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por José Reis Chaves

 

Cada homem morre uma vez só


A interpretação simples, sem uma reflexão mais atenta, desse texto bíblico de Hebreus 9:27 pelos contrários à reencarnação: “O homem morre uma vez só”, é uma meia verdade, pois deixa dúvida em seu sentido, já que a definição correta de homem é de um espírito humano encarnado em um corpo também humano, e tal texto pode ser interpretado erroneamente como se houvesse uma única vida para o espírito encarnar-se aqui na Terra. Daí ser um texto tão falado pelos adversários do fenômeno da reencarnação. Porém, a opção da tradução que fizemos é corretíssima, claríssima e sem prejuízo dos afeiçoados das várias vidas terrenas sucessivas do espírito, conforme outras passagens bíblicas conhecidas e divulgadas por vários sábios renomados da alta hierarquia eclesiástica da Igreja Católica de várias épocas da História do Cristianismo.

De fato, todo ser vivo morre uma vez só, se é que morreu mesmo, pois, como ocorre com a EQM (Experiência de quase morte) que apresenta sintomas de morte, mas não é ainda a morte propriamente dita, que só acontece quando o chamado cordão de prata é rompido, o qual liga o corpo ao corpo astral de que falam a Bíblia (Eclesiastes 12: 6) e a ciência dos chacras.

Como se vê, a verdade do texto, título desta matéria: “Cada homem morre uma vez só”, conforme Hebreus 9:27, deixa a sua verdade verdadeira clara e de acordo com o fenômeno da reencarnação aceito hoje por 75% da população mundial, independente de religião e até dos que não têm nenhuma religião, mas são espiritualistas e não materialistas. E um detalhe, a comprovação científica das várias vidas terrenas do espírito por vários segmentos da Ciência, frequentemente, leva o indivíduo à busca de uma religião, enquanto que a negação delas afasta muitas pessoas para as religiões que aceitam a reencarnação, no que pesam muito as religiões orientais.

Isso leva à grande verdade milenar da frase latina dos romanos antigos: “Lux ex Oriente” (“A Lux vem do Oriente”). E diríamos que, inclusive, a luz solar que, também, nos mantém vivos. Tinham uma certa razão os mitraístas que criam no Sol como sendo Deus. E podemos dizer que a nossa vida é criação de Deus que usou o Sol para nos criar e para nos manter vivos. E uma curiosidade: A mitra que os bispos usam na cabeça nas cerimônias religiosas e que parece um peixe com a boca aberta para o alto têm o sentido esotérico interessante para receberem a luz solar. E, antigamente, o papa usava a tiara ou mitra tríplice. Isso quer dizer, sem dúvida, que as mitras têm um importante significado místico oculto, relacionado com Deus e a energia solar. Creio que a abordagem do título desta coluna tem um significado mais fácil de ser entendido do que esse das mitras...


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita