Cartas

Ano 16 - N° 802 - 11 de Dezembro de 2022

De: Paulo Mauricio Faria da Silva  (Rio de Janeiro, RJ)

Sexta-feira, 2 de dezembro de 2022 às 11:20:44

Bom dia.
Nos meus estudos da doutrina, surgiram algumas dúvidas. Aprendi, li, que assim que é gerado um embrião, um espírito já se vê ligado a esse embrião.

O mesmo se dá em fertilizações in vitro, ou seja, em laboratório?
E no caso dos embriões congelados? O espírito permanece até a transferência para o útero materno? Em caso de "descarte" do embrião, o que acontece com o espírito que ali estava ligado?

Fico agradecido, desde já, por sua paciência.

Atenciosamente e abraços fraternos.

Paulo Mauricio


Resposta do Editor:

No meio espírita há três correntes de pensamento acerca do tema embriões congelados, mas é preciso que entendamos que se trata de opiniões pessoais, porque na Doutrina Espírita o assunto obviamente não foi examinado. Não há, pois, uma posição doutrinária sobre a matéria.

Uma corrente entende que há Espíritos ligados aos embriões desde a fusão entre os gametas masculino e feminino, interpretando literalmente a questão 344 de "O Livro dos Espíritos".

Outra corrente entende que pode haver, ou não, Espíritos ligados aos embriões desde a fusão, baseando-se nos casos em que pode ocorrer gravidez sem Espírito, assunto tratado na questão 356 de "O Livro dos Espíritos". Nas gestações sem Espírito, como sabemos, o feto nasce morto.

Uma terceira corrente entende que nos casos de fertilização in vitro a ligação do Espírito reencarnante se faz no momento da implantação do embrião no útero, um pensamento lógico e que não contraria, segundo os partidários dessa corrente, o ensinamento espírita contido na questão 344, acima citada.

Publicamos em nossa revista vários artigos a respeito do tema, como estes adiante citados cuja leitura recomendamos aos interessados:

1- Células-tronco embrionárias: Há Espíritos nesses embriões congelados?  - EDUARDO AUGUSTO LOURENÇO - clique aqui-1

2- Células-tronco embrionárias para transplantes, uma bênção – JORGE HESSEN - clique aqui-2

3- Constituição da vida sem intercurso sexual – AMERICO DOMINGOS NUNES FILHO - clique aqui-3

 

De: Antonius (Belo Horizonte, MG)

Sábado, 3 de dezembro de 2022 às 18:55:07

Boa noite!

Gratidão pelas reflexões do artigo "Alma gêmea e reencarnação: dois arrazoados". Que consigamos alcançar o almejado esclarecimento sem fomentarmos as críticas destrutivas!

"[...] longe de repelir as objeções e os questionamentos, nós os solicitamos, contanto que não sejam ociosos, nem nos façam perder o tempo com futilidades, pois que representam um meio de nos esclarecermos.

É a isso que chamamos polêmica útil, e o será sempre quando ocorrer entre pessoas sérias que se respeitem bastante para não se afastarem das conveniências. Podemos pensar de modo diverso sem, por isso, deixar de nos estimarmos". (Revista Espírita - Novembro de 1858 - Polêmica espírita)

Antonius
Jardinagem do Bem - Música espírita
 

 

De: Gebaldo José de Sousa (Goiânia, GO)

Sábado, 3 de dezembro de 2022 às 20:39:26

Prezado amigo:

Favor repassar ao confrade Rodinei Moura o comentário de amigo árabe, sobre tatuagens: "... É como riscar uma Ferrari."

Por preconceito, não aprecio tatuagens, sobretudo aquelas que se espalham por todo o corpo. Há quem as faça até nos olhos (?!!!).

Gebaldo 

 

De: Valderêdo Borba de Sousa (João Pessoa, PB)

Domingo, 4 de dezembro de 2022 às 7:15:52

Fiquei muito emocionado com a publicação das Domingueiras, em especial essa em que agradeci pelos 72 anos vividos neste Planeta Azul.

Gratidão pelo seu coração generoso e por sua preciosa vida e amizade.

Deus nos abençoe.

Valderêdo 

 

De: IEEAK - Instituto de Estudos Espíritas "Allan Kardec" (Mirassol, SP)

Domingo, 4 de dezembro de 2022 às 19:00

Assunto: Gazeta IEEAK de dezembro de 2022

Amigo(a)s da lide Espírita...

Anexo, nosso Informativo Espírita Mensal, ref. DEZ.22, para

nossas reflexões a respeito...

Favor repassá-lo aos teus contatos, para que consigamos

divulgar nossa belíssima Doutrina Espírita...

A Gazeta IEEAK pode ser acessada e lida por meio do nosso Blog. Para acessar, clique aqui

Abraços fraternos,

Sérgio Bernardi

IEEAK - Instituto de Estudos Espíritas "Allan Kardec"

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 6 de dezembro de 2022 às 21:09

Assunto: O homem rico

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São mensagens como esta:

“Era um rico fazendeiro. Enriquecera repentinamente, graças a uma herança de parente afastado que morrera, sem deixar outros herdeiros.

Tão logo tomou posse da imensa propriedade, mostrou-se arrogante e orgulhoso. Sabia somente exigir. As palavras Por favor e Obrigado jamais chegavam aos seus lábios.

Eram somente ordens grosseiras, mandos e desmandos. Se um empregado cometia uma pequena falha, era tratado com muita grosseria.

Se alguma enfermidade tomava conta de um deles, logo tratava de o mandar embora da fazenda. Às vezes, nem lhe pagava todos os direitos trabalhistas.

Ele se considerava o rei daquele local. Ninguém tinha maior poder que ele. Era exigente no cardápio das refeições e se o alimento estivesse com menos sal, ou quente demais, ou não tão gostoso como esperava, coitada da cozinheira.

Ouvia, durante horas, os seus gritos e ameaças. É claro que, com tal atitude, ele não tinha amigos. Os serviçais permaneciam ao seu lado muito mais pela necessidade de emprego do que por qualquer outro motivo.

Certo dia, em que estava deitado em sua rede, debaixo das árvores, tomando delicioso refresco, ouviu os gritos de uma mulher que suplicava ajuda.

O filho de três anos caíra em um buraco. Para retirá-lo seria necessário um carro de tração para descer um homem aos poucos e o retirar de lá. Ele possuía o carro. Talvez pudesse emprestá-lo e também dois empregados para ajudá-la a salvar o filho.

O homem se enraiveceu. Quem era aquela mulher que invadia a sua propriedade daquele jeito? O que é que ele tinha a ver com o problema dela? O filho era dela. Ela que resolvesse a situação. E a expulsou de suas terras.

Passados uns dias, ele amanheceu doente. Naturalmente, alimentando tanta raiva, se intoxicara. Amanheceu inchado. Não podia andar, nem se mexer. Mal falava porque a língua inchara demais.

Foram chamados médicos que cobraram uma fortuna, lhe deram muitos remédios e não conseguiram curá-lo.

Um dia, em que as dores mais o atormentavam, ele ordenou ao seu servidor particular que procurasse alguém que o curasse.

O bom criado saiu e voltou hora depois com uma mulher, que logo começou a tratá-lo.

Iniciou orando ao lado do seu leito. Durante dias, serviu-lhe a alimentação, e lhe tratou a febre.

Usava de carinho para lhe dar o banho, colocava almofadas para que tivesse reduzido o desconforto. Esmerava-se no atendimento.

Quando ele se queixava de dores, ela fazia compressas e orava. Acarinhava-o e lhe falava da igualdade entre os homens. Ricos e pobres, bons e maus, bonitos e feios, perfeitos e deficientes.

Aos poucos, ele foi se sentindo tocado por aquela mulher, por aquelas palavras e, um dia, lhe perguntou, já bem melhorado seu estado de saúde:

Quem é você, afinal?

Não me reconhece? Ela perguntou.

Só então o rico fazendeiro percebeu que a sua benfeitora era aquela mulher que o procurara para que ele lhe salvasse o filho.

*   *   *

Não desprezemos a ninguém porque, em síntese, o Divino Pai nos colocou no mundo, como filhos Seus, para que nos auxiliemos mutuamente.

Deus materializa o Seu auxílio através dos braços e mãos dos homens. E fala do Seu amor pela boca dos que servem a seus irmãos, sem considerar cor da pele, posição social, raça ou crença religiosa.” (Redação do Momento Espírita)

Editor do Jornal Mundo Maior 

 


 
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