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Ano 2 - N° 83 - 23 de Novembro de 2008

 

Jesus, a violência e o
sermão profético

 
Os números que retratam o recrudescimento da violência no Brasil parecem indesmentíveis. E, fato curioso, os percentuais pertinentes à criminalidade se apresentam maiores, conforme as estatísticas oficiais, nos lugares em que teoricamente a pobreza e a carência material são menores.

Toda vez que esses dados vêm a público, o governo federal acena com um novo plano de segurança que, segundo a propaganda oficial, deverá reverter a situação, esperando com isso acalmar a população brasileira, que se encontra cansada de tanta violência, de tanta corrupção e de tantos desmandos em um país que costuma, com indisfarçado orgulho, dizer-se cristão.

Se estatísticas valem para alguma coisa, essa última divulgada pelo governo traz números sintomáticos.

Vejamos. Os que têm a mania de atribuir a violência apenas à carência material terão dificuldade para explicar por que o Maranhão e o Piauí, dois estados do Nordeste, ambos muito pobres, apresentam números mais civilizados e inferiores ao apurado no rico Rio Grande do Sul e no opulento Paraná.

Em verdade, como escreveu certa vez nossa confreira Jane Martins Vilela em artigo publicado no jornal O Imortal, violência sempre houve no mundo. Já esquecemos as duas Guerras Mundiais, a guerra do Vietnã, a guerra da Coréia e os conflitos da Bósnia e do Kosovo?

O mundo, obviamente, não está pior por causa desse ou daquele estado de beligerância. O mundo está, sim, embora de forma lenta, cada vez melhor, visto que o número dos que matam, dos que avançam sobre os cofres públicos, dos que não respeitam os direitos do próximo é infinitamente menor que o número dos que anseiam pela paz, dos que vivem às vezes miseravelmente com parcos salários e dos que, mesmo assim, respeitam o semelhante.

Como dizia J. Herculano Pires, a Terra não experimenta uma crise de involução, mas de revolução, crise por sinal prevista por Jesus no sermão profético, segundo o qual, antes da vitória final do Evangelho, que será um dia ensinado e praticado em todos os lugares, haveria guerras, tremores de terra e muita iniqüidade, mas isso não significa o fim do mundo, apenas o começo de uma nova era.

O estado caótico em que ainda nos encontramos, apesar do progresso registrado nos últimos tempos, mostra apenas que a Terra é um planeta ainda muito atrasado e longe desse estágio chamado Mundo de Regeneração, cujo advento para os próximos anos só é propagado pelas pessoas desinformadas que não vêem televisão nem lêem jornais.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita