Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Criança também pode aprender a cuidar…


“Só a educação liberta.”
 Epicteto


O meninozinho queria proteger o cachorrinho, um filhote abandonado que se machucou na rua, e num dia de chuva forte.

O pai atento, e para a alegria do filho, recolheu no apartamento a criatura ferida e que parecia tão desprotegida. Pai e filho, no mesmo dia, levaram o animalzinho frágil à veterinária do gato da avó Maria e, por dias, seguiram à risca as instruções da médica especialista em animais domésticos e outras criaturas da nossa fauna conhecida.

O pai, acostumado com bichos desde pequeno, incentivou o meninozinho a ser um tutor responsável, lembrando diariamente a necessidade da troca da água, pondo-o de vigília enquanto ele próprio lavava as vasilhas, ajeitava a quantidade correta de ração, arrumada a casinha na varanda, e isso para permitir uma boa ventilação, dado o calor típico do início do ano. Era animador ver o dia a dia do cachorrinho, cada vez mais saudável e decidido.

Ter um cão em casa é decisão de grande responsabilidade. E o pai queria que o meninozinho aprendesse, e desde pequeno, que conviver com um bicho diariamente implica dedicação, atenção e envolvimento. Ao atender às necessidades básicas, garantir cuidados com a saúde e proporcionar um ambiente enriquecedor, todos aqueles que cuidam do cãozinho criarão as condições ideais para o bem-estar do amigo canino, sempre tão afetuoso e leal. Ou seja, com amor e atenção adequados, a criança, supervisionada por um adulto (o pai e/ou a mãe), e seu animalzinho de estimação podem desfrutar de uma relação saudável e feliz e que a marcará vida afora de forma afetiva, pedagógica e positiva.

 

Notinha

Cuide de seu animal de estimação com muito amor, sem esquecer que ele também pode adoecer, sentir frio, sede. Esteja atento às suas necessidades e estimule seu filho a cuidar dele com carinho e atenção.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita