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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 117 – 26 de Julho de 2009
 


O Remorso

Antero de Quental

 

Quando fugi da dor, fugindo ao mundo,

Divisei aos meus pés, de mim diante,

A medonha figura de gigante

Do Remorso, de olhar grave e profundo.

 

Era de ouvir-lhe o grito gemebundo,

Sua voz cavernosa e soluçante!...

Aproximei-me dele, suplicante,

Dizendo-lhe, cansado e moribundo:

 

— “Que fazes ao meu lado, corvo horrendo,

Se enlouqueci no meu degredo estranho,

Acordando-me em lágrimas, gemendo?”

 

Ele riu-se e clamou para meus ais:

“Companheiro na dor, eu te acompanho,

Nunca mais te abandono! Nunca mais!”

 

 

Nascido na ilha de São Miguel, nos Açores, em 1842, Antero de Quental desencarnou por meio do suicídio, em 1891. Foi um vulto eminente e destacado nas letras por­tuguesas, caracterizando-se por seu espírito filosófico. O soneto acima integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita