Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Ensine seu filho a valorizar a honestidade


“Não basta fazer coisas boas. É preciso fazê-las bem.”
 Santo Agostinho


Os filhos aprendem com os exemplos. Como esperar que uma criança coma saudável se ela observa o pai de modo reiterado comendo frituras, salgadinhos? Ou como desejar que o filho ajude nas tarefas domésticas se os próprios pais não ligam muito para a organização da casa?

Sem esquecer que a educação não pode ser terceirizada, os pais são apoio e espelho para os filhos, sobretudo na infância…

Reforçar no cotidiano a importância da honestidade é algo essencial para a educação dos filhos. Base do caráter, a honestidade depende de exemplos variados, repetidos, para ser internalizada pela criança e, em consequência, guiar suas ações durante a sua vida.

No dia a dia há algumas atitudes que certamente vão favorecer as lições da honestidade:

A. Não mentir

Desde cedo ensine seu filho que mentir é errado. Incentive nele a percepção de que mentir implica iludir e enganar os outros e que isso não pode ser feito com uma boa consciência. Dizer a verdade é mais importante que proteger a si mesmo. Insista na relevância de ser amigo da verdade e não minta para o seu filho.

B. Não trapacear

Ensine seu filho a não trapacear, pois isso é um comportamento errado e um claro sinal de falta de honestidade. Quem trapaceia geralmente não confia nas próprias habilidades; é, portanto, um covarde. A única forma de ter êxito na vida, ser decente, é sendo honesto. Explique a ele que trapaceiro é um indivíduo que se utiliza de artifícios e estratégias desonestas para obter benefícios pessoais, muitas vezes prejudicando outras pessoas no processo. Ele age movido pelo desejo de obter vantagens e benefícios próprios, sem se importar com as consequências de suas ações. Bons livros ajudam a criança a reconhecer a figura do trapaceiro e aprender a rejeitá-lo.

C. Discernir entre o certo e o errado

Ajude seu filho a aprender a diferenciar o certo do errado. Não basta falar ao filho que devemos cumprimentar o vizinho, ele precisa ter clareza por que deve fazê-lo. Ou, por exemplo, explicar a ele por que é significativo repudiar o roubo e ser empático com o colega da escola. A criança precisa desenvolver, desde cedo, uma compreensão profunda sobre a moral e seus fundamentos. Essa compreensão a ajudará a desenvolver um código moral interno para conseguir bem agir e fazer escolhas que favorecem sua paz, bem-estar e alegria, tornando-se uma pessoa ética e decente no decorrer de sua vida.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita