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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 110 - 7 de Junho de 2009

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 

A claridade que saiu
da sacola


Quero congratular-me com todos aqueles que ajudaram e estão ajudando os desabrigados em diversos estados do país devido às enchentes e desabamentos ocorridos, dando uma prova de solidariedade a inúmeras famílias que estão sofrendo.

No entanto, pensemos na possibilidade de sermos solidários sem que seja preciso a ocorrência de catástrofes para socorrer o próximo, ajudando materialmente as pessoas carentes com a doação de roupas, calçados, alimentos, medicamentos, auxílio para o aluguel etc. 

A propósito da prática da caridade e do desprendimento, é oportuno lembrar um apólogo de Rabindranath Tagore, renomado escritor indiano.

Conta ele que um lavrador, depois de colher trigo e guardá-lo em uma sacola, foi para casa. Na estrada, caminhando a pé, notou que vinha em sentido contrário uma carruagem rica revestida de estrelas. O lavrador, olhando a carruagem toda iluminada, viu-a parar bem junto dele. De seu interior saiu o Senhor do Mundo, a estender-lhe a mão pedindo esmolas.

O lavrador, mesmo espantado com o fato de o Senhor da Vida rogar auxílio a ele, um simples trabalhador rural, mergulhou a mão na sacola e entregou ao Divino Pedinte um pequeno grão de trigo. O Senhor agradeceu a esmola e partiu na sua carruagem. Mas, quando o lavrador tornou a si, espantado com tudo aquilo que acabava de acontecer, observou uma doce claridade sair da sacola poeirenta... O pequeno grão de trigo, doado ao Senhor, tornara à sacola transformado em pepita de ouro luminescente. Diante disso, o lavrador deslumbrado gritou: “Louco que fui! Por que não dei tudo o que tinha ao Soberano da Vida?”. 

Embora devamos fazer o bem sem esperar recompensa, muitas vezes nós nos negamos a dar ou damos pouco, esquecidos de que a abundância de Deus faz retornar a nós tudo o que damos de boa vontade, multiplicado em bênçãos.

Essa caridade material denomina-se beneficência, mas para não nos arrependermos mais tarde, como aquele lavrador, pergunto: quando estaremos dispostos a doar pelo menos o que nos sobra para os que precisam de ajuda?   


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita