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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 109 – 31 de Maio de 2009

CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Velas acesas
em busca do sol

 

 
Já nos foi dado presenciar a mesma reação várias vezes, originada de uma nuance inoportuna, sequer muito sutil – mas cuja nascente salta à vista de pessoas com sensibilidade espiritual mais apurada, e que ainda agora já exercitam, em grau satisfatório, a comunicação via linguagem do Espírito.

 

Quando conversamos com pessoas afeitas a visões da vida diversificadas, e mencionamos tudo de maravilhoso que vimos obtendo através das nossas descobertas na convivência com a Espiritualidade Superior, ouvimos logo o comentário – muita vez precipitado, que nos interrompe de abrupto o fio de raciocínio – típico de uma postura defensiva que, a nosso ver, não seria necessária no trato destes assuntos, por razões boas que explicaremos a seguir:

 

– "É, bem, cada um tem a sua verdade, não é isso mesmo? Esta é a sua. Mas quem vai saber o que de fato acontece, o que é real neste território?..." – seguido o argumento, às vezes, da alegação das supostas ou prováveis falhas no que foi exposto e noutras filosofias de vida, ou de um palavrório reflexivo que, a rigor, e no fim das contas, não deságua em nada construtivo, e, para sermos mais exatos, provoca em quem ouve, se for de constituição espiritual vulnerável, mais desesperança que outra coisa.

 

Amigos! Há verdades e Verdades. Isto, a princípio, pode soar ditatorial, mas no contexto não é! Exemplo: o sol existe, brilhando nos céus – a despeito de as pessoas com restrições visuais não poderem vê-lo, talvez se achando, a partir disso, com o direito de negar a sua existência. O ar existe, e o respiramos, a despeito de não podermos vê-lo. A eletricidade existe, e há alguns séculos seria razão de morte na fogueira, talvez, alegar-se a existência de um tipo de energia de molde a iluminar as casas sem a utilização tosca de archotes. E energias outras, sutis, existem, como gradativamente nos vem sendo provado, a despeito da nossa rude limitação sensorial para percebê-las.

 

Todos os exemplos anteriores se constituem em Verdades, com V maiúsculo, contra as quais argumentos em contrário se reverteriam inúteis, ou insensatos.

 

Mas Verdades outras há, de natureza ainda e apenas mal compreendida pela maior parte das pessoas, que, e, no entanto – como o ar e as energias sutis mencionadas acima –, não cairão na não existência somente porque a nossa ciência e humanidade, profundamente condicionadas por sentidos físicos limitados e recursos instrumentais e técnicos ainda insuficientes, as negam.

 A interdimensionalidade da Vida, nas suas infinitas manifestações, se acha entre estas Verdades – gradativamente sendo mais bem compreendida nesta época em que a Física nos desvenda mais um pouco, desbravando fronteiras estupendas no universo de atuação das partículas e energias. A partir do que, em se depreendendo uma realidade energética cujas sutilezas vão muito além daquilo que se concebia como o limiar final do universo tido como material e visível, toda uma dimensão nova de possibilidades se escancara ao nosso entendimento, maravilhado diante do que se pode admitir como a conciliação final entre o pensamento científico e aquilo que já nos foi de há muito descrito por aqueles indivíduos vindos ao mundo incumbidos da missão especial de, através da sua sensibilidade mais desenvolvida – nomeie-os paranormais, médiuns, ou videntes, não importa –, antecipar-nos como acontece a Vida nestas outras dimensões mais sutis, nas múltiplas paragens energéticas e camadas astralinas em torno do nosso planeta Terra!

 

Existem, de fato, verdades pequenas e sujeitas à ótica de cada um. Os indivíduos, segundo suas idiossincrasias, podem se afeiçoar a cada uma das modalidades da yoga, na busca de um reencontro pessoal; às artes marciais, à meditação, à mensagem rica de símbolos da Bíblia católica ou da Torá. O conforto que cada qual experimente em quaisquer caminhos eleitos e trilhados em benefício próprio, e sem prejuízo alheio, de modo algum poderá ser questionado – o que, e isto sim, desaguaria em tirania e despotismo! Mas de modo algum estas opções individualistas e obedientes à multiplicidade de condicionamentos culturais, familiares e sociais devem ofuscar as luzes daquelas outras Verdades maiores. Não podem! E aí há que se tomar ao pé da letra: Não podem ofuscar, ainda que o pretendessem! Por uma única razão: porque as Realidades do Universo, de fato, prescindem de idiossincrasias humanas e de suas tendências e opiniões, altamente determinadas por personalismos e graus evolutivos espirituais, meras peças do quebra-cabeças gigantesco de que se constitui a majestade indizível do Universo em nós, fora de nós, e do qual fazemos parte!

 

Ciúmes da Luz! Eis, portanto, e partindo dessas premissas, o que se sobressai, nítido, na intenção, ainda que inconsciente, dos que assim se posicionam!

 

Todos querem, destarte, estar com o lume da Verdade! Todavia, em si perdidos em muitas situações, sem ao menos e nalgum momento terem se detido a meditar mais lucidamente sobre a Vida, entram encarniçadamente em discussões de fundo meramente filosófico, mais mergulhados em dúvidas e em negação pura e simples do que em certezas, propriamente ditas. E, como no fundo sentem e sabem que ainda se acham perdidos na encruzilhada de seus próprios rumos, se empenham a, por força, vender a ideia reconfortadora para si mesmos de que todos assim se acham! E que a sua pretensa luz, assim, desta ótica, é a Luz final e verdadeira! Para todos! Para o Universo inteiro!

 

Mas não é: é tão e somente a sua pequena e transitória vela acesa, à qual se apegam por falta do Lume maior, mas cujo pavio, em se extinguindo, os lançará à necessidade de buscarem pela Fonte real da Luz – no lugar mais próximo, haverão de descobrir: em si mesmos!

 

E tão logo atinjam este grau de compreensão da Vida, simultaneamente, tudo o mais haverá de se revelar por si – como num passe de mágica!

 

Fiat Lux!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita