PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato
Grosso do Sul
(Brasil)
Umbanda não é
Espiritismo
Mergulhando na
imensidade obscura e
até abismal da
existência da
humanidade terrena,
são encontradas as
sementes filosóficas
religiosas
disseminadas em
épocas propícias
para serem
germinadas dando azo
ao surgimento de
muitas religiões
que, com o decorrer
do tempo, sofrem
interferências que
produzem
significativas
modificações no seu
conteúdo original. A
Umbanda, milenar
filosofia, não ficou
imune.
Salvo melhor juízo,
esse motivo
racional, e até
certo ponto
inquestionável, é
humano, técnica e
didaticamente
falando, impossível
precisar a data
exata de origem da
Umbanda.
Já com respeito ao
Espiritismo é
diferente. Como
Filosofia, Doutrina
e Religião, é crível
afirmar-se que teve
seu nascedouro com o
lançamento, em
Paris, de O Livro
dos Espíritos, no
dia 18 de abril de
1857, por Allan
Kardec. Essa foi a
primeira das 5 Obras
Básicas consideradas
a coluna vertebral
desse corpo sano
chamado Espiritismo.
No tocante ao
Movimento Espírita
no Brasil, maior
país espírita do
mundo, é oportuno
lembrar-se de que,
em 1865, o sargento
da milícia baiana,
José Olímpio Teles
de Menezes, criou o
primeiro jornal
espírita – Eco d’Além-Túmulo
– e a primeira Casa
de Oração - Grupo
Familiar do
Espiritismo. A
partir dessa data,
surgiram outras com
a denominação
clássica de “centro
espírita”.
Entretanto, a
primeira entidade
jurídica do
Espiritismo no
Brasil foi o Grupo
Confúcio, no Rio de
Janeiro, em 1873.
No início das
atividades espíritas
em terras
brasileiras, talvez
por falta de
conhecimentos
doutrinários da
Umbanda e do
Espiritismo, as
filosofias passaram
a ser
inadvertidamente
consideradas
sinônimas, cujas
práticas mediúnicas
foram tomadas como
referências comuns.
O prenome “centro
espírita” passou a
ser usado no
Umbandismo e no
Espiritismo. Não é
desdouro para
nenhuma delas.
Entretanto, gera
confusão na mente
daqueles que não
conhecem os
fundamentos
estruturais
filosóficos de cada
uma.
Após criteriosa
análise, descobre-se
que o motivo
originário dessa
confusão foi a falta
de conhecimento das
duas filosofias
religiosas por parte
dos seus
profitentes.
Nos dias atuais, já
existe uma certa
distinção. Em 2007,
foi feita uma
pesquisa para
demonstrar o número
de seguidores de
cada religião, aqui
no Brasil.
No
percentual saíram os
dados para os
umbandistas e para
os espíritas,
separadamente,
deixando claramente
que Umbanda não é
Espiritismo.
Mergulhando na
imensidade obscura e
até abismal da
existência da
humanidade terrena,
são encontradas as
sementes filosóficas
religiosas
disseminadas em
épocas propícias
para serem
germinadas dando azo
ao surgimento de
muitas religiões
que, com o decorrer
do tempo, sofrem
interferências que
produzem
significativas
modificações no seu
conteúdo original. A
Umbanda, milenar
filosofia, não ficou
imune.
Salvo melhor juízo,
esse motivo
racional, e até
certo ponto
inquestionável, é
humano, técnica e
didaticamente
falando, impossível
precisar a data
exata de origem da
Umbanda.
Já com respeito ao
Espiritismo é
diferente. Como
Filosofia, Doutrina
e Religião, é crível
afirmar-se que teve
seu nascedouro com o
lançamento, em
Paris, de O Livro
dos Espíritos, no
dia 18 de abril de
1857, por Allan
Kardec. Essa foi a
primeira das 5 Obras
Básicas consideradas
a coluna vertebral
desse corpo sano
chamado Espiritismo.
No tocante ao
Movimento Espírita
no Brasil, maior
país espírita do
mundo, é oportuno
lembrar-se de que,
em 1865, o sargento
da milícia baiana,
José Olímpio Teles
de Menezes, criou o
primeiro jornal
espírita – Eco d’Além-Túmulo
– e a primeira Casa
de Oração - Grupo
Familiar do
Espiritismo. A
partir dessa data,
surgiram outras com
a denominação
clássica de “centro
espírita”.
Entretanto, a
primeira entidade
jurídica do
Espiritismo no
Brasil foi o Grupo
Confúcio, no Rio de
Janeiro, em 1873.
No início das
atividades espíritas
em terras
brasileiras, talvez
por falta de
conhecimentos
doutrinários da
Umbanda e do
Espiritismo, as
filosofias passaram
a ser
inadvertidamente
consideradas
sinônimas, cujas
práticas mediúnicas
foram tomadas como
referências comuns.
O prenome “centro
espírita” passou a
ser usado no
Umbandismo e no
Espiritismo. Não é
desdouro para
nenhuma delas.
Entretanto, gera
confusão na mente
daqueles que não
conhecem os
fundamentos
estruturais
filosóficos de cada
uma.
Após criteriosa
análise, descobre-se
que o motivo
originário dessa
confusão foi a falta
de conhecimento das
duas filosofias
religiosas por parte
dos seus
profitentes.
Nos dias atuais, já
existe uma certa
distinção. Em 2007,
foi feita uma
pesquisa para
demonstrar o número
de seguidores de
cada religião, aqui
no Brasil.
No
percentual saíram os
dados para os
umbandistas e para
os espíritas,
separadamente,
deixando claramente
que Umbanda não é
Espiritismo.