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Para Chico Xavier, como para Emmanuel, o melhor remédio
era mesmo o
trabalho.
Em 1985, ele
escreveu 15 novos livros. A média anual de lançamentos crescia e
a simplicidade dos
textos também. Nada de romances históricos, ensaios científicos, tratados filosóficos
ou poemas elaborados. Coletâneas de entrevistas e de “mensagens
particulares" se misturavam a publicações leves como Humorismo e Vida,
recheado de
trovas singelas.
Augusto dos
Anjos dava passagem a poetas como Manoel Serrador:
Não te queixes nem reclames
Sorriso é paz no caminho
Quem se alegra segue em grupos
Quem chora fica sozinho.
Um certo Leandro Gomes de Barros assinava outras rimas:
O comboio para o além
passa por todo lugar
mas a morte não avisa
o dia em que vai chegar.
Do livro As vidas de Chico Xavier,
de Marcel Souto Maior.
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