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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 126 – 27 de Setembro de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1864

Allan Kardec 

(Parte 15)

Damos prosseguimento nesta edição ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1864. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 26 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. No tratamento da obsessão, a ação fluídica é fundamental?

Ela integra o que Kardec chama de uma tríplice ação: 1.) a ação fluídica, que liberta o perispírito do doente da pressão do Espírito malévolo. 2.) o ascendente exercido sobre este último pela autoridade que sobre ele dá a superioridade moral. 3.) a influência moralizadora dos conselhos que se lhe dão. A ação fluídica – afirma Kardec – é, no entanto, simples acessório das duas outras, porque, se chega momentaneamente a afastar o Espírito, nada o impede de voltar à carga. É a fazê-lo renunciar voluntariamente a seus maus propósitos que a gente se deve aplicar, moralizando-o. (Revue Spirite de 1864, pág. 230.)

B. Que oração foi recomendada por Kardec como a mais indicada para as preces da manhã e da noite?

O Codificador do Espiritismo recomendou a Oração dominical, como sendo a mais indicada para todos os dias, de manhã e de noite, desde que dita com inteligência, de coração, e não apenas com os lábios. Na sequência, ele sugeriu que uma vez por semana, por exemplo, no domingo, devia-se consagrar à prece um tempo mais longo, a isto acrescentando a leitura de algumas passagens do Evangelho e a de algumas boas instruções, ditadas pelos Espíritos, com o que nascia, no meio espírita, o chamado culto do Evangelho no lar. (Obra citada, pp. 234 a 236.)

C. Que fator facilita as tentações que sofremos dos maus Espíritos?

Esse fator é a imperfeição, que constitui uma porta aberta à influência deles. Kardec diz que tudo que poderíamos fazer para os afastar será inútil, se não lhes opusermos uma vontade inquebrantável no bem e uma renúncia absoluta ao mal. É, pois, contra nós mesmos que devemos dirigir nossos esforços e, então, os maus Espíritos afastar-se-ão naturalmente, porque é o mal que os atrai, enquanto o bem os repele. (Obra citada, pág. 239.)

Texto para leitura

174. O número de agosto começa noticiando a volta dos fenômenos de Morzine, objeto das edições de dezembro de 1862, janeiro, fevereiro, março e maio de 1863. Segundo a Revue, a epidemia demoníaca - denominação usada pelos jornais leigos -, que teve começo em 1857, reapareceu com nova intensidade. (PP. 225 a 228)

175. Tudo indica - diz Kardec - que os fenômenos de Morzine fossem causados pelos Espíritos e é por isso que os meios espirituais empregados pela Igreja resultaram ineficazes. Com efeito, atribuindo-os aos demônios, ela não buscava a sua melhora, mas apenas o afastamento deles através de signos, fórmulas e aparelhos de exorcismo, do que eles se riam, visto que é um fato comprovado pela experiência que tais recursos nenhum poder exercem sobre os Espíritos, ao passo que se têm visto os mais endurecidos e perversos ceder a uma pressão moral e voltar aos bons sentimentos. (PP. 229 e 230)

176. O Espiritismo, ao contrário, propõe que em tais casos o tratamento consista em uma tríplice ação: a ação fluídica, que liberta o perispírito do doente da pressão do Espírito malévolo; o ascendente exercido sobre este último pela autoridade que sobre ele dá a superioridade moral, e, por fim, a influência moralizadora dos conselhos que se lhe dão.  (P. 230)

177. A primeira - esclarece Kardec - é simples acessório das duas outras, porque, se momentaneamente chega a afastar o Espírito, nada o impede de voltar à carga. É a fazê-lo renunciar voluntariamente a seus maus propósitos que a gente se deve aplicar, moralizando-o. (P. 230)

178. Nos casos individuais isolados, os que se dedicam ao alívio dos aflitos geralmente são ajudados pela família e pela vizinhança, muitas vezes pelos próprios doentes, sobre cujo moral devem atuar por meio de palavras boas e encorajadoras, que os devem excitar à prece. Mas semelhantes curas não se obtêm instantaneamente. (P. 231)

179. Escrevendo sobre a prece, Kardec lembra que, segundo São Paulo, uma condição essencial da prece é ser inteligível. Observando que o mais perfeito modelo de concisão, no caso da prece, é a Oração dominical, o Codificador a recomenda como sendo a mais indicada para as preces da manhã e da noite, desde que dita com inteligência, de coração, e não com os lábios. (P. 234)

180. Uma vez por semana, por exemplo, no domingo, pode-se consagrar à prece um tempo mais longo, a isto acrescentando a leitura de algumas passagens do Evangelho e a de algumas boas instruções, ditadas pelos Espíritos. (P. 234)

181. Kardec esclarece que, conforme as circunstâncias e o tempo disponível, pode-se dizer a Oração dominical simples ou a desenvolvida, intercalada por comentários, conforme sugestão contida na Revue . (N.R.: A Oração dominical desenvolvida foi reproduzida na íntegra no cap. 28, item 3, d’O Evangelho segundo o Espiritismo.)  (PP. 234 a 240)

182. Num dos trechos da Oração desenvolvida, esta assinala que a justiça de Deus não falta a ninguém e que a prosperidade material do perverso é efêmera como a sua existência corpórea e terá terríveis retornos, ao passo que será eterna a alegria reservada àquele que sofre com resignação. (P. 238)

183. Na mesma prece, Kardec reconhece que cada uma de nossas infrações às leis de Deus é uma ofensa ao Pai e uma dívida contraída que, mais cedo ou mais tarde, teremos que resgatar. (P. 238)

184. Relativamente às tentações que sofremos dos maus Espíritos, Kardec diz na prece que cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles e que tudo que poderíamos fazer para os afastar será inútil, se não lhes opusermos uma vontade inquebrantável no bem e uma renúncia absoluta ao mal. É, pois, contra nós mesmos que devemos dirigir nossos esforços e, então, os maus Espíritos afastar-se-ão naturalmente, porque é o mal que os atrai, enquanto o bem os repele. (P. 239)

185. Examinando a questão da destruição dos aborígines do México, proposta por um confrade de Bordeaux, a Sociedade Espírita de Paris acusou no dia 8-7-1864 importante orientação assinada pelo Espírito de Erasto. (P. 241) (Continua no próximo número.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita