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por Cláudio Bueno da Silva

 

Ter amigos melhora a autoestima    


Não é fácil encontrar amigos verdadeiros. Eles não são muito comuns em nossa vida, em nosso mundo de competição acirrada, onde os interesses individuais falam mais alto. Talvez, esse sentimento autêntico só se encontre mesmo entre pessoas virtuosas. Apesar disso, temos aprendido com o Espiritismo a ampliar e conservar nosso círculo de relacionamentos em bases leais e fraternas.

As amizades denotam sempre afinidades recíprocas. As semelhanças tendem a aproximar as pessoas, levando-as a nutrirem simpatia mútua.

A amizade é um sentimento de mão dupla. O bem que desejamos ao amigo é o mesmo bem que ele se dispõe a nos ofertar. Na amizade sincera essa troca é espontânea, não é forçada nem simulada.

Todos nós queremos e precisamos ter amigos. É uma necessidade humana que nos regula a autoestima e nos dá segurança emocional. A falta deles pode impressionar a alma a ponto de gerar sensação de inferioridade em relação aos outros.

A amizade dedicada inspira os amigos a elevadas aspirações, à realização construtiva no cumprimento dos deveres. Já o convívio entre almas egoístas e dissimuladas deturpa esse sentimento e o põe a serviço do erro, do mal.

Canções, poemas, apólogos, têm cantado o valor da amizade durável, como um bem a ser preservado e cultivado. A doutrina espírita ratifica essa visão e ensina que as relações sinceras estabelecidas aqui, livres de interesses menores, continuam mais fortalecidas do outro lado da vida.

Portanto, cuidemos em fazer amigos, estabelecendo com as pessoas relações sinceras e bem intencionadas.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita