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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 228 - 25 de Setembro de 2011

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

Ação e Reação

André Luiz

(Parte 28)

Damos continuidade nesta edição ao estudo da obra Ação e Reação, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1957 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Como interpretar a atitude dos casais que evitam os filhos, valendo-se sistematicamente do uso de anticoncepcionais?

Hilário dirigiu a pergunta acima a Silas, e este ponderou: "Se não descambam para a delinquência do aborto, na maioria das vezes são trabalhadores desprevenidos que preferem poupar o suor, na fome de reconforto imediatista. Infelizmente para eles, porém, ape­nas adiam realizações sublimes, às quais deverão fatalmente voltar, porque há tarefas e lutas em família que representam o preço inevitá­vel de nossa regeneração. Desfrutam a existência, procurando inutil­mente enganar a si mesmos, no entanto, o tempo espera-os, inexorável, dando-lhes a conhecer que a redenção nos pede esforço máximo. Recu­sando acolhimento a novos filhinhos, quase sempre programados para eles antes da reencarnação, emaranham-se nas futilidades e preconcei­tos das experiências de subnível, para acordarem, depois do túmulo, sentindo frio no coração." (Ação e Reação, cap. 15, pp. 210 e 211.) 

B. O aborto injustificado pode ser considerado um crime?

Sim. O aborto não apenas constitui falta grave, mas doloroso crime. "Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso", disse Silas. "A mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irre­vogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, deman­dando o Além para responder perante a Justiça Divina, pelo crime pra­ticado." Nessa ocasião, ela se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominá­vel, através do remorso, reterá por longo tempo a degenerescên­cia das forças genitais. "A mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico – acrescentou o Assistente – receberá de futuro al­mas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e sui­cidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do pe­rispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a ser­vir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalho justos." (Obra citada, cap. 15, pp. 210 e 211.)

C. A abnegação é uma virtude a ser conquistada?

Sim. "A abnegação, em toda parte, é sempre uma estrela sublime. Basta mostrar-se para que todos gravitemos em torno de sua luz." Esse pensamento veio à mente de André Luiz ao testemunhar a dedicação de Adelino à tarefa do bem. (Obra citada, cap. 16, pp. 215 e 216.) 

Texto para leitura 

102. Anticoncepcionais e aborto - Hilário quis saber de Silas como devemos interpretar a atitude dos casais que evitam os filhos, va­lendo-se sistematicamente do uso de anticoncepcionais. O Assistente ponderou: "Se não descambam para a delinquência do aborto, na maioria das vezes são trabalhadores desprevenidos que preferem poupar o suor, na fome de reconforto imediatista. Infelizmente para eles, porém, ape­nas adiam realizações sublimes, às quais deverão fatalmente voltar, porque há tarefas e lutas em família que representam o preço inevitá­vel de nossa regeneração. Desfrutam a existência, procurando inutil­mente enganar a si mesmos, no entanto, o tempo espera-os, inexorável, dando-lhes a conhecer que a redenção nos pede esforço máximo. Recu­sando acolhimento a novos filhinhos, quase sempre programados para eles antes da reencarnação, emaranham-se nas futilidades e preconcei­tos das experiências de subnível, para acordarem, depois do túmulo, sentindo frio no coração..." Quanto ao aborto, não apenas constitui falta grave, mas doloroso crime. "Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso", asseverou Silas. "A mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irre­vogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, deman­dando o Além para responder perante a Justiça Divina, pelo crime pra­ticado." (N.R.: Metrite: inflamação do útero. Vaginismo: contração es­pasmódica do músculo constritor da vagina. Metralgia: dor no útero. Enfarte uterino: inchação, ingurgitamento, obstrução, no útero.) Nessa ocasião, acentuou Silas, ela se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominá­vel, através do remorso, reterá por longo tempo a degenerescên­cia das forças genitais. "A mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico – acrescentou o Assistente – receberá de futuro al­mas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e sui­cidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do pe­rispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a ser­vir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalho justos..." (Cap. 15, pp. 210 e 211) 

103. O caso Adelino - Na véspera do acontecimento adiante narrado, André conheceu Adelino Correia, o irmão da fraternidade pura, em ati­vidade num templo espírita-cristão. "Ouvimo-lo em preciosos comentá­rios do Evangelho, sob o influxo de iluminados instrutores, dos quais assimilava as correntes mentais com a docilidade confiante de um homem profundamente habituado à oração", relatou André Luiz. Adelino falara com mestria, arrancando a todos lágrimas pela emotividade com que tan­gia as fibras mais íntimas de seus ouvintes. Trajado singelamente, de­notava a condição do trabalhador em experiências difíceis. O estágio de prova a que parecia enredar-se era, contudo, mais amplo. O compa­nheiro revelava longa faixa de eczema na pele à mostra. Certa porção da cabeça, os ouvidos e muitos pontos da face exibiam placas verme­lhas, sobre as quais se formavam diminutas vesículas de sangue, ao passo que as demais regiões da epiderme surgiam gretadas, evidenciando uma afecção cutânea largamente cronicificada. (N.R.: Vesícula: pequena bexiga ou cavidade. Gretada: diz-se da pele com pequenas rachaduras.) Além disso, acanhado e tristonho, Adelino indicava tormentos ocultos a lhe dominarem a mente, embora seus olhos, maravilhosamente lúcidos, evidenciassem a marca da humildade. Doce velhinha desencarnada pediu a Silas socorro em benefício da saúde de Adelino, que ela dizia encon­trar-se mais incomodado, ultimamente, pela dor das feridas não cica­trizadas. Alguns instantes depois, apareceu simpático rapaz, também desencarnado, que saudou o Assistente e seus dois amigos. (Cap. 16, pp. 213 e 214) 

104. Os efeitos da abnegação no bem - O moço explicou, de olhos úmidos: "Meu caro Assistente, sei que o nosso Adelino vem atravessando certa crise financeira... Pelo muito que auxilia os outros, descura-se das suas próprias necessidades. Pelo amparo que ele oferece constante­mente à minha pobre mãe encarnada, insisto no apoio de sua amizade para que seja favorecido. Ainda na semana passada, ouvindo as súplicas de minha genitora viúva, em grande penúria para atender ao tratamento de dois dos meus manos enfermos, procurei-o, em lágrimas, transmi­tindo-lhe apelos mentais para que nos protegesse e, sem qualquer vaci­lação, acreditando obedecer aos seus impulsos, visitou-nos a casa, en­tregando à minha sofredora mãezinha a importância de que necessi­tava... O' meu Assistente, rogo-lhe por amor a Jesus!... Não deixe em dificuldade quem tanto nos auxilia!..." Silas acolheu a petição com risonha benevolência e disse: "Descansemos. Adelino permanece na rede de simpatia fraternal que teceu para o asilo de si mesmo. Incumbem-se muitos amigos de supri-lo com os recursos indispensáveis ao fiel de­sempenho da tarefa a que se dedicou. As circunstâncias na luta mate­rial harmonizar-se-ão em favor dele, atendendo-lhe aos méritos con­quistados". Parecia que todos os tarefeiros em trânsito naquela casa eram devedores de Adelino, o que Silas confirmou: "Sim, os créditos de Adelino são realmente enormes, não obstante os débitos a que ainda está preso... Cultiva, no entanto, a ventura de substancializar a fé e o conhecimento superior que os Mensageiros de Jesus lhe confiam em obras de genuíno amor fraternal, a lhe granjearem larga soma de reco­nhecimento". Adelino despertava em todos enorme simpatia, graças à sua irradiante bondade. "A abnegação, em toda parte, é sempre uma estrela sublime. Basta mostrar-se para que todos gravitemos em torno de sua luz", pensou André Luiz. Findo o serviço da noite, Adelino retornou ao seu lar, onde a genitora, que já passara dos sessenta anos, o aguar­dava. Era Leontina, carinhosa mãe e amiga de Adelino, que, embora fosse casado, não contava com a presença da esposa. (Cap. 16, pp. 215 e 216) (Continua no próximo número.)



 


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