Cartas

Ano 17 - N° 860 - 4 de Fevereiro de 2024

De: Maria Ester Silva Rodrigues Caetano (Rio de Janeiro, RJ)

Quinta-feira, 25 de janeiro de 2024 às 18:16:22

Favor explicar sobre a enxaqueca segundo a visão espírita.

Agradeço antecipadamente.

Saúde e paz.

Maria Ester


Resposta do Editor
:

Pouco encontramos nas obras espíritas referências sobre a enxaqueca, que certamente deve ter causas orgânicas e, em alguns casos, causas espirituais.

Quando a causa é orgânica o tratamento geralmente produz o resultado esperado; mas existem pessoas que relatam lidar com enxaqueca que jamais desaparece.

Em artigo publicado em nossa Revista, dr. Nubor Orlando Facure, conhecido neurologista, escritor e ex-professor da Unicamp, menciona a enxaqueca ao tratar das chamadas doenças espirituais autoinduzidas.

Diz ele:

“Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume, entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. O Orai e Vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande.

São estes os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e o perispírito. É esta desarmonia que desencadeia as costumeiras sensações de mal-estar, de ‘estafa’ desproporcional, a fadiga sistemática, a dispneia suspirosa onde o ar parece sempre faltar, os músculos que doem e parecem não aguentar o corpo, a enxaqueca que o médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas outras manifestações tidas à conta de ‘doenças psicossomáticas’. São tantos a procurarem os médicos, mas muito poucos a se dedicarem a uma reflexão sobre os prejuízos de suas mesquinhas atitudes.” (Grifamos.)

Intitulado “Doenças espirituais” e publicado no dia 2 de janeiro de 2011, o artigo pode ser acessado e lido clicando-se neste LINK

 

De: Hélio de Almeida Ricardo (Botucatu, SP)

Quarta-feira, 31 de janeiro de 2024 às 11:36:35

Assunto: Como estudar, de forma sequencial, a doutrina espírita

Prezados, por gentileza, gostaria se possível de uma orientação sobre a sequência cronológica de publicações a partir das obras básicas de Kardec, dos principais autores e obras para poder fazer um estudo sequencial da doutrina.

Obrigado!

Hélio


Resposta do Editor
:

No estudo correto da doutrina espírita nem sempre a ordem cronológica é importante. Tanto isso é verdade que o próprio Allan Kardec sugeriu que a primeira obra de sua autoria a ser lida pelos neófitos deveria ser O que é o Espiritismo, livro publicado por ele bem depois da principal obra espírita, que é O Livro dos Espíritos.

Escreveu Kardec:

“Dissemos que o melhor meio de se esclarecerem sobre o Espiritismo é estudarem previamente a teoria; os fatos virão depois, naturalmente, e serão facilmente compreendidos, qualquer que seja a ordem em que as circunstâncias os façam vir. As nossas publicações são feitas no intuito de favorecer esse estudo; eis aqui a ordem que aconselhamos. A primeira leitura a fazer-se é a deste resumo, que apresenta o conjunto e os pontos mais salientes da ciência; com isso, pois, já se pode fazer dela uma ideia e ficar-se convencido de que, no fundo, existe algo de sério. Nesta rápida exposição esforçamo-nos por indicar os pontos sobre que particularmente se deve fixar a atenção do observador. A ignorância dos princípios fundamentais é a causa das falsas apreciações da maioria daqueles que querem julgar o que não compreendem, ou que se baseiam em ideias preconcebidas. Se desta leitura nascer o desejo de continuar, deve-se ler O Livro dos Espíritos, onde os princípios da doutrina estão completamente desenvolvidos; depois, O Livro dos Médiuns, para a parte experimental, destinado a servir de guia aos que desejarem operar por si mesmos, como aos que quiserem bem compreender os fenômenos. Vêm depois as diversas obras onde são desenvolvidas as aplicações e as consequências da doutrina, como: O Evangelho segundo o EspiritismoO Céu e o Inferno segundo o Espiritismo etc.” (Cf. O que é o Espiritismo - Capítulo I - Terceiro diálogo — O padre.)

A ordem dos estudos, depois de conhecermos bem todas as obras de Kardec, incluindo aí a coleção da Revista Espírita de 1858 a 1869, varia conforme os gostos pessoais. Mas uma coisa é sabida, e ninguém certamente discorda: a importância dos chamados clássicos do Espiritismo, entre os quais o estudioso espírita não pode ignorar os livros de Léon Denis, Gabriel Delanne, Ernesto Bozzano, Camille Flammarion, Frederic Myers e Oliver Lodge, entre outros.

Entre os autores brasileiros, a lista é grande, mas dela não podem faltar os livros de Cairbar Schutel, Bezerra de Menezes, Carlos Imbassahy, José Herculano Pires, Deolindo Amorim, Hermínio C. Miranda, Jorge Andréa, Nubor Orlando Facure, Eurípedes Kühl e Vinícius, entre muitos outros.

É claro que dispomos no idioma português de uma extensa literatura espírita fruto da mediunidade de Chico Xavier, Divaldo Franco, Yvonne A. Pereira, Zilda Gama, Célia Xavier Camargo e muitos outros médiuns, graças aos quais dispomos de obras de leitura obrigatória assinadas por Emmanuel, Joanna de Ângelis, Humberto de Campos, Bezerra de Menezes, Auta de Souza, Meimei, Scheilla, André Luiz, Manoel P. de Miranda, Charles, Amélia Rodrigues, Hilário Silva e muitos outros.

 

De: Federação Espírita do Paraná (Curitiba, PR)

Quarta-feira, 31 de janeiro de 2024 às 16:12

Assunto: 26ª Conferência Estadual Espírita

A 26ª Conferência Estadual Espírita acontece entre os dias 8 a 10 de março de 2024, no Centro de Eventos Positivo, no Barigui, em Curitiba/PR. O evento, que tem como tema “O Evangelho segundo o Espiritismo – 160 anos Iluminando caminhos, Despertando consciências”, reúne conferencistas de renome.

A abertura será na sexta-feira (8), às 19h30, com conferência do orador espírita Divaldo Pereira Franco (BA). No sábado (9) e domingo (10) haverá seminários e palestras pelos conferencistas Alberto Almeida (PA), Alessandro Viana Vieira de Paula (SP), Artur Valadares (SP), Divaldo Pereira Franco (BA), Jorge Godinho Barreto Nery (DF) e Sandra Borba Pereira (RN).

Mais informações: telefone (41) 3223-6174 ou momento@momento.com.br

Federação Espírita do Paraná 

 

De: Cláudio Fajardo de Castro (Belo Horizonte, MG)

Quinta-feira, 25 de janeiro de 2024 às 12:14

Assunto: Estudando o Gênesis com Honório Abreu

Queridos amigos,

Disponibilizamos links referentes aos áudios das reuniões de nosso saudoso Honório Abreu com estudos sobre o livro Gênesis.

A lista que contém os links pode ser vista clicando neste LINK

Liberei o acesso no meu Google Drive, se alguém tiver problemas para acessar favor me contactar pelos e-mails: 
espiritismoeevangelho@outlook.com 
e/ou 
fajardo1960@gmail.com

Saudações.

Cláudio Fajardo

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Terça-feira, 30 de janeiro de 2024 às 08:28

Assunto: O acaso na vida do escritor Viriato Correia

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que esteja!

No livro Escritores e fantasmas, o autor Jorge Rizzini traz diversas histórias que levaram personagens da literatura mundial a se curvarem diante da constatação da existência dos espíritos e da vida após a morte.

O jornalista e escritor maranhense Viriato Correia (1884-1967), por exemplo, era dono de uma inteligência e versatilidade que o fizeram uma personalidade de destaque, na política e na literatura, levando-o a ser inclusive membro da Academia Brasileira de Letras, em 1938.

Leia agora: www.bit.ly/ViriatoCorreia

Um abraço,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 30 de janeiro de 2024 às 20:22

Assunto: O nascer do Sol e a presença de Deus

Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: Jornal no facebook

Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas, como esta divulgada no site do Momento Espírita:

“Após a sessão matinal de orações, o noviço perguntou ao abade:

Todas essas orações que o senhor nos ensina fazem com que Deus se aproxime de nós?

Vou responder a você com outra pergunta. - Disse o abade. Todas essas orações que você reza irão fazer o sol nascer amanhã?

Claro que não! O sol nasce porque obedece a uma lei universal!

Então esta é a resposta à sua pergunta. Deus está perto de nós, independente das preces que fazemos.

O noviço revoltou-se: O senhor quer dizer que nossas orações são inúteis?!

Absolutamente. - Respondeu, com serenidade, o abade. - Se você não acordar cedo, nunca conseguirá ver o sol nascendo. Se você não orar, embora Deus esteja sempre por perto, você nunca conseguirá notar Sua presença.

* * *

Que bela lição encontramos aqui. Não oramos para que Deus esteja próximo e nos ouça. Oramos para criar uma ponte entre nós e o Criador de tudo e de todos. Em verdade somos nós que precisamos nos aproximar dEle, assim como das coisas do Espírito, dos verdadeiros tesouros do Universo.

Somos nós que esquecemos da Providência Divina, de nossos protetores. Eles jamais se afastam de nós. Somos nós que, ao fecharmos os olhos e ouvidos da alma, nos afastamos de seus conselhos, de suas inspirações, de seu amparo. A oração é a higiene do Espírito. Uma comunicação saudável da criatura com seu Criador.

Precisamos adquirir esse hábito, mantendo-nos constantemente em contato com o Alto, tornando-nos assim mais fortes e mais preparados para enfrentar os reveses da vida, e as vicissitudes que se apresentarem.

A oração é um diálogo de coração com coração, em que abrimos os salões de nossa alma para receber a visita de nossos amigos, daqueles que, de outras esferas, velam por nossas vidas. Não nos preocupemos com a beleza dos dizeres, e sim com a sinceridade e a pureza de seu conteúdo. Quando houver mais sentimento, mais honestidade em nossas palavras, mais fortes serão os raios invisíveis que nossa oração emitirá em direção ao firmamento divino.

Vale lembrar a lição do abade ao noviço: Se você não acordar cedo, nunca conseguirá ver o sol nascendo. Se você não orar, embora Deus esteja sempre por perto, você nunca conseguirá notar Sua presença.

* * *

A seara exuberante de grãos e de frutos se distende ante as suas necessidades. Contudo, para que dela se aproveite, você terá que cozer os grãos e preparar as polpas, a fim de utilizá-los devidamente. A chuva benfazeja se derrama sobre larga faixa terrestre, trazendo o amparo dos céus à fertilidade do chão e à manutenção das fontes. Mas, se você pretende dela valer-se, é preciso construir a calha conveniente ou providenciar o pote que a possa recolher.

Pensando desse modo, vemos que as bênçãos do Criador, sob forma de energias balsâmicas e equilibradas, se espalham sobre todas as Suas criaturas. Porém, para que você possa ser dulcificado por essa benesse, torna-se necessário unir-se, em sintonia feliz, a essas faixas de luz. E a prece propicia esse diálogo, essa união.” (Redação do Momento Espírita.)

Saudações.

Jornal Mundo Maior 

 


 
Para escrever à direção da revista 
clique aqui
 


   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita