Cartas

Ano 17 - N° 852 - 3 de Dezembro de 2023

De: Elane Laudares (Vespasiano, MG)

Sábado, 25 de novembro de 2023 às 20:49:57

Como um espírito que desencarna ainda criança se apresenta em uma reunião mediúnica?

Elane


Resposta do Editor
:

O Espírito que animou uma criança desencarnada ainda na infância pode apresentar-se, conforme o caso, como adulto ou como criança e, como tal, comunicar-se.

É que muitos Espíritos conservam no plano espiritual a forma infantil, fato mencionado por diversos autores, como Cairbar Schutel (A Vida no Outro Mundo, págs. 93 a 100), Irmão Jacob (Voltei), André Luiz (Entre a Terra e o Céu, cap. X, págs. 64 e 65) e o próprio Codificador do Espiritismo (Revista Espírita de 1859, Edicel, pág. 236).

Outros, ao desencarnarem, retomam de imediato sua personalidade de adulto. É isso que em muitas ocasiões acontece. É o caso, por exemplo, do Espírito que já alcançou elevada classe evolutiva e, portanto, é capaz de manter o comando mental de si mesmo. Espíritos assim têm o poder de facilmente desprender-se das imposições da forma, superando as dificuldades da desencarnação prematura.

Para a grande maioria das crianças desencarnadas o caminho não é, porém, o mesmo, como podemos ler no cap. X do livro Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, psicografado pelo médium Chico Xavier.

O assunto já foi examinado nesta revista na edição 262, de 27/5/2012, que vale a pena ler. Para acessar a matéria, clique aqui

 

De: Rodrigo Rito (Rio de Janeiro, RJ)

Quarta-feira, 29 de novembro de 2023 às 21:57:33

Boa noite!

Podemos sair do mundo de provas e expiações e voltar para o mundo primitivo?

Obs: Tenho o entendimento que como missão sim, podemos citar Jesus.

Rodrigo


Resposta do Editor
:

Não apenas a título de missão, mas também a título expiatório, podemos sim reencarnar em um mundo inferior à Terra, tal como, segundo Emmanuel, ocorreu com a chamada raça adâmica. O fato é mencionado no livro A Caminho da Luz, psicografado por Chico Xavier.

Relegar Espíritos para mundos inferiores àquele a que se encontram vinculados é uma hipótese mencionada por Kardec em duas obras, como o leitor pode conferir à vista dos textos abaixo:

“5. Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a perfeição. Quando, em um mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta, passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros Espíritos. São outras tantas estações, em cada uma das quais se lhes deparam elementos de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram. É-lhes uma recompensa ascenderem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo o prolongarem a sua permanência em um mundo desgraçado, ou serem relegados para outro ainda mais infeliz do que aquele a que se veem impedidos de voltar quando se obstinaram no mal.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, item 5.)

“45. A raça adâmica apresenta todos os caracteres de uma raça proscrita. Os Espíritos que a integram foram exilados para a Terra, já povoada, mas de homens primitivos, imersos na ignorância, que aqueles tiveram por missão fazer progredir, levando-lhes as luzes de uma inteligência desenvolvida. Não é esse, com efeito, o papel que essa raça há desempenhado até hoje? Sua superioridade intelectual prova que o mundo donde vieram os Espíritos que a compõem era mais adiantado do que a Terra. Havendo entrado esse mundo numa nova fase de progresso e não tendo tais Espíritos querido, pela sua obstinação, colocar-se à altura desse progresso, lá estariam deslocados e constituiriam um obstáculo à marcha providencial das coisas. Foram, em consequência, desterrados de lá e substituídos por outros que isso mereceram.” (A Gênese, cap. XI, item 45.) (Negritamos)

 

De: Dâmocles Aurélio da Silva Aurélio (Jaboatão dos Guararapes, PE)

Sábado, 25 de novembro de 2023 às 11:55

Prezados amigos da revista “O Consolador”, bom dia.

A presente remessa do nosso simples jornalzinho – Lampadário Espírita - não é como desejo de vê-lo citado e publicado no vosso honroso jornal, mas está sendo um desejo antigo e agora creio que chegou o momento de ele aparecer no  vosso O Consolador. Se for possível, que seja em "A pedido", cartas dos leitores, isso dará uma ideia do jornal.

Grato pela atenção,

Dâmocles Aurélio


Resposta do Editor
:

Agradecemos a gentileza do nosso colega Dâmocles, que é o responsável, como secretário do Conselho Editorial, pelas publicações do mensário Lampadário Espírita. Fundado em 2006, o jornal pode ser baixado e lido acessando-se o website do periódico, no qual todas as edições, desde a inicial até este momento, estão disponíveis gratuitamente a quem se interessar em desfrutar de excelente leitura. Para acessar o website, clique neste link

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Terça-feira, 28 de novembro de 2023 às 08:33

Assunto: Louise Labé, 300 anos depois

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim!

Em 1858, depois de já haver lançado a primeira edição de “O livro dos espíritos”, Allan Kardec começou a publicar a Revista Espírita. Em edições mensais, além de artigos e correspondências, trazia uma seção de conversas com os espíritos de todos os graus de evolução.

Uma delas ocorreu com Louise Charly, a consagrada Louise Labé ou simplesmente A Bela Cordoeira, apelido que ganhou depois de haver-se casado com Ennemond Perrin, um rico fabricante de cordas da França.

Louise não somente esclarece Kardec sobre alguns assuntos relacionados a lembranças do passado, como dita, um dia depois da evocação, a mensagem que ele tanto desejava: www.bit.ly/LouiseCharlyLabe

A leitura é imperdível!

Até a próxima,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno 

 

De: Expedita Ávila (Brasília, DF)

Domingo, 26 de novembro de 2023 às 20:32:58

Assunto: Evolução do princípio inteligente

Gostei muito do artigo Evolução do princípio inteligente, em duas publicações sequenciadas. Adoraria assinar a revista.

Desejo a todos os trabalhadores da revista muito sucesso na divulgação de nossa linda Doutrina Espírita. O mundo será outro quando o Espiritismo estiver mais divulgado.

Saúde a todos, paz, alegria de viver e gratidão a Deus!

Muito obrigada,

Expedita


Resposta do Editor
:

Agradecemos as palavras da estimada leitora. Informamos, porém, que nossa revista não possui formato impresso e não adota o sistema de assinatura. O acesso a ela é livre e gratuito, mas, para lê-la, é indispensável acessar nosso site: www.oconsolador.com 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 28 de novembro de 2023 às 20:29

Assunto: A dor e a imperfeição.

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior - eis o link - e leia mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“O ditado popular diz que Quem com ferro fere, com ferro será ferido. Sem levar para a tradução literal, entendamos que isso significa que não podemos fugir dos efeitos dos atos que praticamos. É impossível semear dores e desgraças na vida do próximo e não responder por isso. A implacável resposta, às vezes, vem rápida. De outras, demora um pouco.

Como a justiça humana é falha, inúmeros criminosos terminam seus dias na Terra, ricos e em liberdade. Porém, a justiça divina é perfeita e se baseia em leis naturais. Cedo ou tarde, a criatura vivencia a experiência necessária ao enfrentamento das consequências de seus atos. Doenças, miséria, inibições e bloqueios podem ser o resultado de equívocos do passado.

Existem, no entanto, grandes almas que nascem na Terra para exemplificar as mais sublimes virtudes. Renúncia, paciência, pureza, amor desinteressado, tudo isso habitualmente, figura na programação de vida de um Espírito elevado. São criaturas sublimes, cujo lar verdadeiro não é este planeta.

Elas vêm para cá exclusivamente no cumprimento de missões. Consequentemente, embora tenham a consciência tranquila, partilham das misérias humanas à exaustão. Não estão reparando equívocos do passado, mas dando exemplo de como o homem deve portar-se em face das tribulações. Por amor, vivem uma realidade distinta da que merecem.

Para todos nós, Espíritos medianos, nem sempre a dor que nos chega significa reparação de algo errado que tenhamos feito, em algum momento. Certo que nossos erros e vícios geram sofrimento. Contudo, importante tenhamos em conta que a dor é consequência da nossa imperfeição.

Vejamos como geramos, para nós, certos sofrimentos, pelos defeitos de que ainda somos portadores.

Se alimentamos o ciúme, ele nos impede que possamos viver em paz.

A ganância não nos permite sermos felizes com o que temos.

A avareza é um tormento.

O ódio nos impede agir de forma racional e semeia desgraças.

De outro lado, o homem rude e indiferente necessita de dores para desenvolver a sensibilidade.

Quem observa a dor alheia sem sentir compaixão precisa passar por experiência semelhante.

Dessa maneira, se não somos uma alma missionária, plena de virtudes, acreditemos que a dor que nos alcança tem um propósito. Ela é um convite para que melhoremos nossa performance como seres humanos. Por enquanto, nos visitam doenças, envelhecimento, ausência de seres queridos, desemprego, morte.

O único modo de sairmos dessa faixa de dores é aperfeiçoarmos o próprio ser. Isso importa em, gradualmente, domarmos as paixões inferiores e deixarmos os vícios para trás. Enamorarmo-nos das virtudes, elevar nossos gostos e hábitos. Tornarmo-nos uma pessoa amorosa, leal, trabalhadora. Deslocar o foco de nossa atenção. Não pensar apenas em nosso bem-estar, mas investir tempo e esforço para fazer feliz o próximo.

Assim agindo, gradualmente, as pequenas coisas deixarão de nos infelicitar. Ocupados em promover o bem, seremos por ele promovidos a faixas superiores da existência. E, finalmente, viveremos felizes e em paz!

É um longo caminho. Comecemos hoje.” (Redação do Momento Espírita)

Saudações,

Jornal Mundo Maior 

 

De: Julia T. (São Paulo, SP)

Terça-feira, 28 de novembro de 2023 às 22:38:44

Assunto: Especial 505 - Microcefalia e aborto: a ligação do Espírito (Parte 1)

Gostei deste texto. Mas no capítulo "Microcefalia e aborto provocado pela mãe", na parte "Sentimento de abandono e carência afetiva são comuns em crianças, jovens e até em adultos que sofreram este tipo de influência materna", creio que o certo seria crianças, ADOLESCENTES e adultos, não jovens, porque os adultos também são jovens. Já adolescente é algo mais específico.

Fora esse detalhe, eu gostei deste texto.

Julia 

 


 
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