Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Chico Xavier esclareceu uma questão sobre a desencarnação de pessoas enfermas, isto é, se essas pessoas continuam enfermas após o desencarne, mesmo que sejam espíritos iluminados. Ou cada caso é um caso?

Ele respondeu dizendo que quando contrariamos as Leis Universais, inscritas em nossa consciência e que se baseiam no Evangelho de amor do Cristo, adquirimos débitos que se refletem na vestimenta do espírito, isto é, o perispírito. A estadia na carne propicia que o perispírito transmita ao corpo físico esses reflexos negativos, o que implica uma depuração do ser. Porém, quando a pessoa vivencia esse processo com uma mentalidade negativa de revolta, de pessimismo, sem procurar a renovação diária para o bem e sem procurar beneficiar aos demais, ela impede esse processo de depuração. É como se fôssemos passar por uma cirurgia e fizéssemos o contrário de todas as recomendações necessárias.

Assim, nesses casos, a enfermidade não propiciou significativa renovação íntima diante da vida, não ocorreu uma modificação interior, ou seja, do padrão mental desse espírito. Ele não soube passar pelo sofrimento. Logo, como não houve a mudança, depois da morte ele continuará plasmando no perispírito o que cultivou em sua mente durante a vida – permanecerá enfermo. Com os espíritos que, independente das circunstâncias, vivenciaram o Evangelho do Cristo, o processo é completamente diferente.

 

Do livro Plantão de respostas, de Chico Xavier e Emmanuel – Pinga-fogo II.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita