mãe, sem retrucar: “”Pare! Não me recorde minha mãe... Pelo que sofreu, por culpa dele, é que me vingo. Mamãe, mamãe!”... – desvairou, quase hebetado. Bezerra de Menezes o socorreu com passes magnéticos e o Espírito, envolvido por energias calmantes, adormeceu, sendo retirado cuidadosamente. Bezerra teceu em seguida, através de Joel, algumas considerações e depois, com a prece final, a reunião foi concluída. (Cap. 17,  pp.  152  e  153) 

85. A inconformação do Coronel - No item 81 do cap. 28 d' O Evangelho segundo o Espiritismo, de Kardec, lemos que os Espíritos maus "pululam em torno da Terra, em virtude da inferioridade moral de seus habitan­tes". Sua ação malfazeja faz parte dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços em nosso mundo; em face disso, toda obsessão, assim como as enfermidades e as tribulações da vida, "deve ser considerada prova ou expiação e como tal aceita". Não foi isso, porém, que se deu com o Coronel Santamaria na noite em que o obsessor de Ester a ele se dirigiu, dizendo odiá-lo e fazendo terríveis ameaças. Após a sessão mediúnica especial feita em benefício da filha, os Santamarias foram a um chá, em casa de Sobreira. O Coronel Constâncio estava profundamente deprimido e desabafou com os amigos, confessando-lhes que só a custo pôde conter-se durante a sessão, diante dos argumentos atrevidos dis­parados pelo Espírito perturbador. Para o Coronel, o Espírito era um mentiroso... "Tive ímpetos de revidar, altercar e, quiçá, não sei mesmo o quê...", asseverou o pai de Ester. "Jamais feri alguém inten­cionalmente ou prejudiquei, pelo prazer de afligir e perseguir. Nunca fui homem capaz de atitudes vis...", acrescentou. E perguntou, então, a Sobreira: "Por que nos persegue ele?"  O  amigo recomendou-lhe pa­ciência. Em breve tudo ficaria esclarecido. "A precipitação é má con­selheira e o orgulho ferido sempre obscurece a clara visão das coisas, do mundo, da realidade, da vida..." (Cap. 18, pp. 155 a 157) 

86. A importância do estudo das comunicações - A paciência é fundamen­tal nesses casos e foi isso que D. Mercedes Sobreira disse à esposa do Coronel: "Não veja no ofensor um inimigo. Examine a dificuldade pelo ponto de vista dele e se apiedará. Certamente, perturbado como está, não tem o conhecimento correto das coisas, crendo no que supõe exato..." A amiga lembrou então que a vibração mental negativa em tais casos somente atrapalha e que, conforme Jesus ensinou, as formas exa­tas de proceder são a piedade e a oração pelo perseguidor. A conversa produ­ziu um efeito favorável. Foi então que Sobreira disse que, mesmo ino­centes dos erros que nos atribuem, se experimentamos a injunção da dor, não significa haja nisso um desequilíbrio das Leis... E aditou: "Ocorre que uma cobrança, se não se refere a um débito próximo, torna-se haver, quando pago, de uma dívida antiga..." É perfeitamente possí­vel, acrescentou Sobreira, "que, mediante a contenda e o ajuste com ele, se regularizem compromissos outros, faltosos, para com a Cons­ciência Divina..." A palavra gentil no momento próprio, o esclare­cimento paciente, a elucidação oportuna produzem verdadeiros milagres. "O verbo edificante é combustível divino que gera renovação e força, plasmando construções superiores nos painéis mentais a materializar-se no mundo objetivo como realizações eficientes", anotou Manoel Philo­meno, que enfatizou a necessidade do estudo interessado das comunicações, após os trabalhos mediúnicos, que oferecem significativos re­sultados para todos. "Devem-se analisar o conteúdo das informações, acrescentar elucidações aos pontos nebulosos, confabular, objetivando-se maior soma de benefícios. Médiuns e doutrinadores, mais facilmente, são convidados a aduzir impressões, emoções experimentadas, que visem a maior benefício para a melhora de técnicas, aprendizagem, correções necessárias." (Cap. 18, pp. 157 a 159) (Continua no próximo número.)
 



 


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