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por Martha Triandafelides Capelotto

 

As Leis Morais e o Progresso


Todos nós, em qualquer posição, tenhamos ou não crenças religiosas, atenderemos de alguma forma, as Leis Morais.

Dentre elas, citamos a Lei de Adoração, a Lei do Trabalho, a Lei de Reprodução, a Lei de Conservação, a Lei de Destruição, a Lei da Sociedade, a Lei do Progresso, a Lei de Igualdade, a Lei de Liberdade e a Lei de Justiça, de Amor e Caridade, para atingirmos, um dia, a Perfeição Moral.

Para que todas elas sejam observadas e praticadas na sua essência há necessidade de um processo evolucional das criaturas, que permitirá o desenvolvimento de suas potencialidades, que se desabrocham de maneira lenta e gradativa, mas, contínua e progressiva.

Do ponto de vista social, o progresso, segundo o filósofo Leon Denis, “É a caminhada para um estado de coisas cada vez mais de acordo com a Justiça e a Razão; é a aplicação, no seio das sociedades humanas, das leis, dos princípios suscetíveis de realizarem nelas a maior soma de ordem, de bem-estar, de liberdade, de fraternidade, de aproximá-las o mais possível do estado de perfeição. Eis o que é o progresso!”

Porém, se o homem é um ser progressista, antes de tudo é livre, livre e responsável por seus atos, significando dizer que sua elevação e melhora depende exclusivamente dele próprio. Costumamos dizer e ouvir que somos os artífices do nosso destino.

Verdade, somos os construtores de nossas vidas e por mais que enfrentemos os desafios do viver, sempre e sempre, as escolhas serão nossas. E o progresso de cada um está exatamente nas escolhas que fazemos.

Assim, como o movimento do oceano, com seus fluxos e refluxos, suas marés baixas e altas, o enfrentamento diário das vicissitudes da vida, das estradas desiguais, muitas vezes, permeadas de quedas e ascensões, vamos deixando nossas marcas, a cada passo.

E desse modo, perpassando nossos olhos na História da Humanidade podemos comparar as várias fases que já enfrentamos, com momentos de luzes, como por exemplo, a antiga Grécia e Roma, e a tenebrosa escuridão da Idade Média, cheia de sombra e corrupção.

Os dias atuais dão-nos o exato sentido dessas oscilações entre o bem e o mal; a dignidade extrema de alguns, e a improbidade e o desvario de outros.

A vida isolada é a vida egoísta, a vida selvagem; a vida em comum é vida moral, que faz nascer o direito e o dever, a única para o qual o homem foi criado, na qual pode desenvolver suas faculdades e descobrir as leis de justiça que regem as sociedades e os mundos.

Desse modo, tenhamos a certeza de que tudo caminha para dias melhores, mesmo quando tudo parece regido pelo caos, alimentado pela corrupção, pela crueldade, pelo egoísmo feroz. Ao lado dessas mazelas, milhares de seres já conquistaram virtudes que servirão de exemplo para serem implantadas no nosso orbe, em definitivo, a solidariedade, a fraternidade, a igualdade que obedece ao nível evolutivo de cada um, já que esta, a igualdade, não existe e nem existirá em termos absolutos.

Jesus está no leme desse imenso barco chamado Planeta Terra.

Confiemos e façamos a nossa parte. 


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita