Haveria incredulidade absoluta?

Como informa um dos maiores instrutores do Século 20, por meio da psicografia confiável de Francisco Cândido Xavier:

“O ateísmo ou a incredulidade absoluta não existem, a não ser no jogo de palavras dos cérebros desesperados, nas teorias do mundo, porque, no íntimo, todos os Espíritos se identificam com a ideia de Deus e da sobrevivência do Ser, que lhes é inata. Essa ideia superior pairará acima de todos os negativismos e sairá vitoriosa de todos os decretos de força que se organizem nos Estados terrenos, porque constitui a luz da vida e a mais preciosa esperança das Almas”. (Vide: “O Consolador” – Emmanuel - 1940 - FEB)

Que pode, referida e tão iluminada instrução, ser incrementada por pelo menos três tópicos:

1- Ateísmo ou Incredulidade absoluta não existe! O que implica no fato de que Deus, ou, o Criador da Vida e da Realidade Incontestável do Mundo e do Universo, bem como de Suas Leis, e, pois, de suas mais distintas criaturas, que dito Ser-Supremo, no ato da Criação, não nos ausentaria de Sua Marca Indelével, registrada que está em nossa Consciência, da qual não temos como fugir ou como dela nos ausentar;

2- O que significa dizer, pois, que o Ateísmo, ou, dita Incredulidade do Homem, não passa de fuga da realidade incontestável do Criador, de Suas Leis Universais, sendo tais Físicas, Biológicas, Astronômicas, e, pois, Matemáticas, e, mais ainda: Leis Conscienciais que implicam naquela Ideia do Criador, negando-o, pois, quem quer que se creia acima d’Ele, por sua própria desordem psíquica, sua rebeldia, seu orgulho e vaidade; e pois:

3- Que tais elementos, Ateus ou Incrédulos, de nossa sociedade, tendem a desaparecer na medida em que se eduquem ao plano do Evangelho ou do Espiritismo que lhe completa como promessa do mesmo Cristo, porém, adaptado e desenvolvido ao plano de uma nova Inteligência, ou, dir-se-ia, de uma Inteligência-Moral, ou, Consciencial, mais esclarecida, e, não tão-só pela Ciência mundana, mas pela Ciência Completa, ou, Completável, do Espiritismo como “Ciência do Infinito”.

Esta, pois, que abrange Ciência, Filosofia e Moralidade Cristã em constante desenvolvimento e aprofundamento de suas Leis: eternas e imutáveis, em face do constante crescimento de seus profitentes: do átomo ao Homem que se dirigem, ambos - bem como tudo o mais da natureza terrena e universal -, ao Arcanjo; e, dantes ainda que o referido átomo, onde, e quando, fomos gerados pela vontade da Lei, do Criador!

Assim, pois, tais elementos “incrédulos” da mundanidade terrenal, tais elementos, pela Lei que é Deus, e, pois, por sublimação e evolução de suas ideias, acatarão os fatos de sua vaidade e do seu orgulho, se adaptando, pois, à nova realidade de suas vidas pela Humildade e pela Ordem Psíquica de suas ideias, únicas capazes de se alavancar Sua Intimidade Espirítica ou Consciencial.

Pois, como dizia Jesus:

“Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha Voz, e haverá um só rebanho e um só pastor”. (João 10-16).