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Correio Mediúnico
Ano 4 - N° 177 - 26 de Setembro de 2010
 

 

Louvado seja Deus

 Meimei


O velho André era um escravo resignado e so­fredor.

Certo dia, ele soube que Jesus nos ensinara a santificar o nome de Deus e prometeu a si mesmo jamais praticar o mal.

Se o feitor da fazenda o perseguia, André per­doava e dizia de todo o coração:

– Louvado seja Deus.

Se algum companheiro tentava-o a fugir das obrigações de cada dia, considerando as injustiças que os cercavam, ele dizia contar com a Bondade Divina, indicava o céu e repetia:

– Louvado seja Deus.

Quando veio a libertação dos cativos, o dono da fazenda chamou-o e disse-lhe que a pobreza e a doen­ça lhe batiam à porta e pediu-lhe que não o abando­nasse.

Todos os companheiros se ausentaram, em­briagados de alegria, mas André teve compaixão do senhor, agora humilhado, e permaneceu no serviço, imaginando que Deus estaria satisfeito com o seu procedimento.

O proprietário da terra, pouco a pouco, perdeu o que possuía, arruinado pela enfermidade, mas o generoso servidor cuidou dele, até à morte, afirman­do sempre:

– Louvado seja Deus.

André estava cansado e envelhecido, quando o antigo patrão faleceu. Quis trabalhar, mas o corpo encarquilhado curvava-se para o chão, com muitas dores.

Esmolou, então, com humildade e paciência e, de cada vez que recebia algum pão para saciar a fome ou algum trapo para cobrir o corpo, exclama­va alegremente:

– Louvado seja Deus.

Certa noite, muito so­zinho, com sede e febre, notou que alguém pene­trava em sua choça de pa­lha. Quem seria?

Em poucos instantes, um anjo erguia-se à fren­te dele.

Acanhado e aflito, quis falar alguma coisa, mas não pôde. O anjo, porém, sorrindo, abraçou-o e ex­clamou:

– André, o nome de Nosso Pai Celestial foi exaltado por seu coração e vim buscar você para que a sua voz possa louvá-lo agora no céu.

No dia seguinte, o corpo do velho escravo apa­receu morto na choupana, mas, sobre o teto rústico, as aves pousavam, cantando, e muita gente afirmou que os passarinhos pareciam repetir:

– Louvado seja Deus!

 

Do capítulo 9 do livro Pai Nosso, de Meimei, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita