Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Dra. Marlene Nobre nos conta um episódio da vida do Chico Xavier em que ele esteve adoentado e o intitula de “enfermeira invisível”. Poucos dias após o abalo orgânico sofrido, Chico Xavier descreve, em carta à Dra. Marlene, a fase de lenta convalescença a que se submete e cujo trecho reproduzimos:

– Estou melhorando, mas lentamente. Ainda não posso permanecer em reuniões públicas senão de 4 horas da tarde às 9h30 da noite. Devo usar vários medicamentos com muita pontualidade e não consigo fazer muito esforço ou algum esforço maior. Sem atender a esses requisitos do corpo físico, a dor aparece, à feição de alguém que veio morar comigo, por dentro do peito, e, então, essa dor é uma espécie de enfermeira invisível que me obriga a deitar-me. Mas estou observando a mim mesmo com muito otimismo e paz e creio que, com os medicamentos em pauta e com as inevitáveis reduções de trabalho, ainda poderei usar minha máquina física da atualidade, se Jesus permitir, por muito tempo.

Chico diz sentir que sua mediunidade parece estar melhor afinada após a fase aguda da enfermidade, e revela:

– Neste ano completo os 50 janeiros de mediunidade e tendo passado por outros 40 em atividade profissional, não posso ser ingrato para com o corpo que me serve de moradia há 66 anos. Louvado seja Deus! Tudo está seguindo da melhor maneira possível. E eu, continuando sem a dor que é semelhante a uma campainha no tórax, tudo vai bem. Não tenho dúvidas quanto ao processo anginoso ou à «insuficiência coronariana” de que sou portador, mas estou, graças a Deus, em paz e com muita alegria.

 

Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.
 


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita