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por Nilton Moreira

 

Depende de nós


Queremos um ano novo ano de fato? Os que olham para trás e constatam que o ano passado foi bom, certamente dizem que se 2023 for igual está beleza. Mas para quem sente que o ano que acabou foi ruim, certamente quer um ano diferente e que seja melhor.

O ciclo na natureza é sempre o mesmo, sol, chuva, dia, noite, as quatro estações que possibilitam folhas caírem e florescerem belas flores. Apenas os homens é que mudam em suas atitudes e decisões, na maioria das vezes ferindo a Lei Divina.

Mas o ano acabou e com ele tudo passa ser história, e cada um de nós tem a sua que gerará consequências para este ano, que poderemos resgatar e reparar dependendo da gravidade do comprometimento, pois existem situações que praticamos que só poderão ser resgatadas em vidas futuras.

Deus nos possibilita sempre oportunidade de reparação de nossos equívocos cometidos, e ao final de ano sempre fazemos a chamada avaliação de onde erramos.

Em anos anteriores traçamos alguns planos e metas a serem atingidas. Dissemos as prioridades a serem alcançadas. Será que conseguimos no ano que se encerrou? Será que nossa idealização não foi pesada demais para cumprirmos?

Resta agora consertar tudo e, ao iniciarmos este ano, revermos objetivos! Quem sabe paremos um pouquinho para pensar no que queremos alcançar em 2023! Mas não pensemos em utopias. Sejamos razoáveis conosco!

Quem sabe formalizemos três metas a serem atingidas! Não muito difíceis, pois senão acontece como em anos anteriores. Vamos idealizar apenas três racionalmente, principalmente aquelas que possamos realmente cumprir.

Poderiam entre uma das três metas estar a que Jesus fala sobre o jejum! É, amigos, jejuar nosso orgulho, nossa impaciência, nossa intolerância, ódio, preconceito, nossa inveja, e quem sabe a maledicência! Esse, o jejum verdadeiro.

Se de fato formos melhores do que fomos no ano terminado, e se conseguirmos ao longo do tempo evoluir moralmente, concretizando extirpar de nosso íntimo conceitos que não nos fazem falta e só atrasam nossa caminhada, estaremos sem dúvida indo na direção do Pai, além do que estaremos atraindo para junto de nós mensageiros do Mestre que nos ajudarão a concretizar objetivos que nos ensejarão sucesso.

Se conseguirmos, poderemos dizer certamente que o ano é novo. Depende de nós.   


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita