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por José Lucas

 

Urgente: psiquiatras (espíritas)


A psiquiatria é a área da ciência médica que tenta ajudar quando aparecem transtornos de ordem mental, psíquica ou similares. Tem um trabalho notável, embora ainda esteja nos primeiros passos da assertividade científica. Vai tacteando, experimentando aqui e ali e, mesmo incipiente, se comparada com outras áreas da medicina, presta precioso auxílio à Humanidade. E se a psiquiatria estiver assente sob falsos paradigmas?

Factos são factos e, contra factos não há argumentos, diz o povo e com razão.

A psiquiatria, como ciência, faz uma abordagem do Homem, como um amontoado de células, que nasce, cresce e morre, acabando o seu ciclo de vida, em que a mente é uma secreção cerebral (!).

Esta perspectiva – materialista e ultrapassada – não vem ao encontro da necessidade do Homem.

A ciência espírita (Espiritismo) demonstrou à saciedade, em 1857, que o Homem é um Espírito, imortal, temporariamente num corpo de carne, com várias existências (reencarnações), até que, atingindo o estado de Espírito puro, já não precise mais de reencarnar, agindo como cocriador divino, nos mais altos planos da espiritualidade (in “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec).

As pesquisas espíritas têm sido repetidamente replicadas, ao longo do tempo, até aos dias de hoje, demonstrando a exactidão das pesquisas de Allan Kardec, que matou a morte, abrindo à Humanidade a Era da Espiritualidade.

Os mais esclarecidos sabem que, hoje em dia, novos paradigmas enterram de vez a visão materialista, como as Experiências de Quase-Morte (EQM’s), as Visões no Leito de Morte (VLM’s), as Experiências Fora do Corpo (EFC’s), a Reencarnação e a Mediunidade.

Sendo Espíritos imortais, temporariamente num corpo carnal, somos todos, sem excepção, portadores de um 6º sentido, Percepção Extra-Sensorial (PES ou ESP) ou ainda Mediunidade (capacidade de captar o mundo extrafísico, através do psiquismo).
Os médiuns, são aqueles que desabrocharam esta sua capacidade orgânica e que interagem, naturalmente, com o mundo espiritual (podem ser ateus, agnósticos, espíritas, católicos, etc., é apenas mais um sentido, orgânico).

Uma grande parte das pessoas tem esse 6º sentido adormecido (são aqueles que dizem que não sentem nada), como por exemplo um cego de nascença.

Outra (grande) parte da Humanidade, nomeadamente os nascidos perto do ano 2000, apresentam invariavelmente o desabrochar desta faculdade, o que faz com que cada vez mais tenhamos adolescentes, jovens e adultos recentes, com ataques de pânico, visões, ouvindo vozes, tendo sensações estranhas que, fazendo parte de um sentido espiritual, não é catalogado pelos psiquiatras e médicos como normal (por desconhecimento médico).

Quem tiver esse 6º sentido a desabrochar, precisa de orientação e apoio espiritual, gratuito, num centro espírita, aprendendo a lidar com essa nova faculdade que, as escolas materialistas não ensinam e, a medicina materialista não entende.

Luísa, 22 anos, com mediunidade a desabrochar, pediu-nos orientação, num centro espírita, aprendendo a lidar com a sua mediunidade com naturalidade.

Se fosse a um psiquiatra, que não conhecesse o Espiritismo e esta faculdade humana – a mediunidade – e dissesse que vê, ouve e sente presenças espirituais, ou era internada em psiquiatria ou vinha com uma receita de um antipsicótico. Aí, iria ficar doente, devido à toma desnecessária do medicamento, já que a mediunidade não é doença (logo não tem cura) tal como ver, ouvir, cheirar, tactear não são doenças e, nenhum médico tenta curar a pessoa por ter audição, por exemplo.

Maria, médica das Urgências no Hospital de Caldas da Rainha, há uns anos, disse-nos, durante um convívio, onde falávamos deste assunto, que “fazia falta ter espíritas nas urgências”, pois aparecem pessoas “estranhas” que, eles, médicos, não sabem o que têm. Dão-lhes uma injecção calmante e mandam a pessoa para casa, com o diagnóstico de ansiedade ou algo do foro nervoso. Nesse momento objectamos que os médicos é que precisam estudar Espiritismo, como uma cadeira do seu curso de medicina, para conhecerem o Homem, como ser holístico, e não como um mero aglomerado de células, com tempo determinado.

Se, neste momento, em Portugal, já existem, felizmente muitos médicos espíritas, associações de médicos espíritas, muitos psicólogos espíritas, no campo da psiquiatria encontramos poucos psiquiatras que conhecem o Espiritismo e que, inevitavelmente, não podem fazer um bom trabalho, tendo em conta o seu desconhecimento do ser humano, como um Espírito imortal que interage (mais intensamente) permanentemente com o psiquismo que o rodeia, com maior sensibilidade que os demais.

 

São inúmeros os cientistas que, no mundo, têm pesquisado a fundo, os paradigmas da espiritualidade acima referidos, todos eles concluindo o mesmo: somos um ser espiritual, temporariamente num corpo de carne.

Alexander Moreira – Almeida, médico, psiquiatra, professor universitário e cientista na área da espiritualidade e ciência, lançou recentemente um livro estonteante – “Ciência da Vida após a Morte” - para quem teima em ser materialista, onde, de forma sistematizada, científica, apresenta ao mundo a inevitabilidade comprovada: as EQM’s, as VLM’s, as EFC’s, a Reencarnação e a Mediunidade demonstram, sem qualquer margem para dúvida, que a vida continua após a morte do corpo físico, sendo possível, dentro de determinadas condições, as comunicações com esse seres que se encontram no mundo espiritual.

O mundo precisa, com carácter de urgência, de psiquiatras que estudem o Espiritismo, para melhor poderem combater o flagelo da depressão, da ansiedade, do pânico e até do suicídio.

O Espiritismo tem estado na primeira linha no apoio à Sociedade, nesta área, mas não pode desempenhar a tarefa que compete ao médico – tratar a saúde física, psíquica e mental / espiritual do Homem.

Nascer, morrer, renascer ainda, progredir sem cessar, tal é a Lei.

 

Bibliografia:
Kardec, Allan – 
O Livro dos Espíritos.

 

José Lucas reside em Óbidos, Portugal.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita