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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 125 - 20 de Setembro de 2009

CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

Crônicas da vida invisível (5)

Dr. Bezerra e o H1N1


Anteriormente já discorri sobre a atuação notável das falanges médicas da invisibilidade, com especial destaque às de André Luiz, dr. Bezerra de Menezes, a do Lar de Frei Luiz e a associada à Instituição Joanna de Ângelis - não necessariamente nesta ordem, pois que se revezam conforme o caso, fiéis, dedicadas quanto assíduas – afora as muitas outras, anônimas, que nos assistem da invisibilidade com os seus recursos depurados no socorro aos males da alma e do corpo.

 

De um prisma pessoal, sem mencionar a miríade de acontecimentos sublimes que vieram atestar esta realidade maravilhosa, o acontecido com meu pai há alguns anos foi digno de nota. Meu pai repentinamente se descobrira vitimado por um carcinoma estomacal que perigosamente já se acercava de seu ponto limítrofe. Quando afinal deu pela doença, recorrendo ao competente facultativo médico que envidara a cirurgia bem-sucedida a que se submetera, fora avisado sem meios termos de que, aguardasse apenas mais um mês, e talvez que o problema reverteria insolúvel. O que vem ao caso aqui, todavia, não é tanto a intervenção médica pronta e eficiente, se bem sejamos a esta equipe reencarnada eternamente gratos. O que nos interessa mais de perto na oportunidade deste artigo, para introdução devida daquilo a que se propõe, é a forma como meu pai, até então indiferente às realidades do Mundo Maior, passou, não de um ateísmo, mas de um estado de quase ceticismo para com tais Verdades, à condição de espírita convicto, depois de ter visualizado, surpreendentemente, ao lado de seu leito de hospital, em Aracaju, dois representantes da falange médica da Instituição Joanna de Ângelis.

 

Curado, ainda hoje não se cansa de repetir para todos a fascinante experiência direta com a qual tomara o primeiro contato com a espiritualidade. E agora, de meu lado, pretendo narrar-lhes sucintamente, para o que o espaço permite, a mais recente vivência, dentre tantas outras ouvidas ou vivenciadas pessoalmente, acontecida nos dias recentes, no decorrer do último mês e no meu âmbito familiar.

 

Nunca me esquecerei daquela manhã de sol balsâmico que procurava usufruir o mais possível, sentada numa das cadeiras de minha varanda. Mentalizava ardentemente as amorosas falanges médicas do espaço, desta vez rogando auxílio em benefício próprio. Não era para menos.

 

Uma semana difícil inteira já fora vencida em meio a preces em prol da minha filhinha, apontada pelo eminente pediatra de nosso conhecimento como sob suspeita do H1N1. Sem poder demonstrar o meu susto e agonia, dediquei-me aos cuidados, preces e aconselhamento seguro quanto competente do pediatra com infinito zelo, e não em vão! Porque vencido aquele período, o anjinho sob os meus zelos se viu francamente recuperada. Mas, de minha parte, sucumbia eu mesma, e de modo mais severo e sofrido, ao contágio da estranha moléstia que tanto desassossego vem desencadeando na humanidade durante os últimos meses!

 

Nova etapa sofrida. Intuitivamente cuidadosa de não dar voz nem extravasamento do que de fato acontecia diante das crianças, todavia, no universo íntimo, humana que sou, me pus a orar a Jesus e aos Seus prepostos, bradando veementemente em favor de um arremate a contento do inaudito drama. Presa, ora de uma dor de cabeça enlouquecedora que me fez baixar ao posto de saúde mais próximo para radiografias que me atestaram tomada de forte sinusite desencadeada pelo espectro gripal incomum, ora de um esmorecimento orgânico inédito a tudo vivido anteriormente, recorria às falanges médicas do espaço, que sabia sempre atentas e solícitas, alegando meus anseios de recuperação visando dar continuação àquilo a que me propus com prioridade na presente etapa corpórea, qual  orientar, quase que em situação de esteio em decorrência das particularidades de serviço do meu marido, os meus filhos; de amparar minha mãe, e de prosseguir no trabalho de divulgação das Verdades espirituais sob a égide de Jesus e amparo dos meus mentores. Não obstante reconhecesse soberana a Vontade do Altíssimo, cujas razões maiores para tudo nesta vida normalmente desconhecemos em sua plena significação, doíam-me as incertezas da hora que atravessava!

 

De fato, cortara definitivamente o hábito de assistir ao atualmente mórbido conteúdo do jornalismo televisivo, talvez que já sob a orientação segura dos amigos e familiares da invisibilidade atentos às necessidades de equilíbrio emocional e psicológico, base maior para qualquer cura do corpo. Distanciado o meu filho mais velho para a residência próxima de minha mãe, na tentativa de preservá-lo do contágio, dediquei-me intensa e aflitivamente às mentalizações e preces a Jesus, a par do tratamento clínico, rogando-Lhe a permissão para que os Seus prepostos acolhessem-me as súplicas de restabelecimento da saúde – para ainda desta vez comprovar não estar sozinha nos embates corpóreos, e que não nos falha, sempre que possível e que nos façamos merecedores, o devido concurso dos devotados agentes da invisibilidade!

 

Porque, e voltando ao introduzido no começo desta narrativa, olhos fechados, achando-me sob o sol cálido daquela manhã na nossa varanda, imersa em profundo estado de prece, de súbito descerra-se-me a visão espiritual, e surge-me, sob grata e indescritível emoção, vívido coração de coloração azul-rei intensa – entendido imediatamente como sinal claro de cura dispensada de forma amorosa, simbolizada pela Espiritualidade naquele gracioso formato!

 

Ato contínuo, o rosto inconfundível, de identificação inequívoca, do dr. Bezerra de Menezes – conhecido, reconhecido e admirado de todos os simpatizantes ou dos envolvidos nas lides espíritas – embora a atuação de suas falanges não se restrinja, de forma alguma, apenas a esses!

 

A partir disso, cura! Alívio e indizível estado de gratidão! E de robustecimento da Fé, da humildade, e da certeza de que, nos embates mais ríspidos da trajetória terrena, ninguém se acha deserdado dos recursos infinitos com que a Misericórdia de Jesus nos brinda durante os nossos rápidos dias de estada na face material terrena!

 

Eis aí, caros leitores, o nosso quinto Crônicas da Vida Invisível!



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita