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por Waldenir A. Cuin

 

Histórias reais: os espíritos nos acompanham


“Portanto, também nós, considerando que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas.”
 Paulo (Hebreus 12:1)


Maria Clara, voluntária em atividades assistenciais e de promoção humana, frequentadora assídua de um Centro Espírita, tem o hábito de fazer caminhada logo pela manhã, bem cedinho, junto com algumas companheiras.

Numa dessas manhãs, ao passar em frente a um bar, vislumbrou alguns irmãos consumindo bebida alcoólica. Penalizada, refletiu sobre os malefícios desse infeliz vicio, não só para os encarnados como também para os Espíritos que certamente estavam a envolvê-los no consumo da bebida.

Como cristã, silenciosamente, elevou o pensamento a Deus rogando por aqueles irmãos, pois era o que podia fazer naquele momento e seguiu sua caminhada. Seu dia transcorreu dentro da normalidade.

À noite, fazendo parte de um grupo mediúnico no Centro Espírita, ouviu de um Espírito comunicante, pela mediunidade de uma irmã, que ele estava feliz pelo acolhimento daquele momento e, para a surpresa da Maria Clara, estendia agradecimentos pela prece feita de manhã, pois que estava no citado bar e a força daquele pensamento caridoso o atraiu para socorro que agora recebia.

Um gesto de caridade em pensamento foi o suficiente para movimentar as forças da Providência Divina em favor do irmão necessitado.

Em outra oportunidade o senhor Pedro, também companheiro das lides espíritas e de assistência social, como voluntário, estava fazendo reparos no prédio do Centro Espírita. Já no final da tarde, tendo o compromisso, naquela noite, com o grupo mediúnico da Casa Espírita, encerrou suas atividades.

Tendo guardado as ferramentas usadas no trabalho, no silêncio daquele momento, em prece pediu a Jesus e aos benfeitores espirituais forças e disposição para as atividades mediúnicas que viriam horas mais tarde, posteriormente, dirigindo-se ao seu lar.

Sessão mediúnica iniciada, o primeiro Espírito a se comunicar afirmou que estava junto do senhor Pedro, à tarde, vendo-o trabalhar, pois que, passando pela rua, sentiu-se atraído para aquele local e quando ele fez a prece, amigos apareceram convidando-o para permanecer com eles, pois mais tarde poderia ser beneficiado, e era exatamente o que estava acontecendo.

A prece do senhor Pedro foi capaz de envolver aquele irmão necessitado em vibrações de carinho, sendo possível o amparo de que ele precisava, pois que estava caminhando sem direção.

Sebastião, também trabalhador da causa espírita e voluntário de atividades filantrópicas, teve sua família bastante atingida pelo Covid. Ele mesmo precisou de internação. Desencarnaram ao mesmo tempo seu cunhado e sobrinho, pai e filho.

Na sessão mediúnica em andamento, apresentou-se um Espírito em total desespero, não aceitando a desencarnação, pois ainda era muito jovem e, com a morte, deixará filhos pequenos.

Informou que perambulava sem destino, dentro das aflições que o torturavam, mas que na tarde daquele dia aproximou-se de seu tio Sebastião ao vê-lo fazendo a limpeza de uma área no fundo do Centro Espírita. Sentou-se em uma mureta e contemplava o tio a quem amava muito, quando benfeitores espirituais surgiram para socorrê-lo.

Muito emocionado, agradecia o Tio Sebastião, pois devido às vibrações equilibradas que emitia, mediante o trabalho voluntário, foi possível receber o socorro daquele momento.


*


Disse Paulo de Tarso que estamos cercados por uma multidão de testemunhas.

Ao nosso lado, pelas nossas ações e comportamentos atraímos a presença dos Espíritos e podemos socorrê-los.

O dia em que o ser humano tiver consciência da importância de manter pensamentos equilibrados e o valor inestimável da prece, benéficos infindos acontecerão em favor da humanidade.

Precisamos apenas de boa vontade para realizarmos prodígios no bem, onde estivermos.

Reflitamos.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita