Cartas

Ano 17 - N° 820 - 23 de Abril de 2023

De: Gilda Meireles de Mello (São Leopoldo, RS)

Quinta-feira, 20 de abril de 2023 às 3:14:36

I - Dentro do trabalho espiritual, as imagens, sons e sensações chegam de modo mental, mais ligadas à área de fragilidades na saúde. Devo falar ou não o que vejo em relação aos órgãos afetados? Esta sensação, quase sempre, é anterior à doença ou a pessoa desconhece.

II - Durante o trabalho mediúnico e muitas vezes fora dele, ao olhar o chacra frontal da pessoa, vejo-sinto o que ela está sentindo, física ou mentalmente. Assim como sei se uma pessoa está mentindo. De que modo, de forma ética, deve ser repassada esta captação? Ou deve ser encaminhada a situação mentalmente sem comunicá-la a ninguém?

III - Sonhar-desdobrar com uma pessoa específica, encarnada, estando próxima ou distante sem nenhum contato visual por anos, conversar, trabalhar espiritualmente com ela, aprender muito, sentir afeto, lembrar de tudo ao despertar, é obsessão ou ligação mental real?

IV - Dentro do trabalho espiritual, tenho um freio verbal, fazendo com que somente consiga comunicar o que intuo, pressinto e sinto através da escrita fácil, rápida, com letra diferente da minha, às vezes. Como saber se as mensagens, quase que poéticas, são da minha mente ou transmitidas por bons Espíritos?

Gilda


Resposta do Editor
:

Não existe uma resposta padrão que possa atender à expectativa da leitora que nos propõe as questões expostas por ela. O bom senso nos indica, contudo, que não devemos, sem uma razão especial, dizer às pessoas tudo aquilo que, por via mediúnica, vemos ou sentimos. Há informações advindas do plano espiritual que podemos utilizar – por exemplo, na aplicação do passe ou no atendimento fraterno – sem necessariamente especificar pormenores para os quais o ouvinte pode não estar preparado.

Quanto à questão pertinente ao tópico III, acreditamos que se trata de encontro real com determinada pessoa, esteja ela encarnada ou desencarnada, fato comum quando nos desdobramos durante o sono corpóreo e que nenhuma relação tem com obsessão.

A dúvida expressa no tópico IV, que é bastante comum, sobretudo por parte dos médiuns iniciantes, será superada com o tempo, os estudos e as experiências na prática mediúnica. Quanto às obras que tratam de questões dessa natureza e muitas outras relacionadas com o trabalho mediúnico, indicamos à leitora que leia com atenção:  

a) QUALIDADE NA PRÁTICA MEDIÚNICA - Projeto Manoel Philomeno de Miranda, publicado pela Livraria Espírita Alvorada Editora, obra em que na 2ª Parte, questões 55 e 56, Divaldo Franco responde objetivamente ao que a leitora nos pergunta.

b) DIRETRIZES DE SEGURANÇA - Um diálogo em torno das múltiplas questões da mediunidade, autoria de Divaldo Franco e J. Raul Teixeira, publicado pela Editora Fráter Livros Espíritas Ltda., obra em que na 1ª Parte, questão 5, o assunto é examinado. 

 

De: Antonius (Belo Horizonte, MG)

Segunda-feira, 17 de abril de 2023 às 19:49:57

Boa noite!

Parabéns triplo a toda a equipe pelo aniversário da "EVOC", nascida em 18/04/13, pela revista "O Consolador", fundada em abril de 2007, conforme divulgado em "A EVOC comemora, depois de amanhã, 10 anos", e também para celebração do "Dia Nacional do Espiritismo"!

É admirável a quantidade e a qualidade do conteúdo que vocês compartilham semanalmente!

Como forma de agradecimento e singela homenagem por todo o empenho de vocês, envio uma música vibrando para que vocês continuem, por muitos anos, nas "Bênçãos do Serviço", com esse desapego de disponibilizar gratuitamente os resultados de seus esforços, dedicando-se a contribuir com os objetivos do nosso Mestre Jesus!

Para ouvi-la, clique aqui

Um abraço fraterno!

Antonius

Jardinagem do Bem - Músicas espíritas 

 

De: Ricardo Baesso de Oliveira (Juiz de Fora, MG)

Domingo, 16 de abril de 2023 às 6:01:22

Nas últimas décadas, tem-se observado no movimento espírita uma tendência, não hegemônica, mas importante, que propõe revisões em alguns conceitos espíritas bem estabelecidos, como por exemplo, o aborto, o suicídio, a eutanásia, o determinismo da morte, a programação reencarnatória de fatos de notória importância na vida das pessoas etc.
Qualquer atitude de fechamento ou obstrução sistemática a ideias novas é equivocada em si mesmo. Qualquer tema, em qualquer tempo, pode ser motivo de reflexões e mudanças (se for o caso). O caráter progressivo da doutrina espírita foi fortemente estabelecido por Kardec.
O que precisa ser pensado, no entanto, é a respeito da base doutrinária dos pensamentos renovadores que são propostos. Nossos argumentos encontram na vasta obra de Kardec algum tipo de respaldo? E nas obras subsidiárias valoradas pela maioria dos espíritas encontra, porventura, apoio? O papel humano no desenvolvimento dos princípios espíritas não pode ser desconsiderado, mas é necessário lembrar, com Kardec, que a verdadeira doutrina espírita está no ensino que os Espíritos deram.

Ricardo Baesso 

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Sexta-feira, 14 de abril de 2023 às 08:02

Assunto: Inteligência artificial simula mensagens mediúnicas

Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que sim!

Acabamos de lançar a nova edição do jornal Correio Fraterno.

A matéria especial desta vez é sobre Inteligência Artificial. O economista e professor da Unicamp, Marco Milani, relata a experiência que realizou com o ChatGPT, aplicativo que utiliza a inteligência artificial para elaborar textos e simular conversas com acentuado grau de precisão.

Leia agora: www.bit.ly

Ele alerta para o cuidado e a necessidade cada vez maior de se estudar as obras de Allan Kardec para adoção de critérios corretos para se analisar conteúdos relacionados ao espiritismo, como a mensagem que o aplicativo simulou com base em sua solicitação:

“Minha querida alma:

Venho através destas palavras transmitir a você uma mensagem de paz e luz. Sei que você está passando por momentos de dificuldade, mas saiba que você não está sozinho...”

Boa leitura e até a próxima!

Um abraço,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 18 de abril de 2023 às 21:04

Assunto: Eles, os outros

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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“No ano de 1945, o escritor francês Jean-Paul Sartre apresentou ao mundo uma peça de teatro intitulada: Entre quatro paredes. Nela, duas mulheres e um homem se encontram no inferno, condenados a permanecer para sempre juntos, ali, entre quatro paredes, numa convivência sem fim. Tornou-se célebre a frase dita por uma das personagens: O inferno são os outros!

Ao trazer a curiosa expressão, a peça nos oferece a reflexão de que o outro, em verdade, é fundamental para o conhecimento de nós mesmos. Parafraseando o autor, se o inferno são os outros, o caminho de um futuro céu, de um futuro mundo melhor, também será alcançado através da presença e participação do outro. Sim, são os outros, nossos irmãos de caminho, que se transformam diariamente em nosso caminho para o alto.

Vejamos, em primeiro lugar, entendendo a questão proposta por Sartre, que é na convivência contínua que nos descobrimos.

Por que trazemos a impressão de que conviver não é fácil? Naturalmente porque nós não somos fáceis. Lembremos: nós somos o outro do nosso próximo. O convívio necessário, proposto pelas leis divinas, faz com que compreendamos uns aos outros e, ao mesmo tempo, nós mesmos.

Haverá momentos em que o outro será espelho. Uma imagem daquilo que não temos coragem ou condições de enxergar em nós. Haverá outras instâncias em que o outro será instrumento de desenvolvimento de nossas virtudes. Por exemplo: como cultivar paciência e tolerância sem ter quem tolerar? Como conquistar a importante virtude da indulgência sem ter que aprender a olhar o outro com mais amorosidade?

O desenvolvimento da maioria das nossas virtudes passa, necessariamente, pelo convívio, passa pela presença do próximo em nossas vidas.

Agora, pensemos num aspecto que, por vezes, escapa ainda de nossa visão tão negativa das coisas: é através dos outros que, em muitas situações, a bondade do Criador consegue nos encontrar. Nesse caso, o outro se torna instrumento da Bondade Divina que nos alcança.

Quantas vezes fomos salvos por um amigo, por um familiar, ou mesmo por um completo desconhecido, que possuía em mãos a resposta para o que precisávamos? Quantas vezes, quando caídos, fomos erguidos pela bondade de alguém? Quantas vezes fomos detidos, à beira do abismo da desesperança, pelo outro, que chegou no momento preciso?

Dessa forma, eles, os outros, são nossa estrada para a felicidade.

A Lei Divina, na Voz do Grande Mestre, é muito clara ao nos propor: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Dentro do plano de evolução de cada um de nós existem três grandes personagens: nós, Deus e o próximo. Por isso, os que nos dedicamos ao próximo somos, naturalmente, mais felizes, nos sentimos mais completos.

Em contrapartida, aqueles que apenas esperamos do outro, esperamos ser servidos e atendidos em nossas necessidades, ainda nos encontramos perdidos nas malhas da carência e da decepção.

Reflitamos por fim: como anda nossa relação com os outros?” (Redação do Momento Espírita.)

Jornal Mundo Maior 

 


 
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